Opinião
27 de maio de 2025
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O que esperar do papado de Leão XIV? Observações de um protestante
Não estou submisso à sua autoridade, mas oro a Deus para que o Espírito Santo ilumine e conduza este homem em suas palavras e ações
Por Carlos Caldas
8 de maio de 2025 foi um dia bastante importante, pois marcou o octogésimo aniversário da derrota das forças nazistas na Segunda Guerra Mundial. Desde então 8 de maio é chamado de Dia V – Dia da Vitória.
Mas o mesmo 8 de maio de 2025 foi também importante por outro motivo: neste dia encerrou-se o conclave, a reunião dos cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana (Icar) que tem por objetivo eleger o papa, o líder maior daquela denominação. O sistema romano de administração eclesiástica é literalmente único, por ser um episcopalismo de tipo monárquico: o papa é um chefe de estado, pois tecnicamente, o Vaticano é uma nação soberana. O papado é vitalício: quem for eleito Papa exercerá a função até a morte (a não ser que aconteça tal como recentemente se deu com Bento XVI, que renunciou). As igrejas ortodoxas, tanto as bizantinas (calcedonianas) como as orientais (não calcedonianas) são autocéfalas, isto é, o líder de cada uma delas, chamado de Patriarca, exerce a autoridade sobre a igreja do país onde a igreja está. As igrejas protestantes, sejam de modelo episcopal, representativo ou congregacional, não têm nada que se assemelhe ao modelo romano.
Por essas e outras, e considerando ser a Icar a maior denominação cristã do planeta, todo o ritual que envolve a eleição de um papa atrai a atenção e a curiosidade de católicos e não católicos igualmente. Com a morte recente do Papa Francisco e a convocação do conclave, bilhões de pessoas acompanharam curiosas o resultado, a famosa fumaça branca saindo pela chaminé da Capela Sistina e o anúncio Habemus Papam – “temos um Papa”.
Desta feita, o conclave foi bastante rápido, pois começara apenas no dia anterior. A surpresa veio por ocasião do anúncio do eleito: Robert Francis Prevost, que adotou o nome Leão XIV. Prevost é o primeiro papa estadunidense da história, e o segundo do continente americano (Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, era argentino). Curiosamente, Prevost é duplamente das Américas, porque nasceu na América do Norte, mas é cidadão peruano naturalizado. Mas antes de prosseguir, dois esclarecimentos se fazem necessários:
1. quem escreve estas linhas é um protestante, presbiteriano, para ser mais preciso;
2. o que se segue é, em parte, impressionista, ou seja a manifestação das impressões do autor destas notas e, em parte, baseado em fatos que são de domínio público.
Pode soar estranho que um protestante escreva sobre este tema. Afinal, o protestantismo, em todos os seus ramos, não aceita a autoridade papal. Houve também desde 1517 muita violência – recíproca – entre católicos e protestantes. Muito sangue foi derramado em nome da convicção religiosa. Como exemplos podem ser lembrados o massacre da Noite de São Bartolomeu (24/08/1572, na França) e a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) entre protestantes e católicos. Muito embora haja muitos pontos de convergência entre os dois grupos, as diferenças na compreensão doutrinária também são muitas, e por isso, nos dois lados desenvolveu-se uma apologética que, de certa forma, é também uma forma de violência. Acusações mútuas de heresia, e até de blasfêmia, entre protestantes e católicos têm acontecido ao longo dos séculos. Tal situação encontra um contraponto, ou talvez uma alternativa, em um espírito dialogal, que, sem abrir mão ou sem desconsiderar as divergências doutrinárias, foca mais na convergência que na diferença. Uma mentalidade assim terá seu radar ajustado para ver o que há de positivo e de bom na tradição do outro, e não no que há de negativo e de ruim. Para tanto, há que se ter humildade e coragem para reconhecer que há algo de positivo e de bom na tradição que não é a minha. “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas” (Mt 6.22-23).
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Pois bem, e quanto a Prevost/Leão XIV? Ele aparenta ser contido e discreto, talvez tímido e introvertido. Certamente não é extrovertido, expansivo e espontâneo como era Francisco. Mas nenhuma destas características é em si certa ou errada, e todas têm vantagens e desvantagens. É fácil notar a diferença do jeito de ser dele em relação a Francisco.
Prevost é o primeiro papa proveniente da OSA, a Ordem de Santo Agostinho. O protestantismo clássico é profundamente influenciado pela teologia do Bispo de Hipona. Não se pode esquecer que Lutero fora monge agostiniano, e Calvino sabia muito de Agostinho. Nas suas Institutas da Religião Cristã, Calvino cita com frequência os Pais da Igreja para embasar e fortalecer sua argumentação. Agostinho é, de longe, o mais vezes citado. Portanto, a partir da base agostiniana de Prevost é possível estabelecer pontos de contato com a tradição protestante. Além disso, os agostinianos são por definição abertos à cultura, à educação (há muitos colégios de Santo Agostinho que há no mundo todo) e à reflexão filosófica, o que significa, ter um pensamento crítico. Esta é uma atitude de vida cada vez mais necessária nestes tempos perigosos de negacionismo da ciência e de exaltação da ignorância e do obscurantismo que estamos vivendo.
Outro ponto importante a ser destacado em Prevost é sua experiência missionária. Ele viveu muitos anos no Peru, país nosso vizinho aqui na América do Sul. E lá, não morou em Lima, a capital, mas em Trujilo e em Chyclaio, distantes do centro urbano principal daquele país. Sendo missionário em um país pobre, com certeza aprendeu a valorizar e a respeitar as lutas do povo dos lugares em que missionou. Prevost fala um espanhol perfeito e, tal como anteriormente mencionado, identificou-se a tal ponto com o povo peruano que adotou a cidadania daquele país. Neste sentido, pode-se dizer que ele é o segundo papa latino-americano da história.
E quanto ao nome que escolheu? A escolha do nome Leão XIV remete imediatamente a Leão XIII, que foi papa entre 1878 e 1903. Em 15/05/1891 Leão XIII promulgou a encíclica¹ Rerum Novarum, “das coisas novas” em latim. O subtítulo da encíclica apresenta seu tema: “Sobre a condição dos operários”.² Neste documento Leão XIII reconhece o direito à propriedade privada, defende o direito que os trabalhadores têm de salários justos e boas condições de trabalho, ou seja, a carta papal é uma defesa da justiça social e relações sociais harmoniosas entre patrões e empregados. É uma crítica aos e, consequentemente, uma rejeição dos extremos do capitalismo e do socialismo. Colocando-se como herdeiro e sucessor desta tradição, Leão XIV aponta a direção que seu pontificado deve seguir.
Alguns pronunciamentos de Leão XIV já revelaram sua preocupação com o tema dos imigrantes. Tendo vivido por muitos anos na América do Sul, ele decerto conhece e é sensível ao drama de famílias que saem de suas terras e vão para outros lugares em busca de condições melhores de trabalho.
Robert Francis Prevost/Papa Leão XIV tem responsabilidades imensas. O Vaticano, a despeito de seu tamanho diminuto e de não ter forças armadas, é sem dúvida um dos países mais influentes e importantes do planeta. Como protestante, não estou submisso à sua autoridade, mas oro a Deus para que o Espírito Santo ilumine e conduza este homem em suas palavras e ações, para que por meio delas Jesus Cristo seja glorificado.
Notas:
¹ No sistema romano a encíclica é uma carta pastoral escrita pelo Papa a todos os fiéis católicos do mundo para orientá-los em questões de natureza doutrinária, moral ou social.
² Para o texto da Rerum Novarum em português consultar https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Missão da Igreja Hoje – A Bíblia, a história e as questões contemporâneas, Michael W. Goheen
» Concílio de Niceia – 1700 anos, por Alderi S. de Matos
Por Carlos Caldas

Mas o mesmo 8 de maio de 2025 foi também importante por outro motivo: neste dia encerrou-se o conclave, a reunião dos cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana (Icar) que tem por objetivo eleger o papa, o líder maior daquela denominação. O sistema romano de administração eclesiástica é literalmente único, por ser um episcopalismo de tipo monárquico: o papa é um chefe de estado, pois tecnicamente, o Vaticano é uma nação soberana. O papado é vitalício: quem for eleito Papa exercerá a função até a morte (a não ser que aconteça tal como recentemente se deu com Bento XVI, que renunciou). As igrejas ortodoxas, tanto as bizantinas (calcedonianas) como as orientais (não calcedonianas) são autocéfalas, isto é, o líder de cada uma delas, chamado de Patriarca, exerce a autoridade sobre a igreja do país onde a igreja está. As igrejas protestantes, sejam de modelo episcopal, representativo ou congregacional, não têm nada que se assemelhe ao modelo romano.
Por essas e outras, e considerando ser a Icar a maior denominação cristã do planeta, todo o ritual que envolve a eleição de um papa atrai a atenção e a curiosidade de católicos e não católicos igualmente. Com a morte recente do Papa Francisco e a convocação do conclave, bilhões de pessoas acompanharam curiosas o resultado, a famosa fumaça branca saindo pela chaminé da Capela Sistina e o anúncio Habemus Papam – “temos um Papa”.
Desta feita, o conclave foi bastante rápido, pois começara apenas no dia anterior. A surpresa veio por ocasião do anúncio do eleito: Robert Francis Prevost, que adotou o nome Leão XIV. Prevost é o primeiro papa estadunidense da história, e o segundo do continente americano (Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, era argentino). Curiosamente, Prevost é duplamente das Américas, porque nasceu na América do Norte, mas é cidadão peruano naturalizado. Mas antes de prosseguir, dois esclarecimentos se fazem necessários:
1. quem escreve estas linhas é um protestante, presbiteriano, para ser mais preciso;
2. o que se segue é, em parte, impressionista, ou seja a manifestação das impressões do autor destas notas e, em parte, baseado em fatos que são de domínio público.
Pode soar estranho que um protestante escreva sobre este tema. Afinal, o protestantismo, em todos os seus ramos, não aceita a autoridade papal. Houve também desde 1517 muita violência – recíproca – entre católicos e protestantes. Muito sangue foi derramado em nome da convicção religiosa. Como exemplos podem ser lembrados o massacre da Noite de São Bartolomeu (24/08/1572, na França) e a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) entre protestantes e católicos. Muito embora haja muitos pontos de convergência entre os dois grupos, as diferenças na compreensão doutrinária também são muitas, e por isso, nos dois lados desenvolveu-se uma apologética que, de certa forma, é também uma forma de violência. Acusações mútuas de heresia, e até de blasfêmia, entre protestantes e católicos têm acontecido ao longo dos séculos. Tal situação encontra um contraponto, ou talvez uma alternativa, em um espírito dialogal, que, sem abrir mão ou sem desconsiderar as divergências doutrinárias, foca mais na convergência que na diferença. Uma mentalidade assim terá seu radar ajustado para ver o que há de positivo e de bom na tradição do outro, e não no que há de negativo e de ruim. Para tanto, há que se ter humildade e coragem para reconhecer que há algo de positivo e de bom na tradição que não é a minha. “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas” (Mt 6.22-23).
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Pois bem, e quanto a Prevost/Leão XIV? Ele aparenta ser contido e discreto, talvez tímido e introvertido. Certamente não é extrovertido, expansivo e espontâneo como era Francisco. Mas nenhuma destas características é em si certa ou errada, e todas têm vantagens e desvantagens. É fácil notar a diferença do jeito de ser dele em relação a Francisco.
Prevost é o primeiro papa proveniente da OSA, a Ordem de Santo Agostinho. O protestantismo clássico é profundamente influenciado pela teologia do Bispo de Hipona. Não se pode esquecer que Lutero fora monge agostiniano, e Calvino sabia muito de Agostinho. Nas suas Institutas da Religião Cristã, Calvino cita com frequência os Pais da Igreja para embasar e fortalecer sua argumentação. Agostinho é, de longe, o mais vezes citado. Portanto, a partir da base agostiniana de Prevost é possível estabelecer pontos de contato com a tradição protestante. Além disso, os agostinianos são por definição abertos à cultura, à educação (há muitos colégios de Santo Agostinho que há no mundo todo) e à reflexão filosófica, o que significa, ter um pensamento crítico. Esta é uma atitude de vida cada vez mais necessária nestes tempos perigosos de negacionismo da ciência e de exaltação da ignorância e do obscurantismo que estamos vivendo.
Outro ponto importante a ser destacado em Prevost é sua experiência missionária. Ele viveu muitos anos no Peru, país nosso vizinho aqui na América do Sul. E lá, não morou em Lima, a capital, mas em Trujilo e em Chyclaio, distantes do centro urbano principal daquele país. Sendo missionário em um país pobre, com certeza aprendeu a valorizar e a respeitar as lutas do povo dos lugares em que missionou. Prevost fala um espanhol perfeito e, tal como anteriormente mencionado, identificou-se a tal ponto com o povo peruano que adotou a cidadania daquele país. Neste sentido, pode-se dizer que ele é o segundo papa latino-americano da história.
E quanto ao nome que escolheu? A escolha do nome Leão XIV remete imediatamente a Leão XIII, que foi papa entre 1878 e 1903. Em 15/05/1891 Leão XIII promulgou a encíclica¹ Rerum Novarum, “das coisas novas” em latim. O subtítulo da encíclica apresenta seu tema: “Sobre a condição dos operários”.² Neste documento Leão XIII reconhece o direito à propriedade privada, defende o direito que os trabalhadores têm de salários justos e boas condições de trabalho, ou seja, a carta papal é uma defesa da justiça social e relações sociais harmoniosas entre patrões e empregados. É uma crítica aos e, consequentemente, uma rejeição dos extremos do capitalismo e do socialismo. Colocando-se como herdeiro e sucessor desta tradição, Leão XIV aponta a direção que seu pontificado deve seguir.
Alguns pronunciamentos de Leão XIV já revelaram sua preocupação com o tema dos imigrantes. Tendo vivido por muitos anos na América do Sul, ele decerto conhece e é sensível ao drama de famílias que saem de suas terras e vão para outros lugares em busca de condições melhores de trabalho.
Robert Francis Prevost/Papa Leão XIV tem responsabilidades imensas. O Vaticano, a despeito de seu tamanho diminuto e de não ter forças armadas, é sem dúvida um dos países mais influentes e importantes do planeta. Como protestante, não estou submisso à sua autoridade, mas oro a Deus para que o Espírito Santo ilumine e conduza este homem em suas palavras e ações, para que por meio delas Jesus Cristo seja glorificado.
Notas:
¹ No sistema romano a encíclica é uma carta pastoral escrita pelo Papa a todos os fiéis católicos do mundo para orientá-los em questões de natureza doutrinária, moral ou social.
² Para o texto da Rerum Novarum em português consultar https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html
- Carlos Caldas é professor no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, onde lidera o Grupo de Pesquisa sobre Protestantismo, Religião e Arte

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Missão da Igreja Hoje – A Bíblia, a história e as questões contemporâneas, Michael W. Goheen
» Concílio de Niceia – 1700 anos, por Alderi S. de Matos
É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, onde coordena o GPRA – Grupo de Pesquisa Religião e Arte.
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