Opinião
- 19 de novembro de 2014
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Vida feliz?
“Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem" (Jo 13.17)
“Então Jesus lhe disse: "Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram" (Jo 20.29).
A felicidade sempre esteve entre as principais preocupações e reflexões dos homens de todos os tempos. Ela talvez seja a principal ambição dos corações humanos. Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, Agostinho, Tomás de Aquino, Bernardo de Claraval, Elredo e de Rievaux e Calvino, isto sem falar e Blaise Pascal, Bacon e etc., meditaram e escreveram muito sobre a natureza, conveniência, busca e o objeto da suprema felicidade. Seria isto possível? Alcançar a suprema felicidade? E você é feliz ou tem momentos de alegria passageira e insustentável?
O fato é que se todos queremos ser felizes nem todos possuímos o mesmo padrão para a felicidade e nem mesmo os mesmos planos para alcançá-la. A nossa sociedade confundiu bem-estar e conforto com felicidade. Basta dar uma rápida olhada nos comerciais de televisão, os mais diversos. De serviços bancários às facilidades de um cartão de crédito, passando pelas novas tecnologias e designers dos automóveis às novas cervejas. Tudo parece oferecer um atalho para a felicidade.
Ora, uma primeira reflexão pode levar-nos a uma conclusão simplista. Então todos apostam que precisam de muito pouco para ser, de fato, felizes. Uma casa nova e própria, um carro bacana e uma condição financeira estável seria a base de tal felicidade. Verdade, estas coisas podem diminuir algumas preocupações básicas e legítimas e não constituem de maneira alguma um mal em si. Devem mesmo até ser desejadas. Mas estas coisas nunca poderão ser a suma de nossa felicidade, quem sabe fazer parte dela.
Qual o fundamento da felicidade?
Eis o que as Escrituras asseveram sobre a felicidade pela qual o homem deve anelar:
1. “Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor!” (Sl 144.15); “Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!” (Sl 33.12). É feliz aquele que vive no meio de um povo, de uma nação que teme a Deus e que o reconhece como Soberano. Muitos de nossos irmãos padecem sob regimes ateus ou com cosmovisão secularizada ou ideologias que não toleram e criminalizam a fé. Há felicidade para os homens quando as Escrituras podem ser livremente pregadas para influenciar, modelar, questionar e desafiar a condução de um povo. Não poderá haver felicidade para um povo inteiro onde o Evangelho não incomodar as consciências e inclinar os corações para o bem e a verdade. Aspiremos para que o nosso Brasil seja fermentado, salgado e iluminado pelo Evangelho para que todos tenhamos vida pacífica e próspera (1Tm 2.1,2).
2. “Quem despreza o próximo comete pecado, mas como é feliz quem trata com bondade os necessitados!” (Pv 14.21); “Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em tempos de adversidade” (Sl 41.1). Feliz é aquele que não vive uma vida autocentrada, mas se abre para o encontro do necessitado. Que não é avarento e egoísta, mas se deleita em compartilhar das próprias bênçãos recebidas, lembremo-nos sempre de que a fé sem obras é morta (Tg 2.17).
3. “Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei” (Sl 94.12). Há felicidade para o homem que sente a disciplina, a correção e a zelosa pedagogia do Senhor. O homem que vive sem limites e entraves éticos é desde já um desgraçado e infeliz, uma vez que Deus parece não se importar com ele de maneira definitiva quanto a sua felicidade eterna. Feliz é aquele que experimenta a vara da correção do Senhor.
4. “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” ( Sl 32.1). Esta é uma felicidade libertadora e altamente medicinal. Como é feliz o homem que tem não só a sensação, mas, sobretudo, a segurança de que suas transgressões, de que seus pecados foram e são perdoados por Deus. Sua alma descansa em paz. Seu sono é terapêutico. Sua consciência não o acusa e agora é livre para fazer o bem onde se encontram as grandes alegrias desta vida.
5. “Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos!” (Sl 112.1); “Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração” (Sl 37.4). Ter prazer nos mandamentos é amar a vontade expressa e manifesta de Deus quanto ao proceder do homem em seu relacionamento com o Altíssimo e seu relacionamento com os seus semelhantes. Deus ama quem ama proceder segundo a sua vontade. A estes nunca faltam compartilharem da felicidade mesma de Deus.
6. “Quem examina cada questão com cuidado, prospera, e feliz é aquele que confia no Senhor” (Pv 16.20). O homem diligente e prudente, o que não se deixa conduzir pela lógica do conveniente, mas que examina cada situação à luz da Palavra de Deus e passa todas as coisas no crivo santo de Deus, prospera, encontra a felicidade porque confia no juízo e na sabedoria de Deus.
7. Todavia, não obstante todas estas garantias e promessas já lidas, a suprema felicidade é conhecer a Jesus Cristo, ser salvo por Ele e viver por Ele, pois só quem “tem o Filho, tem a vida!” (1Jo 5.12), e a tem plenamente (Jo 10.10).
Então, você é feliz?
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O fato é que se todos queremos ser felizes nem todos possuímos o mesmo padrão para a felicidade e nem mesmo os mesmos planos para alcançá-la. A nossa sociedade confundiu bem-estar e conforto com felicidade. Basta dar uma rápida olhada nos comerciais de televisão, os mais diversos. De serviços bancários às facilidades de um cartão de crédito, passando pelas novas tecnologias e designers dos automóveis às novas cervejas. Tudo parece oferecer um atalho para a felicidade.
Ora, uma primeira reflexão pode levar-nos a uma conclusão simplista. Então todos apostam que precisam de muito pouco para ser, de fato, felizes. Uma casa nova e própria, um carro bacana e uma condição financeira estável seria a base de tal felicidade. Verdade, estas coisas podem diminuir algumas preocupações básicas e legítimas e não constituem de maneira alguma um mal em si. Devem mesmo até ser desejadas. Mas estas coisas nunca poderão ser a suma de nossa felicidade, quem sabe fazer parte dela.
Qual o fundamento da felicidade?
Eis o que as Escrituras asseveram sobre a felicidade pela qual o homem deve anelar:
1. “Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor!” (Sl 144.15); “Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!” (Sl 33.12). É feliz aquele que vive no meio de um povo, de uma nação que teme a Deus e que o reconhece como Soberano. Muitos de nossos irmãos padecem sob regimes ateus ou com cosmovisão secularizada ou ideologias que não toleram e criminalizam a fé. Há felicidade para os homens quando as Escrituras podem ser livremente pregadas para influenciar, modelar, questionar e desafiar a condução de um povo. Não poderá haver felicidade para um povo inteiro onde o Evangelho não incomodar as consciências e inclinar os corações para o bem e a verdade. Aspiremos para que o nosso Brasil seja fermentado, salgado e iluminado pelo Evangelho para que todos tenhamos vida pacífica e próspera (1Tm 2.1,2).
2. “Quem despreza o próximo comete pecado, mas como é feliz quem trata com bondade os necessitados!” (Pv 14.21); “Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em tempos de adversidade” (Sl 41.1). Feliz é aquele que não vive uma vida autocentrada, mas se abre para o encontro do necessitado. Que não é avarento e egoísta, mas se deleita em compartilhar das próprias bênçãos recebidas, lembremo-nos sempre de que a fé sem obras é morta (Tg 2.17).
3. “Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei” (Sl 94.12). Há felicidade para o homem que sente a disciplina, a correção e a zelosa pedagogia do Senhor. O homem que vive sem limites e entraves éticos é desde já um desgraçado e infeliz, uma vez que Deus parece não se importar com ele de maneira definitiva quanto a sua felicidade eterna. Feliz é aquele que experimenta a vara da correção do Senhor.
4. “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” ( Sl 32.1). Esta é uma felicidade libertadora e altamente medicinal. Como é feliz o homem que tem não só a sensação, mas, sobretudo, a segurança de que suas transgressões, de que seus pecados foram e são perdoados por Deus. Sua alma descansa em paz. Seu sono é terapêutico. Sua consciência não o acusa e agora é livre para fazer o bem onde se encontram as grandes alegrias desta vida.
5. “Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos!” (Sl 112.1); “Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração” (Sl 37.4). Ter prazer nos mandamentos é amar a vontade expressa e manifesta de Deus quanto ao proceder do homem em seu relacionamento com o Altíssimo e seu relacionamento com os seus semelhantes. Deus ama quem ama proceder segundo a sua vontade. A estes nunca faltam compartilharem da felicidade mesma de Deus.
6. “Quem examina cada questão com cuidado, prospera, e feliz é aquele que confia no Senhor” (Pv 16.20). O homem diligente e prudente, o que não se deixa conduzir pela lógica do conveniente, mas que examina cada situação à luz da Palavra de Deus e passa todas as coisas no crivo santo de Deus, prospera, encontra a felicidade porque confia no juízo e na sabedoria de Deus.
7. Todavia, não obstante todas estas garantias e promessas já lidas, a suprema felicidade é conhecer a Jesus Cristo, ser salvo por Ele e viver por Ele, pois só quem “tem o Filho, tem a vida!” (1Jo 5.12), e a tem plenamente (Jo 10.10).
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Luiz Fernando dos Santos (1970-2022), foi ministro presbiteriano e era casado com Regina, pai da Talita e professor de teologia no Seminário Presbiteriano do Sul e no Seminário Teológico Servo de Cristo.
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