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03 de julho de 2025- Visualizações: 4920
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1 em cada 10 adultos com menos de 55 anos no mundo deixou sua religião de infância
Budistas e cristãos são os grupos religiosos com as maiores parcelas de pessoas tornando-se religiosamente não afiliadas
Por Ultimatoonline
Um novo estudo do Pew Research Center sobre mudanças religiosas globais divulgou recentemente que entre 2010 e 2020 cerca de 10% de adultos com menos de 55 anos no mundo deixaram a religião em que foram criados na infância – seja para aderir a uma religião diferente ou para identificar-se como sem religião.
Para esse estudo, foram usados quase três mil censos e pesquisas de 117 países e territórios que cobrem 92% da população mundial. E, considerando que é mais comum que a mudança religiosa aconteça entre jovens adultos, a análise se concentrou nos entrevistados com idades entre 18 e 54 anos.
A análise considerou a mudança religiosa para cristãos, muçulmanos, budistas, hindus e os religiosamente não afiliados - pessoas que dizem que são ateístas, agnósticas ou “nada em particular” em resposta a uma pergunta do Pew Research Center sobre identidade religiosa. Também inclui pessoas que escolhem a opção “Sem religião” ou “Nenhuma” em outras pesquisas e censos nacionais.
Os cristãos continuam sendo o maior grupo religioso do mundo. Mas não acompanharam o crescimento da população global de 2010 a 2020. O número de cristãos aumentou em 122 milhões, chegando a 2,3 bilhões. No entanto, como parte da população mundial, os cristãos caíram 1,8 ponto percentual, para 28,8%.
Globalmente, 91% dos adultos com idades entre 18 e 54 anos dizem que ainda pertencem à religião – ou não-religião – em que foram criados variando entre os grupos religiosos:
• Hindus e muçulmanos têm as maiores taxas de retenção, com 99% cada. Apenas 1% dos jovens de 18 a 54 anos que foram criados hindus ou muçulmanos mudaram dos grupos.
• Cristãos – o maior grupo religioso do mundo – são menos propensos a manter sua religião.
• Budistas têm as menores taxas de retenção: menos de oito em cada dez adultos que foram criados como budistas (78%) mantiveram sua religião.
A maioria das mudanças religiosas em todo o mundo é a desfiliação – pessoas deixando a religião de infância e não se identificando mais com nenhuma outra.
Budistas e cristãos são os grupos religiosos com as maiores parcelas de pessoas tornando-se religiosamente não afiliadas. Por exemplo, 19% dos adultos que foram criados budistas não se identificam mais com nenhuma religião.
Em contraste, é mais comum que as pessoas que foram criadas hindus e muçulmanas se juntem a uma religião diferente do que se identificar sem religião.
Entre os adultos que foram criados sem religião, 7% deles adotaram uma religião.

Em todo o mundo, a mudança religiosa é mais comum em lugares que pontuam mais alto no índice de desenvolvimento humano (IDH) das Nações Unidas, que mede a expectativa média de vida, os níveis de educação e a renda per capita. Em 51 lugares com pontuações de IDH de 0,8 ou mais – considerada uma pontuação “alta” – uma média de 18% dos jovens de 18 a 54 anos mudaram de religião.
Em países com baixos índices de IDH, por outro lado, a mudança de religiões é rara. Nos 16 países com IDH abaixo de 0,55, considerada uma pontuação “baixa”, uma média de 3% dos jovens de 18 a 54 anos deixou sua religião de infância.
No entanto, o desenvolvimento econômico não se alinha perfeitamente com as taxas de mudança religiosa, já que vários países em toda a gama de pontuações do IDH têm baixas taxas de mudança. Isso inclui muitos países de maioria muçulmana e a maioria budista da Tailândia e Camboja.
Em alguns países com baixas taxas de mudança religiosa, as leis constrangem os cidadãos à não mudança de religião. Por exemplo, Argélia, Brunei, Egito e Malásia têm leis que penalizam os cidadãos por deixarem o Islã por uma religião diferente. Muitos estados indianos também têm leis anti-conversão.
Fonte: Globally, 1 in 10 adults under 55 have left their childhood religion. Pew Research Center.
Imagem: Unsplash.
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Muito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
É disso que trata a edição 414 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Cristianismo Antigo Para Tempos Novos, de Paul Freston
» Budismo, de David Burnett
» Uma Nova Introdução ao Islã, de Daniel Brown
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Um novo estudo do Pew Research Center sobre mudanças religiosas globais divulgou recentemente que entre 2010 e 2020 cerca de 10% de adultos com menos de 55 anos no mundo deixaram a religião em que foram criados na infância – seja para aderir a uma religião diferente ou para identificar-se como sem religião.Para esse estudo, foram usados quase três mil censos e pesquisas de 117 países e territórios que cobrem 92% da população mundial. E, considerando que é mais comum que a mudança religiosa aconteça entre jovens adultos, a análise se concentrou nos entrevistados com idades entre 18 e 54 anos.
A análise considerou a mudança religiosa para cristãos, muçulmanos, budistas, hindus e os religiosamente não afiliados - pessoas que dizem que são ateístas, agnósticas ou “nada em particular” em resposta a uma pergunta do Pew Research Center sobre identidade religiosa. Também inclui pessoas que escolhem a opção “Sem religião” ou “Nenhuma” em outras pesquisas e censos nacionais.
Os cristãos continuam sendo o maior grupo religioso do mundo. Mas não acompanharam o crescimento da população global de 2010 a 2020. O número de cristãos aumentou em 122 milhões, chegando a 2,3 bilhões. No entanto, como parte da população mundial, os cristãos caíram 1,8 ponto percentual, para 28,8%.
Globalmente, 91% dos adultos com idades entre 18 e 54 anos dizem que ainda pertencem à religião – ou não-religião – em que foram criados variando entre os grupos religiosos:
• Hindus e muçulmanos têm as maiores taxas de retenção, com 99% cada. Apenas 1% dos jovens de 18 a 54 anos que foram criados hindus ou muçulmanos mudaram dos grupos.
• Cristãos – o maior grupo religioso do mundo – são menos propensos a manter sua religião.
• Budistas têm as menores taxas de retenção: menos de oito em cada dez adultos que foram criados como budistas (78%) mantiveram sua religião.
A maioria das mudanças religiosas em todo o mundo é a desfiliação – pessoas deixando a religião de infância e não se identificando mais com nenhuma outra.
Budistas e cristãos são os grupos religiosos com as maiores parcelas de pessoas tornando-se religiosamente não afiliadas. Por exemplo, 19% dos adultos que foram criados budistas não se identificam mais com nenhuma religião.
Em contraste, é mais comum que as pessoas que foram criadas hindus e muçulmanas se juntem a uma religião diferente do que se identificar sem religião.
Entre os adultos que foram criados sem religião, 7% deles adotaram uma religião.

Em todo o mundo, a mudança religiosa é mais comum em lugares que pontuam mais alto no índice de desenvolvimento humano (IDH) das Nações Unidas, que mede a expectativa média de vida, os níveis de educação e a renda per capita. Em 51 lugares com pontuações de IDH de 0,8 ou mais – considerada uma pontuação “alta” – uma média de 18% dos jovens de 18 a 54 anos mudaram de religião.
Em países com baixos índices de IDH, por outro lado, a mudança de religiões é rara. Nos 16 países com IDH abaixo de 0,55, considerada uma pontuação “baixa”, uma média de 3% dos jovens de 18 a 54 anos deixou sua religião de infância.
No entanto, o desenvolvimento econômico não se alinha perfeitamente com as taxas de mudança religiosa, já que vários países em toda a gama de pontuações do IDH têm baixas taxas de mudança. Isso inclui muitos países de maioria muçulmana e a maioria budista da Tailândia e Camboja.
Em alguns países com baixas taxas de mudança religiosa, as leis constrangem os cidadãos à não mudança de religião. Por exemplo, Argélia, Brunei, Egito e Malásia têm leis que penalizam os cidadãos por deixarem o Islã por uma religião diferente. Muitos estados indianos também têm leis anti-conversão.
Fonte: Globally, 1 in 10 adults under 55 have left their childhood religion. Pew Research Center.
Imagem: Unsplash.
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Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
É disso que trata a edição 414 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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