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Palavra do leitor

Olhar para O invisível

O Senhor deu um Salvador a Israel - 2 Reis 13:5

Ver, enxergar certas coisas, não é necessariamente fácil. Pensemos em substantivos concretos. O pico de uma montanha em dia nublado; ou algum escrito que está distante alguns metros; ou mesmo um detalhe em um objeto – somos impulsionados a dizer, me dê, deixa eu pegar. Queremos ver com as mãos...

Mas pensemos em substantivos abstratos. Ver a verdade em certa situação. Ver o movimento da economia. Ver com clareza certa tendência política. Ver a justiça ou a falta dela...

Platão, em seu famoso mito da caverna, chega a comparar o que vemos, com meras sombras da realidade...

E se a realidade que tentamos desesperadamente entender está codificada? Você já tentou ler algo em chinês, russo ou árabe? (Espero que o leitor não saiba pelo menos um desses alfabetos, ou como a maioria de nós nenhum dos três).

Bem, olhar para Deus é assim, só que diferente.

Quando olhamos para Deus nunca veremos um objeto concreto. À exceção dos poucos discípulos de Jesus, a maioria esmagadora da humanidade não teve a preciosa chance de ver Deus com as próprias mãos.

Deus é invisível.

Então porque temos essa grande necessidade, essa vontade insaciável, esse anseio em ver Deus?

Um dos maiores pecados dos povos, de Israel, da humanidade ou de um indivíduo é a idolatria. Que resumidamente nada mais é que a frustração de ter um Deus invisível que não pode ser visto como algo, somada à ação de tomar algo qualquer visível e fazer desse algo um deus. Não importa se esse algo seja uma estátua de um deus antigo, de uma cobra de bronze, de um rei, de um santo, ou se esse algo seja uma realização, um vício, um bem de consumo, dinheiro, uma pessoa, ainda que essa pessoa seja nós mesmos - nosso ego.

Olhamos para esse deus, o adoramos, e sucumbimos.

Mas podemos olhar para o Deus verdadeiro por meio dos olhos da fé, e até mesmo tocá-lo, por meio das mãos da fé.

A mulher com fluxo de sangue não tocou categoricamente em Jesus, mas por meio da fé ela assim o fez, tocando na barra de seu manto.

E tocando na barra de seu manto saiu poder de Cristo.

Quando focamos nossa atenção, nossos pensamentos, todo nosso coração na pessoa de Deus – não importa se o que alcançamos dessa pessoa seja só uma barra de manto – virtude sai de Deus e nos alcança e nos transforma. A atenção de Deus se volta exclusivamente para nós e Ele se revela tal como é.

Não entenderemos árabe se nunca tivemos contato com o alfabeto árabe. Mas poderemos ser iluminados por Deus, ainda que Ele pareça tão inescrutável, pois Ele tem prazer em nos ensinar seus caminhos. Ele não nos deixa sozinhos em nossa busca. Ele é um hábil e amoroso professor.

Enxergar o invisível exige graça. E nada como a cruz para nos mostrar isso. Mas exige também perseverança e vontade, e a cruz também nos revela isso.

Quando fixo meus olhos na cruz, também vejo um túmulo vazio, veja um trono nos céus. Vejo um Reino que não pode ser abalado.

Quando caminho com base nessa visão ela se torna real. Pois Ele pode ser invisível, mas não deixa de ser real. E quando olhamos para Ele somos verdadeiramente salvos.
Fürth - EX
Textos publicados: 304 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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