Palavra do leitor
09 de fevereiro de 2025
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Perfeição, é possível?
Deve ser o nosso ideal, em termos cristãos: fé, esperança e o amor, conforme ensina a Palavra de Deus, na primeira carta aos Coríntios 13.1-13, isso depois de explanar sobre dons espirituais, que devem ser buscados, pois são o fator preponderante para a participação na obra de Deus.
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13. 13).
A definição, a seguir, que não é minha, está muito bem delineada: "Estas são as características da vida cristã, que somos exortados a viver: buscar a Deus pela fé, esperar por Cristo com esperança, e encorajar uns aos outros em amor. Trata-se do conhecido trio que une a fé, a esperança e o amor" (John Stott - Devocionário A Bíblia Toda, o Ano Todo).
Após descrever e esclarecer sobre os dons espirituais, o capítulo anterior (12) concluiu:
"entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons", o que o versículo final do capítulo seguinte confirmou, com clareza:
• "Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons" (12.31);
• "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior deste é o amor"(13.13).
A procura, com zelo, pelos melhores dons para servir a Deus, deve culminar em fé, esperança e amor.
Temos que entender conforme, respectivamente, os versículos 12, 13 e 14, do capítulo 12, que:
• há "dons" [do Espírito Santo],
• há diversidade de "serviços" [do Senhor Jesus],
• e há diversidade de "realizações" [do Deus Pai].
Os dons são concedidos [distribuídos] a cada um, individualmente, pelo Espírito Santo, conforme lhe apraz (v.11), sempre para um fim proveitoso (v. 7).
Esse fim proveitoso é realizar a vontade de Deus "de que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3. 9) e cada um tem a sua missão, os seus dons, dados por Deus, através do Seu Santo Espírito, para que o evangelho seja ensinado, pregado, testemunhado e praticado por todos, a partir de nós.
O contexto faz uma comparação com o corpo humano; cada membro, cada órgão tem a sua função específica, no sentido de que o todo funcione harmonicamente – já se questionou: "isso é passado, presente ou futuro?"
Quando ensinado foi passado, que tornou possível o presente, que deveríamos e devemos estar vivendo, o que nos levará ao futuro que almejamos, que é estarmos face a face com Deus.
Como "palavra fora do contexto é pretexto" retornemos ao capítulo 13, no qual iniciamos o desenvolvimento deste estudo, no sentido de entender o contexto.
O versículo 10 assim se expressa: "Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado".
- Quem virá, quem é o perfeito?
Creio que o entendimento majoritário que o "que virá", "o que é perfeito", o que todos os cristãos aguardam é o Senhor Jesus, na sua segunda vinda, quando deixaremos de "ver como em espelho, obscuramente, para passar a ver face a face; porque agora conhecemos em parte, e, então conheceremos como também somos conhecidos" (v. 12).
Não podemos negar que é um assunto que grande parte de nós nele não nos detemos, tendo em vista não só se dizer que é complexo, mas, também, porque ainda há o que ser revelado, pois atualmente, ainda, está obscuro.
No retorno do Senhor Jesus, dons de línguas, de profecia, ciência, distribuição dos bens pessoais, entrega da própria vida para ser queimada, se verdadeiramente aplicados/vividos por nós, nada representarão, nada significarão sem o AMOR.
Esses dons serão aniquilados, não serão mais necessários pois o Rei Jesus estará presente, restando para viver, com Ele, e diante d’Ele: "esperança", "fé" e, principalmente, "Amor" [Amor de Deus, Amor Ágape, que é perfeito, puro e bom], por isso a referência "o maior destes é o amor".
Esperança, fé e amor estiveram presentes no passado (Hebreus 11), sem o que não teriam chegado até nós, embora imperfeitos; são necessários hoje, sem o que não os teremos no futuro; aí seremos excluídos da presença do Senhor Jesus na sua volta (Mateus 25.31-46), quando Ele fará a separação uns dos outros, como se faz a separação das ovelhas e dos cabritos (v. 32-33).
Como seguidores do Senhor Jesus não podemos reter essa grande salvação apenas para nós; com esperança, fé e amor devemos compartilhá-la com quem ainda não o recebeu; deixar de ensinar, pregar e testemunhar é falta de amor ao próximo; como poderemos dizer "que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos ao próximo a quem vemos?" (1 João 4.20).
Que cada um receba o Senhor Jesus, no coração, como seu único e suficiente Senhor e Salvador e, assim, passe a "ter o poder de ser feito filho [família] de Deus" (João 1.12).
A perfeição, a santificação devem ser buscadas, conforme nos recomenda a Palavra de Deus:
"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mateus 5.48).
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12.14).
"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1.16).
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor" (1 Coríntios 13. 13).
A definição, a seguir, que não é minha, está muito bem delineada: "Estas são as características da vida cristã, que somos exortados a viver: buscar a Deus pela fé, esperar por Cristo com esperança, e encorajar uns aos outros em amor. Trata-se do conhecido trio que une a fé, a esperança e o amor" (John Stott - Devocionário A Bíblia Toda, o Ano Todo).
Após descrever e esclarecer sobre os dons espirituais, o capítulo anterior (12) concluiu:
"entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons", o que o versículo final do capítulo seguinte confirmou, com clareza:
• "Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons" (12.31);
• "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior deste é o amor"(13.13).
A procura, com zelo, pelos melhores dons para servir a Deus, deve culminar em fé, esperança e amor.
Temos que entender conforme, respectivamente, os versículos 12, 13 e 14, do capítulo 12, que:
• há "dons" [do Espírito Santo],
• há diversidade de "serviços" [do Senhor Jesus],
• e há diversidade de "realizações" [do Deus Pai].
Os dons são concedidos [distribuídos] a cada um, individualmente, pelo Espírito Santo, conforme lhe apraz (v.11), sempre para um fim proveitoso (v. 7).
Esse fim proveitoso é realizar a vontade de Deus "de que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3. 9) e cada um tem a sua missão, os seus dons, dados por Deus, através do Seu Santo Espírito, para que o evangelho seja ensinado, pregado, testemunhado e praticado por todos, a partir de nós.
O contexto faz uma comparação com o corpo humano; cada membro, cada órgão tem a sua função específica, no sentido de que o todo funcione harmonicamente – já se questionou: "isso é passado, presente ou futuro?"
Quando ensinado foi passado, que tornou possível o presente, que deveríamos e devemos estar vivendo, o que nos levará ao futuro que almejamos, que é estarmos face a face com Deus.
Como "palavra fora do contexto é pretexto" retornemos ao capítulo 13, no qual iniciamos o desenvolvimento deste estudo, no sentido de entender o contexto.
O versículo 10 assim se expressa: "Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado".
- Quem virá, quem é o perfeito?
Creio que o entendimento majoritário que o "que virá", "o que é perfeito", o que todos os cristãos aguardam é o Senhor Jesus, na sua segunda vinda, quando deixaremos de "ver como em espelho, obscuramente, para passar a ver face a face; porque agora conhecemos em parte, e, então conheceremos como também somos conhecidos" (v. 12).
Não podemos negar que é um assunto que grande parte de nós nele não nos detemos, tendo em vista não só se dizer que é complexo, mas, também, porque ainda há o que ser revelado, pois atualmente, ainda, está obscuro.
No retorno do Senhor Jesus, dons de línguas, de profecia, ciência, distribuição dos bens pessoais, entrega da própria vida para ser queimada, se verdadeiramente aplicados/vividos por nós, nada representarão, nada significarão sem o AMOR.
Esses dons serão aniquilados, não serão mais necessários pois o Rei Jesus estará presente, restando para viver, com Ele, e diante d’Ele: "esperança", "fé" e, principalmente, "Amor" [Amor de Deus, Amor Ágape, que é perfeito, puro e bom], por isso a referência "o maior destes é o amor".
Esperança, fé e amor estiveram presentes no passado (Hebreus 11), sem o que não teriam chegado até nós, embora imperfeitos; são necessários hoje, sem o que não os teremos no futuro; aí seremos excluídos da presença do Senhor Jesus na sua volta (Mateus 25.31-46), quando Ele fará a separação uns dos outros, como se faz a separação das ovelhas e dos cabritos (v. 32-33).
Como seguidores do Senhor Jesus não podemos reter essa grande salvação apenas para nós; com esperança, fé e amor devemos compartilhá-la com quem ainda não o recebeu; deixar de ensinar, pregar e testemunhar é falta de amor ao próximo; como poderemos dizer "que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amamos ao próximo a quem vemos?" (1 João 4.20).
Que cada um receba o Senhor Jesus, no coração, como seu único e suficiente Senhor e Salvador e, assim, passe a "ter o poder de ser feito filho [família] de Deus" (João 1.12).
A perfeição, a santificação devem ser buscadas, conforme nos recomenda a Palavra de Deus:
"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mateus 5.48).
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12.14).
"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1.16).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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