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Por Escrito

Um comunicador visual é um influenciador de uma maneira muito direta - do olho do espectador à cabeça e ao coração

*Conteúdo oferecido como “Mais na Internet” na Imagem da edição da revista Ultimato nº 378 (julho-agosto 2019).

Entrevista exclusiva com Gary Gnidovic
 
1. Como diretor de criação da Christianity Today (CT) por 25 anos, qual é a sua percepção sobre o alcance geográfico do ministério da CT? (Correção: Fui diretor de criação da revista CT por quatorze anos e, antes disso, diretor de design de várias outras publicações dentro da empresa. Fiquei na CT por 27 anos ao todo.)
 
Tenho de dizer que sou grato por ter feito parte da CT por tanto tempo. Em minhas viagens internacionais para fazer reportagens ou ministrar com a Magazine Training International (MTI), me dei conta do respeito que a publicação ganhou em todo o mundo. No meio evangélico, que é tão diversificado e multifacetado, a CT atua como fonte de inspiração e informação que ultrapassa fronteiras denominacionais e procura apresentar a informação da maneira mais objetiva possível. Não acredito que devamos subestimar a importância da influência da CT nesse aspecto. Quando Tim Stafford e eu estávamos na Índia fazendo uma reportagem, conversamos com um dos líderes de um ministério de grande impacto que ajudava os pobres a iniciarem o próprio negócio. No decorrer da reunião, o rosto desse homem se iluminou, e ele perguntou: “Foi você que escreveu sobre esse tipo de trabalho nas Filipinas?”. Ele ainda disse quanto apreciava Tim e a CT porque, como resultado da leitura do artigo, foi inspirado a iniciar um trabalho similar na Índia. Esse é o melhor tipo de influência.
 
Igualmente importantes, as histórias que a CT reúne de reportagens internacionais têm sido uma parte vital no sentido de informar à igreja norte-americana o que está acontecendo em outras partes do mundo. As histórias da igreja no cumprimento de sua missão em várias culturas e situações podem trazer humildade e luz. Isso coloca as coisas em uma perspectiva maior e amplia a lente através da qual vemos a obra de Deus por meio de seu povo neste momento da história. Embora eu gostaria que tivesse havido mais relatos internacionais do que houve, tínhamos de trabalhar dentro dos limites do cronograma e dos orçamentos. 
 
2. No seu site, vemos que você conheceu a China, a Índia, a Rússia, a Irlanda, Moçambique e Cuba. Que impressões culturais e religiosas você tem sobre os países que visitou e fotografou?

A primeira coisa que me vem à mente é o sentido intangível, mas muito real do mesmo Espírito que existe em todos esses lugares. É extraordinário ter essa experiência real de unidade em culturas tão distantes umas das outras. Há uma conexão instantânea que não é apenas uma unidade de pensamento, mas um verdadeiro sentido de conexão espiritual.

As circunstâncias para se viver uma vida de fé na maioria dos lugares que tive a oportunidade de conhecer são muito mais difíceis do que as que temos nos Estados Unidos. Algo comum a praticamente todos os ministérios ou igrejas que visitei é que, em lugares adversos, a igreja está ganhando o direito de ser ouvida e respeitada. Ela consegue isso, em grande parte, por meio de serviços e contribuindo para o bem comum da cultura em que está inserida. Isso se dá na construção de poços, no cuidado dos órfãos, na visita aos doentes, na construção de abrigos para os pobres ou, às vezes, na adesão a um movimento político por direitos humanos. Se não estou enganado, esta é uma das principais maneiras como a igreja primitiva cresceu – entregando-se de modo genuíno e altruísta e nada buscando em troca.
 
Assim, foi uma satisfação testemunhar e registrar os tipos de história que demonstram isso.
 
3. Em que lugar ou ocasião você viveu a experiência mais marcante como fotógrafo?

Quando estive na China reunindo fotos para uma matéria de capa, pude conhecer muitas pessoas tanto na Igreja dos Três Poderes (sancionada pelo Estado) quanto no movimento das igrejas domésticas ou clandestinas. A matéria concentrou-se principalmente no modo como o cristianismo na China está passando de áreas mais rurais para um impacto significativo nas grandes cidades. Observar e registrar isso em fotos lá foi uma das experiências mais memoráveis que tive. Acredito que foi assim em parte porque eu estava praticamente sozinho nessa viagem e tive de me virar em um país e uma cultura muito diferentes sem compreender a língua ou o alfabeto. A viagem correu muito bem, tirando o episódio em que caí em um bueiro em Taiyuan, mas essa é uma história que não vou detalhar.
 
Minha última parada na China foi em Pequim. No último dia da viagem, eu já havia reunido material suficiente para a matéria e tive a oportunidade de participar de uma excursão até a Grande Muralha ou visitar um orfanato. Escolhi ver o grande orfanato na periferia da cidade, que, na verdade, era dirigido por uma igreja não sancionada. Naquela época, as restrições em alguns lugares eram menos intensas e, se uma igreja clandestina estivesse fazendo um bom trabalho para a sociedade em geral, ela tinha permissão para fazê-lo. Fotografar aquelas crianças maravilhosas e seus cuidadores e professores foi um dos melhores momentos em minha vida profissional. Elas eram felizes e estavam recebendo o que parecia ser uma educação muito boa, que incluía as artes visuais e musicais. Grande parte do trabalho estava sendo feita por voluntários que nada tinham a ganhar, exceto a satisfação de saber que estavam contribuindo para a obra de Deus no mundo.
 
4. Conte-nos sua experiência como instrutor na Magazine Training International.

Sharon Mumper, fundadora da MTI, tinha a visão de treinar equipes de revistas religiosas que estavam tentando atuar na Europa Oriental pós-soviética. O interessante é que seu compromisso com essa visão surgiu pouco antes do período em que esses países começaram a se abrir, um a um. Ela foi inspirada, eu diria. Por fim, o trabalho da MTI expandiu-se em direção à China, à Índia e a outros países do Extremo Oriente, como também à África.
 
Tive a honra de muitas vezes ajudar a treinar pessoas em design e fotografia na MTI – sendo o primeiro na Romênia. Felizmente minha esposa, Kathy, que sentia uma dose extra de pressão pelo fato de eu estar longe, sempre apoiou as minhas viagens; embora, pensando bem, talvez tenha sido um alívio para ela. De qualquer forma, as conferências reuniam vários representantes de revistas de contextos e laços denominacionais muito diversos. Esses grupos tiveram poucas oportunidades de contato uns com os outros durante os tempos soviéticos, por isso naturalmente havia certa tensão entre eles, em particular as igrejas clandestinas versus as que eram sancionadas pelo Estado. Essa tensão se manifestou nas primeiras partes de algumas conferências. Mas um dos resultados imprevistos foi que, quando todos se reuniram para cantar e orar, eles perceberam que estavam cantando as mesmas músicas que sempre cantaram e estavam orando pelos mesmos motivos. Assim, ao longo das reuniões, as barreiras se romperam. E isso foi significativo, porque essas pessoas, que estavam criando conteúdo para revistas, representavam diferentes denominações. Desse modo, essa unidade pessoal que acabou surgindo também tinha o potencial de um impacto mais amplo.
 
Em termos de treinamento, especialmente nas primeiras conferências que aconteceram apenas alguns anos depois da libertação dos países do controle soviético, houve uma grande satisfação em oferecer ferramentas para uma comunicação mais eficaz àqueles que estavam ansiosos para aprender essas novas habilidades.
 
5. Como é o processo de ilustrar/criar uma matéria de capa?

Os editores trabalham arduamente para desenvolver e aprimorar a história ou artigo que os designers depois lerão com cuidado. Neste ponto, é visível a direção geral que a apresentação visual terá, dependendo do seguinte: se for uma matéria que pode ser documentada com fotografias, ou talvez um artigo mais conceitual ou didático que talvez possa usar alguma arte conceitual na forma de uma ilustração ou colagem, ou talvez apenas tipografia criativa. Além disso, podemos determinar o tom emocional da abordagem visual que faremos. Isso deve estar em harmonia com a natureza do artigo.
 
É muito importante também trocar ideias sobre os títulos. Um bom título será apropriado para o artigo e também oferecerá uma ponte criativa, talvez inteligente, entre o visual e o texto propriamente dito. Por exemplo, há alguns anos, quando o livro O Código Da Vinci era bem popular, a CT fez uma matéria de capa examinando a tendência. A capa do livro, a propósito, mostrava uma imagem parcial da Mona Lisa, de Da Vinci. O editor, então, veio com o título The Da Vinci Fever ["A febre Da Vinci"], sugerindo uma propagação quase contagiante da popularidade do livro. Esse título oferecia uma oportunidade muito boa para um efeito visual forte, então, basicamente, para nossa capa, reproduzimos a tipografia e as artes gráficas do livro em si. Apenas substituímos a palavra “código” por “febre” e colocamos um termômetro na boca da Mona Lisa. Esta se tornou uma de nossas capas mais populares e é um bom exemplo de trabalho editorial e de design em conjunto para alcançar uma solução convincente.
 
Nem sempre é tão fácil quanto esse exemplo. Às vezes temos de nos empenhar para encontrar o efeito visual correto. Isso pode incluir trabalhar com um ilustrador conceitual para definir a ideia certa. Pode significar tentar entender como usar efetivamente fotografias inferiores, pois isso é tudo o que podemos obter para uma determinada história. Este é um problema frequente, mas parte do trabalho do designer é resolver problemas desse tipo.
 
Depois que a imagem visual principal é obtida, usamos nossos conhecimentos tipográficos para juntar tudo, considerando o uso, tamanho e contraste da fonte, cor e assim por diante. Também precisamos ter em mente que o design de um determinado artigo precisa funcionar dentro do contexto da revista como um todo.
 
6. Entre as capas de revistas ou de livros que você criou, de qual você mais gostou?

Eu teria de dizer que a minha capa de livro favorita foi a que fiz no começo. O livro infantil A Fábula das Três Árvores, baseado em um antigo conto popular norte-americano, foi simplesmente um daqueles projetos em que a inspiração vem fácil. Na verdade, não é sempre que me acontece de ter uma noção imediata de como eu pensava que o livro deveria tomar forma em termos visuais. É a história de três árvores, todas com aspirações de fazer algo significativo. Então, em vez de tratá-lo como um típico livro infantil com uma abordagem juvenil comum naquela época, eu queria que ele ficasse mais sofisticado – algo que atraísse tanto os adultos como as crianças. Isso significava encontrar o ilustrador certo, pedir que ele fosse um pouco ambíguo no início do livro para não revelar a história, nem mesmo o cronograma e o cenário geográfico muito cedo. O ilustrador fez um trabalho maravilhoso, o livro vendeu milhões de exemplares e foi muito gratificante ouvir relatos de como a história e as ilustrações tocaram profundamente tantas crianças e adultos.

No meu trabalho na CT, a capa do livro de C. S. Lewis que criei há alguns anos me chama a atenção. Procurei uma maneira de sugerir Lewis sem mostrar o rosto dele. Acabei por mostrar apenas um cachimbo com Aslam emergindo da fumaça do objeto. O cachimbo, que parecia bem grande na capa, sugeria a velha Inglaterra, a inteligência, a imaginação contemplativa.
 
7. Ao longo desses anos você testemunhou muitas tendências nas artes visuais e no design. O que mudou mais nesse período? E o que não mudou?

Estilos mudam. Os princípios da boa comunicação visual, não.
 
A espinha dorsal da boa comunicação visual são os conhecimentos tipográficos sólidos. Isso inclui conhecer a história da fonte, compreender formatos de letras, ser sensível a problemas de espaçamento, combinar fontes e assim por diante.
 
Eu também apontaria o uso eficaz do contraste visual naquilo que se está criando. Quando uso a palavra “contraste”, refiro-me ao tamanho relativo, sombra e luz, cores, texturas. Como elementos trabalham com outros elementos de uma maneira visual e como prejudicam esses outros elementos?
 
Influenciar o significado por meio da justaposição de elementos no design e na fotografia é outro princípio básico. Como a comunicação é influenciada quando colocamos uma coisa contra outra? Como um exemplo simples, imagine um retrato fotográfico de uma linda idosa à bela luz de uma janela. Em seguida, imagine essa mesma imagem com um relógio adicionado às sombras do fundo. Como esse elemento afeta a interpretação dessa imagem? E se, em vez de um relógio, houvesse a estátua de uma dançarina? Ou uma planta doméstica? Sempre alteramos o significado por meio da combinação de elementos.

Em uma capa de livro ou de revista ou em uma página da web, como um título funciona com a ilustração ou a fotografia com a qual é mostrado? Precisamos estar cientes de que, às vezes, isso pode ir de encontro a uma comunicação eficaz e de fato prejudicá-la. Por exemplo, pense no caso de O Código Da Vinci. Se o designer receber o título A Febre Da Vinci e, em vez de tirar proveito desse título de uma maneira um tanto divertida e inteligente, ele simplesmente mostrar uma fileira de cinco pessoas no banco de um parque, todas lendo um exemplar de O Código Da Vinci, essa solução não daria a ideia de “febre” ou “contágio” e também deixaria de fazer uma referência inteligente ao assunto do livro (Da Vinci).
 
8. Qual foi a influência de Francis Schaeffer em sua vida?

Além de meus pais, acho que posso apontar Francis Schaeffer como a pessoa mais influente em minha vida espiritual, uma vez que ele me ajudou a formar, por meio de seus livros e palestras, a base da fé que eu havia acabado de descobrir quando tinha 17 anos. Schaeffer foi um autor, teólogo e apologista que se mudou com a esposa, Edith, para as montanhas da Suíça e abriu sua casa para quem quisesse entrar, em sua maioria jovens que tinham questões profundas sobre a fé cristã ou a interseção entre fé e cultura. Ele enfatizou a unidade da verdade e foi um dos poucos pensadores cristãos que apreciaram e estudaram as artes plásticas e encorajaram outros a fazerem o mesmo. Ele disse que, uma vez que conhece a verdade e a realidade, “o cristão é alguém cuja imaginação deve voar além das estrelas”.
 
Curiosamente, o que me atraiu, em primeiro lugar, para seu trabalho foi entrar em uma livraria quando era um jovem cristão e ver as capas de seus livros. Eles eram diferentes da maioria dos outros livros e pareciam sérios, interessantes e substanciais.
 
Mas foi certamente a oração e um teste de personalidade profissional, além dos livros de Schaeffer que me conduziram na direção das artes – primeiro para a fotografia e depois para o design. Compreender a ideia de que toda a verdade é a verdade de Deus e de que o cristão pode estar totalmente engajado na cultura foi fundamental para avançar nessa direção quando eu ainda era muito jovem. Mas tão importante quanto isso foi o incentivo da minha esposa, Kathy, que me fez seguir em frente.
 
9. Vivemos em um mundo cada vez mais visual e midiático. Um exemplo é o sucesso de redes sociais como o Instagram. Como você avalia essa “mídia diária”?

É claro que existe um lado positivo significativo das novas mídias que inclui a capacidade de se conectar uns com os outros mais facilmente e com menos custos, o acesso a informações aparentemente ilimitadas e a disseminação de informações, o empoderamento da voz individual e a possibilidade de as pessoas se unirem por boas causas.
 
Mas, pelo lado negativo, existe o que foi descrito como a “geração superficial”. Uma geração que está consumindo um conhecimento que é amplo e extenso, mas bastante superficial. Isso se deve, em parte, à enxurrada de imagens, vídeos e textos que informam de maneira superficial. Há cada vez menos leituras de mídias em formato longo que mergulham profundamente em um assunto. Isso cria uma cultura que pode se tornar cada vez mais polarizada com relação a certas questões complicadas que necessitam de exame profundo e são vistas em preto e branco – eliminando suas nuanças e profundidade –, o que levou a uma infeliz polarização política e cultural nos Estados Unidos e em todo o mundo. Claro que se trata aqui de uma simplificação dos problemas, mas, com certeza, contribui bastante para eles.
 
A responsabilidade do cristão é comunicar com convicção, sem dúvida, mas com a mente aberta a outras opiniões e um bom coração que busque o bem comum. Isso inclui estar ao lado dos outros sempre que houver uma base comum.
 
10. Em quais projetos você está envolvido no momento?

Estou diminuindo um pouco o ritmo da minha vida profissional, embora ainda esteja trabalhando como designer – principalmente na área de identidade de marca. Também continuo a fazer design de livros para editoras menores e, às vezes, até trabalhos autopublicados. Gosto muito desse tipo de projeto, uma vez que sinto que posso dar ao cliente, em uma expressão que dizemos aqui, “muito retorno para o investimento”. Bom custo-benefício. Quando você trabalha com afinco para criar uma empresa ou escrever um livro, faz muito sentido apresentá-lo ao público de uma maneira que não minimize seus esforços. Espero poder oferecer designs que atraiam, inspirem e sejam apropriados às necessidades do cliente.
 
Costumo tender para a fotografia documental, mas as oportunidades são menores hoje em dia. Então, além de fazer um trabalho pessoal, estou juntando meus arquivos com algumas histórias de pessoas e lugares onde estive.
 
Manter minha carga de trabalho mais leve do que era antes é reservar algum tempo para desenvolver um novo interesse: a pintura. Não sei aonde isso vai me levar, mas tem sido uma boa experiência aprender sobre materiais e métodos, além de encontrar minha “voz”. Por meio do processo de aprendizado, tenho percebido que meu talento está mais em responder ao que está aí – a pintura de observação –, em vez de uma abordagem mais conceitual ou algo altamente abstrato. Dessa forma, ele estará relacionado com meu trabalho em fotografia no sentido em que respondo ao que está aí, isolo e registro isso. Muitas das minhas fotografias mais fortes foram em preto e branco, que é, em si, uma abstração da realidade. É uma abstração que despe uma imagem para mostrar sua essência. Mas, ao pintar um tema ou paisagem, haverá mais oportunidade para um tipo diferente de abstração, usando tintas e pinceladas coloridas de maneira mais expressiva. Vamos ver onde isso vai dar.
 
11. Que conselhos você pode dar aos jovens cristãos que querem seguir a carreira de artista visual/fotográfico?

Claro que todo mundo trilha um caminho diferente. E todos têm diferentes talentos e paixões dados por Deus. Mas, se for difícil imaginar não passar sua vida envolvido nas artes visuais, então esteja muito aberto à direção de Deus e, certamente, ore nesse sentido. E depois siga nessa direção – estando sempre aberto.
 
Se você está seguindo na direção das artes da comunicação visual, seja em design gráfico, fotografia, ilustração, construção de sites e aplicativos, ou o que for, é muito importante começar com a melhor formação possível. Tentei viver pelo princípio de não pedir dinheiro emprestado para algo que não é reconhecido. Para mim, isso foi ter uma casa para morar e minha educação. É muito importante ter uma base sólida para suas habilidades e um portfólio excepcional quando você se formar, uma vez que isso pode direcioná-lo para uma posição de maior impacto. Seus primeiros empregos também são fundamentais para sua trajetória profissional. Imagine-se em um lugar que seja honesto e comprometido com um bom trabalho e onde haja oportunidade de aprender com alguém que se destaca na área. Olhe para a fase inicial como uma continuação de sua educação que amplia suas habilidades, mesmo que pague menos que um trabalho que não é tão desafiador.
 
Ser um comunicador visual não é um caminho fácil, mas é um caminho satisfatório. Saber que você pode influenciar de uma maneira muito direta – do olho do espectador, passando pela cabeça até chegar ao coração – traz consigo uma grande responsabilidade. Quer você esteja criando um anúncio para uma marca de calçado, um logotipo para um restaurante, uma série de fotografias para uma página da web ou um design para uma revista cristã, o objetivo é o mesmo: fazer seu trabalho o mais primoroso e honesto para o cliente ou empregador e, por fim, para o Criador original.
 
Traduzido por Valéria Lamim.

Imagens: Todos os direitos reservados à Gary Gnidovic. Proibida a reprodução sem autorização do mesmo.

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