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Palavra do leitor

Trazer o então para a pauta dos púlpitos

"As pessoas tóxicas não nos destroem, de imediato, nos paralisam, em etapas’’.

Os últimos anos, marcados pelos efeitos da pandemia, acarretado pelo vírus da Covid-19, trouxeram mudanças na maneira de as pessoas lerem e interpretarem a realidade. Por aqui, pelas nossas bandas, pelo nosso país, estamos, expressamente, em períodos de ebulições, devido à espera de quem será o próximo presidente da república, acredito não ser o único e muito menos uma figura isolada, porque outros também compartilham uma espiral sem fim de hostilidades, de ofensas, de abusos, de violências. Indo ao texto de Lucas 23: 34, o Deus Ser Humano Jesus Cristo, o Logos Preexistente, se vale de uma palavra crucial, como o diferencial de um chamado para as notícias boas. As palavras então abrem o caminho para o recomeçar, mesmo diante de condutas desprezíveis, mesmo diante de atos desaprováveis, mesmo diante de escolhas vergonhosas, mesmo diante de decisões nada apreciáveis, mesmo diante de vitimados por violências, mesmo diante de um cenário de desesperança, de rejeição, de exclusão, de perseguição e de vazios. Ainda assim, percebe-se o encontro de duas dimensões, de duas oportunidades, de duas aberturas. Decerto, quando Jesus estabelece o então para o fluir criativo desse perdão ou desse recomeçar intenso e transformador, com o conjugar de duas máximas. A máxima do dizer e do fazer, do redigir e do praticar, de não permanecer fechado ao som das palavras e transcender, sair das gavetas, ir além dos púlpitos e dos vitrais das catedrais para agir, para fazer, para fazer acontecer.

Quantas vezes somos ávidos por discursos eloquentes, orações fervorosas, profecias arrebatadoras, revelações monumentais, mas sem nenhuma pulsação de ações, de atos e de atitudes por se importar, por estimar e por não desistir da vida, do próximo e de quem está ao nosso redor. Ah, como incorremos em contradições, pegos com a boca na botija, falamos de conciliação e defendemos conflitos a todo o momento, atacamos, diminuímos e rebaixamos, porque não concordam conosco. Ah, exalamos uma atmosfera de perdão e nos valemos de situação ocorridas para cutucarmos as pessoas. Ah, discorremos sobre uma justiça restauradora e os nossos olhares são réguas de condenações a todo o momento. Lá no fundo, somos discípulos de um evangelho de aparências de benevolências, mas nossas ações, práticas e procedimentos são feitas na mais escancarada oposição. Sem sombra de dúvida, Jesus aborda sobre o então, o então para recomeçar e se refazer, para submergir no perdão ou no recomeçar não devido a quantidade, mas sim na qualidade, na criatividade e de ser alcançado com essa fé não indiferente, não impessoal, não vaga e não rude. Sempre é de bom parecer destacar, o então de Jesus se apresenta para nos ajudar, para suavizar a vida, para trazer um fôlego de alegria e inocência, em meio a uma realidade tão enfeada pelos homens e suas cobiças, suas ganâncias e suas deformações. Obviamente, não se nega arcar com as consequências de suas escolhas, todavia, mesmo após arcarem, parecem serem deixados num fosso de culpabilidade e de condenação, sem nenhuma nova oportunidade. Se o casamento não deu certo, carrega-se as vozes de uma penitência interminável. Se a paixão trouxe uma vida, parece haver um dedo sempre por apontar. Enfim, são tantos e tantos destroços que nos marcam e, mesmo assim, não concebemos de o quanto apenas a bondade graciosa da Cruz do Ressurreto pode nos ajudar. Ademais, somos propensos a ir a desforra, a aderir-se a vingança mortífera e, sem nenhuma anulação para a responsabilidade decorrente de nossas escolhas, o chamado do Calvário insiste e persiste em nos fazer lembrar para viver o então da vida, como o antídoto para nos fazer ir adiante.
São Paulo - SP
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