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19 de maio de 2009- Visualizações: 1988
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Movimento negro diz que igrejas foram omissas na escravatura
(ALC) Organizações vinculadas ao movimento negro pedem, em manifesto divulgado no dia 13 de maio, que as igrejas históricas se pronunciem sobre os 121 anos da abolição inacabada, e peçam perdão “pela cumplicidade e omissão diante da escravidão e racismo sofrido pelo povo negro”.
O Brasil lembrou o dia (13) em que foi assinada lei que terminava com a escravidão formal. O manifesto negro sustenta, contudo, que o país “mantém uma das mais acentuadas desigualdades social e econômica do mundo” e que a população negra está à margem da riqueza produzida pela sociedade brasileira.
“Conclamamos a Igreja brasileira a romper com o silêncio e com o mito da democracia racial, a fim de que ocorra uma profunda transformação em toda a sociedade”, diz o manifesto. Tal pedido de perdão, aponta o texto, deve vir acompanhado de ações afirmativas e de reparações.
Dentre as ações afirmativas o manifesto propõe a garantia do acesso de afrodescendentes nos seminários e cursos teológicos, a ampliação de sua participação em cargos de direção das igrejas, o aumento do número de bispos e bispas, pastores e pastoras, e a criação e fortalecimento de pastorais e de ministérios de combate ao racismo.
No campo teológico, o documento pede uma releitura da Bíblia, levando em conta a história do povo negro desde os tempos bíblicos, e que seja produzida uma hermenêutica bíblica negra, que deve ser entendida como uma causa política.
O manifesto, assinado por dez organizações, dentre elas a Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo, os Fóruns de Lideranças Negras Evangélicas e de Afrodescendentes Evangélicos, e a Aliança de Negros e Negras Evangélicos do Brasil, solicita das igrejas históricas um programa de ação que inclua o diálogo inter-religioso.
“As igrejas devem agir como uma vigorosa força para a conversão individual e coletiva dos corações, sem a qual o ódio, a intolerância e o racismo jamais conseguirão ser eliminados”, assinala o documento.
Fonte: www.alcnoticias.org
O Brasil lembrou o dia (13) em que foi assinada lei que terminava com a escravidão formal. O manifesto negro sustenta, contudo, que o país “mantém uma das mais acentuadas desigualdades social e econômica do mundo” e que a população negra está à margem da riqueza produzida pela sociedade brasileira.
“Conclamamos a Igreja brasileira a romper com o silêncio e com o mito da democracia racial, a fim de que ocorra uma profunda transformação em toda a sociedade”, diz o manifesto. Tal pedido de perdão, aponta o texto, deve vir acompanhado de ações afirmativas e de reparações.
Dentre as ações afirmativas o manifesto propõe a garantia do acesso de afrodescendentes nos seminários e cursos teológicos, a ampliação de sua participação em cargos de direção das igrejas, o aumento do número de bispos e bispas, pastores e pastoras, e a criação e fortalecimento de pastorais e de ministérios de combate ao racismo.
No campo teológico, o documento pede uma releitura da Bíblia, levando em conta a história do povo negro desde os tempos bíblicos, e que seja produzida uma hermenêutica bíblica negra, que deve ser entendida como uma causa política.
O manifesto, assinado por dez organizações, dentre elas a Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo, os Fóruns de Lideranças Negras Evangélicas e de Afrodescendentes Evangélicos, e a Aliança de Negros e Negras Evangélicos do Brasil, solicita das igrejas históricas um programa de ação que inclua o diálogo inter-religioso.
“As igrejas devem agir como uma vigorosa força para a conversão individual e coletiva dos corações, sem a qual o ódio, a intolerância e o racismo jamais conseguirão ser eliminados”, assinala o documento.
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