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Palavra do leitor

Postura correta: obediência, não coragem!

Foi a partir da ordem de Ciro para a reconstrução do muro, do templo e da própria cidade de Jerusalém que se deu importante e correta postura de Neemias, história essa contada nos livros de Esdras e de Neemias.

Para esse evento, opositores, críticos, inimigos surgiram, como sempre ocorre quando se quer realizar missão importante na obra de Deus; seus nomes eram Sambalate, o horonita, Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, que zombaram de Neemias e seus auxiliares, e os desprezaram dizendo "que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?" (Ne 2. 19).

Esses opositores procuravam, de todas as maneiras, atrapalhar o que faziam Neemias e seus companheiros; Neemias, então, respondeu aos seus críticos: "o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos; vós, todavia, não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém" (2. 20).

Na continuidade de sua campanha contra a obra, Sambalate, quando soube que o muro estava sendo edificado assim mesmo, ardeu em ira, se indignou muito e escarneceu dos judeus (4. 1); e não interrompeu a sua maléfica campanha contra os construtores de tão importante obra, importante porque era a Casa de Deus.

Embora a obra não tenha sido interrompida, os inimigos, na pessoa de Sambalate, se indignaram, tramaram, rogaram maldições, enfim tudo fizeram no sentido de impedir a reconstrução.

A obra não era paralisada e Neemias e seus ajudantes prosseguiam; nem para dormir largavam os seus pertences, deitavam com as suas vestes e armas; dessa maneira a obra continuou, não se intimidando esses servos fieis do Deus altíssimo davam andamento ao serviço.

Vendo os inimigos que a obra tinha sido edificada e que não havia nenhuma brecha no muro, embora as portas não tivessem ainda sido postas, tramaram contra Neemias e seus colaboradores mandando o seguinte recado: "encontremo-nos nas aldeias, no vale de Ono" (6. 2).

Não se curvou Neemias e mandou dizer a eles: "Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?" (v. 3); o mesmo recado foi enviado mais quatro vezes, os inimigos fizeram o mesmo pedido e obtiveram a mesma resposta.

Até o seu término a obra não foi paralisada, quando os inimigos reconheceram que por intervenção de Deus é que a obra tinha sido concluída; todavia, deve ser destacada a postura de Neemias de não parar a obra, principalmente por se tratar da obra de Deus; ele não interrompeu a missão nem gastou tempo com o adversário e disse: "estou fazendo grande obra e não vou descer"; e não desceu, não parou o trabalho, não interrompeu a missão, completou-a.

Sempre haverá e se perpetuarão essas interferências do inimigo de Deus, travestido de pessoas ou de animais, conforme a serpente, no Éden, e como Sambalate e seus comparsas; ele importunará sempre, até o dia final, quando será derrotado pelo Senhor Jesus (2 Ts 2. 8).

Muitos conhecem, sabem a luta que se enfrenta quando se pretende fazer a obra de Deus; surgem obstáculos, incidentes e acidentes ocorrem, pessoas se interpõem, a luta é grande, e, se não houver alicerces no Senhor Jesus [a Rocha], a obra é interrompida, não é terminada, muitos tombam em meio ao caminho.

Na obra de Deus temos que ter a postura de Neemias; é obra que todos nós fazemos nos lugares escolhidos por Ele para cada um de nós, conforme lhe apraz: não devemos descer, não devemos paralisar as obras, não devemos sair do nosso campo de trabalho para ir discutir, lá embaixo, no campo do inimigo.

Campo no qual ficaremos vulneráveis aos ataques, e uma vez vulneráveis, poderemos ser derrotados, poderemos vir a ser levados pela ação inteligente, apesar de maligna, dos adversários, os quais se manifestam pelo simples prazer de se opor, além de o fazerem em nome de quem quer, a todo custo, paralisar a obra, impedir que a Missão seja levada a efeito, pois sabem que estamos cumprindo a grande comissão que o Senhor Jesus nos deixou de:

• "ensinar, fazer discípulos" (Mt 28.19);

• "pregar o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15);

• "testemunhar até aos confins da terra" (At 1.8), no sentido de arrancar das portas do inferno todos aqueles que estão sendo levados de roldão por desconhecerem a Palavra de Deus.

Nossa Missão, como cristãos, está delineada pelo Senhor Jesus; compete-nos seguir em frente, sem nos desviar, nem nos amedrontar, nada temendo por que Deus está à frente; Ele nos inspira e nos fortifica com a sua forte, protetora e abençoadora mão.

Que o inimigo saiba que não vamos descer, nem interromper a Missão, pois ela é grande, grande porque não nos pertence, grande porque é de Deus, grande porque estamos apenas obedecendo; em obediência e por amor ao próximo, levamos a efeito esse grande, puro e santo Ministério da Palavra; Palavra que precisa ser conhecida por toda criatura, pois é vontade de Deus que nenhum pereça (2Pe 3.9).
São Paulo - SP
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