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Palavra do leitor

Pastoreados pela tela

"pior do que uma sociedade moldada ao ateísmo, representa uma cristandade acostumada a um Deus necessário, mas não vital para suas crenças, idéias e valores."

A nomindada sociedadade pós-moderna, ou hipermoderna para muitos, aberga, em suas estruturas, uma dependência colossal aos preceitos de uma cultura de mercado, hedonista e ícones.

Basta folhearmos os jornais, navegamos pelos itinerários da internet, observarmos as notícias emitidas pelos telejornais, escutarmos as palavras advindas do rádio e constataremos a trajetória de uma realidade desafeita de valores, de idéias e crenças aportadas a solidariedade, a liberdade e a justiça.

Lastimavelmente, prevalece a retórica evasiva de uma substancialidade a fim de ponderarmos sobre os rumos atuais. Em contrapartida, tornamo-nos, somos inexoravelmente infectados por uma espécie de caudilho ditatorial midiático.

Mais simplificadamente, somos pastoreados pela cultura da tela. Ou seja, ater-me-ei a priorizar a questão de sermos bombardeados, perenemente, com maior ênfase, pela coqueluche disponibilizada pelos meios de comunicação televisiva.

Por ora, procurarei me pautar nos efeitos e impactos decisórios desse meio de formação e constituição de opiniões, de tendências, de comportamentos, de posturas e de procedimentos na personalidade humana.

Evidentemente, evito assumir a escolha de conceber os meios televisivos - como algo anátema, facínora e execrável.

Tão somente, trago a tona o reflexo de um sistema de imposição e subjugação causado pelos instrumentos televisivos.

Sem titubear, nos tidos sistemas de televisivos abertos, há uma inundação em prol de discursos voltados a uma ética relativista, do cada um faz o que quiser, da liberdade anárquica, da caricatura de instituições falidas e desprezadas.

Infelizmente, percebermos o culto a uma espiritualidade anímica, a manter uma estrutura psíquica egoística e clausurada no individualismo.

Vale notar, podemos constatar o quanto as inter-relações humanas regidas pela transparência, pela fidelidade, pela lealdade e pela dignidade tem sido depauperadas.

Vamos além, aceitamos de bom grado o adultério travestido em paixões bombásticas, a mercadologia do outro, a pornografia, a prostituição e todo um leque de vínculos sexuais como uma mera alternativa.

Para piorar a situação, aceitamos a gestação precoce na adolescência, a violência com requinte de status quo vigente na sociedade, a corrupção como algo entranhado no seio da cultura.

De tudo isso, somente consigo concluir o fato de estarmos sedados, literalmente, pela influência das telas.

Aqui, pelas telas das novelas espúrias, dos programas sensacionalistas, dos discursos ecoados por figuras sem condições para explanar temas direcionados a família.

Nessa linha de raciocínio, a divinização do dinheiro, de uma fé de resultados numa espécie de bolsa de investimentos espirituais tem invadido os arraiais evangélicos.

Nada importa, a não ser o sucesso da prosperidade e de uma relação superficial com Deus.

Afinal de contas, numa cartilha individualista e subjetivista, cada um constrói a sua esfera decisória, ética, espiritualidade e humanidade.

Aliás, não poderíamos nos olvidar da profusão de programas evangélicos direcionados a captar telespectadores e adeptos de prédicas mais compromissadas a alimentar estômagos anímicos.

Por consequência, sem a noção acurada de pertencerem e participarem de uma autêntica práxis comunitária espiritual do servir, ouvir e tolerar.

Deveras, para todos os gostos, as predileções, as tendências, as perspectivas, podemos selecionar um Cristo adequado.

Deste modo, acabamos por herdarmos um contingente de evangélicos desatados do compromisso para perpetrar o Reino de Deus em cada decisão ancorada a fim de trablhar pela justiça, pela preservaçãop da vida, pela manifestação da criatividade e inspirarção da Graça em prol do ser humano (ou seja, de um evangelismo holístico ou integral, a cura da existência humana - a começar pela nossa); pelo soerguer de uma política, uma economia, um arcabouço jurídico, uma espiritualidade e ética alicerçadas em Cristo (a límpida ação de Deus em todo o processo encadeador da história-temporal, história-existencial, da história individual, coletiva e comunitária).

Cumpre salientar, evitei de apontar este ou aquele; agora, torna-se de bom alvitre resgatarmos o evangelho da oração, do comparitlhar o pão e vinho, de pararmos de, tão somente, atacarmos e atacarmos as mazelas por afi.

Faz-se necessário, suplicarmos, rogarmos e clamarmos a Deus por uma via alternativa, ou seja, de uma Igreja sal e luz, de servos e discípulos, de engajados e dispostos a impactar, a influenciar e alcançar o próximo.
São Paulo - SP
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