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Palavra do leitor

Os sete pecados capitais e os outros: porque não os encaramos?

João 13.35

Onde está Deus, alguém pode me dizer? Onde posso, verdadeiramente, encontrá-lo? Será que posso o encontrar e o conhecer no templo? Será que posso o encontrar e o conhecer no livro sagrado ou na bíblia? Será que posso o encontrar e o conhecer naquelas pessoas vistas como profundamente crédulas? Será que posso o encontrar e o conhecer, em quem pratica as orações e meditações, com intensidade? Ou, em outra direção, posso o encontrar e o conhecer, segundo a maneira como nos importamos, como estimamos e como valorizamos as pessoas, quando a nossa crença nos leva a fazer escolhas pautadas em respeito e compaixão, em misericórdia e justiça, em promover e motivar a vida? Então, se hajo, assim, não se estabelece o meio de conexão e encontro fundamental, pelo qual o Deus ser humano Jesus Cristo se apresenta, forma uma ponte, forma uma passagem de ida e vinda, entre nós? Se assim não for, posso trazer um discurso teológico sólido, posso até ser visto como um bom coração, agora, caso não desague no agir, no decidir, no fazer, qual a serventia, qual a finalidade e qual o peso? Quantas pessoas decepcionadas e frustradas, porque não conseguiram observar uma espiritualidade, a qual as ligasse ao reconciliar e ao restaurar. Quantas pessoas se agarram a uma espiritualidade, aparentemente, correta, mas sem as levar a não se conformarem, a não se manterem passivas e indiferentes, diante das aflições e das desolações da vida. Parto dessas abordagens, adentro na questão dos chamados sete pecados capitais e, acredito, muitos já leram e ouviram falar sobre a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça, não é verdade. Em meio a tais afirmações, dentre os citados, qual pode ser visto como o mais nocivo, o mais letal, o mais implacável, o mais destrutivo, o mais devastador, o mais maléfico e o mais corrosivo? Ouso dizer, embora possam acarretar efeitos comportamentais prejudiciais, nos esquecemos de não serem os principais, porque deixamos de mencionar o pecado de magoar outra pessoa, o pecado de reduzir outra pessoa a um mero objeto, o pecado de rebaixar outra pessoa, a desfigurar, por sua raça, por sua pele, por sua pigmentação, por sua etnia, por sua situação social, o pecado de agir com hipocrisia, com outra pessoa, o pecado de ser indiferente, com outra pessoa, o pecado de violentar e abusar, outra pessoa, com justificativas absurdas, o pecado de não reconhecer o quanto somos imperfeitos, o pecado de negar a outra pessoa a condição de se refazer, o pecado de marginalizar a pessoa, porque não concorda conosco, o pecado de diminuir pessoas, com piadas ofensivas, com comentários para a envergonhar, com acusações descabidas, o pecado por esperar que a pessoa deve acertar sempre, o pecado de usarmos nossas réguas moralistas para o outro, o pecado de aceitar os miseráveis, os excluídos, os marginalizados, como uma questão de não terem mérito e competência, o pecado por enraivecer outra pessoa, o pecado por eleger um animal acima de uma pessoa, enfim, essas e outras formas de pecado, de alienação, de dissenção, de oposição, de depreciação deveriam compor como o rol dos mais aterradores atentados, hostilidades e ofensas a Deus, por ser uma violação, sem precedentes, do respeito e da preservação a vida, por regurgitar ou vomitar a Presença Divina do Deus ser humano Jesus Cristo. Não por menos, ao fazer isso, respondemos as pessoas de que as escolhas retratam o quanto praticamos pecados ou virtudes e não falo ou faço apologia a perfeição, a idéia de que não vamos errar, a ilusão de que vamos cumprir tudo certinho, na cartilha do certo e do errado. Vou adiante, a maneira como nos importamos com as pessoas, como as estimamos e como as valorizamos, sem criar expectativas irreais (não espere muito das pessoas e nem de você), define nossa santidade. De certo, os pecados ou as alienações ou as deformações tem a ver ou tem uma correlação, com a maneira como tratamos as pessoas (com importância, com estima e com valor), isso demonstra se estamos ou não alinhados ao chamado das boas novas e não, necessariamente, com aquilo que se apresenta no foro íntimo da nossa alma, ou o que sentimos, ou o que pensamos, ou que desejamos no recanto da nossa interioridade, da nossa privacidade. Eis a razão do título, o Profeta e o Indignado, para desatarmos as cordas e vivenciarmos o significado de Deus, do Deus ser humano Jesus Cristo, em nossa vida e, por consequência, em nosso encontro, em nossa proximidade com as pessoas. Destarte, longe das fantasias de um tudo posso naquele que me fortalece, de que dez mil cairão aqui e cem mil, acolá, e não serei atingido, porque há momentos que nos abalam e, mais do que nunca, temos a oportunidade de ir a direção da fé, a qual não trata como coitados, como amaldiçoados, como marcados por carregar maldições e, sim e sim, sermos abraçados, sermos escutados, e sermos inundados de coragem e animo para prosseguir.
São Paulo - SP
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