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Palavra do leitor

O nosso Deus se aproxima e estende

"A liberdade religiosa vai muito além de crer num teísmo de doutrinas, de ritualismos, de liturgias, de êxtases e de teologias’’.

Judas 1.24 – ‘’Ora, àquele que é poderoso para impedir-vos de cair’’.

As narrativas bíblicas e as experiências cristãs apresentam um Deus de intervenção, não indiferente e muito menos alheio aos vendavais das oposições, aos granitos cortantes do mal, aos ventos gélidos da impiedade, ao amargo da injustiça e a penumbra da desfiguração da vida humana.

Nisto, percebe-se uma ênfase ao Deus capaz, que se aproxima, que estende sua manifestação, em favor de cada um de nós, logo, não se refere a um Deus apático, ressentido com sua criação e que a abandonou. Em meio a todas essas afirmações, a realidade parece demonstrar uma direção não concordante e os homens incorreram de O substituir pelos avanços da ciência, da tecnologia e do conhecimento e, mesmo assim, não conseguiram se salvar e prosseguem a destruir tudo arredor, a usar todo o aparato do progresso para oprimir, para suprimir, para subjugar, para rebaixar, para diminuir, para eleger eleitos e banidos.

Ao olharmos para as redes digitais, para o mundo digital, para as facilidades disponibilizadas pela cultura do imediato, cada vez mais, bate aquela sensação de onde vamos chegar, não é mesmo. É bem verdade, muitos defendiam o quanto por meio da educação, da cultura e de todo o multidesenvolvimento obteríamos o desmoronar de todo o mal, os homens seriam bons, justos, corretos e, categoricamente, torna-se condição fundamental de que não podemos prescindir de algo a mais, de algo que nos anteceda. Nota-se que a fé cristã centrada em Jesus, o Cristo, o Kairos para todos, jamais fingiu de reconhecer o mal, de o considerar como uma fantasia, de um acontecimento subjetivo.

Não e não, o mal de vidas afligidas, de vidas excluídas, de vidas marginalizadas, de vidas desesperançadas se apresenta na realidade crua e nua de cada dia, de cada povo, de cada nação, de cada comunidade, de cada família, de cada um de nós. Devo admitir, as vezes bate a sensação de que há uma lentidão aterradora no que toca ao expandir do bem, da justiça, da vida e isto nos chama para sermos inundados por um revigorar ao Deus que se aproxima, que estende, que é capaz, que está disposto a não ser uma caixinha de perguntas e respostas ou aquela antológica caixinha de promessas (como se não fossemos enfrentar tensões, ambiguidades, vicissitudes ou alternâncias, dissabores).

Não posso negar, vivemos momentos pelo qual o mal, a impiedade e o egoísmo parecem ser a bola da vez, ganham territórios, ganham vozes, ganham aplausos e admirações. São momentos marcados pela sensação de que seremos tragados pelas adversidades, de que nossas esperanças não passam de conversas frívolas ou fúteis, de que nossas orações são fugas para não encarar os reveses e os vazios da vida. Ora, se viesse negar, não passaria de um estelionatário da fé, em função de que trilhamos por uma jornada de tormentas, de aridez, de penumbra, de chamas, enfim, são os períodos de inquietações, de dúvidas excruciantes, de desabamentos da nossa alma.

Nestas afirmações, o Deus Ser Humano Jesus Cristo, o Emanuel conosco, o Kairos para todos não nos ilude e, em certas situações, levar-nos-á a abrir os olhos para certas desilusões, com a finalidade de nos conceder o devido estado de equilíbrio interno, de estarmos resolvidos conosco mesmo, de estarmos inteiros, apesar dos pedaços e prosseguir na caminhada. Sem sombra de dúvida, o maior e o mais efetivo efeito da presença desse Deus para nos ajudar ir adiante.

Quiçá, a partida de um ente querido nos rasga por dentro, mas há um Deus que se aproxima, senta ao lado, estende sua presença para permitir o fluir da perda. Quiçá, a constatação de um relacionamento desmanchado, por ouvir de que sua vida não tem mais importância para o outro, de que agora você está diante de buscar novos significados, em tudo isso, há um Deus que se aproxima, senta ao lado e estende sua presença. Quiçá, determinados sonhos resultaram em pesadelos, a traição veio, o engano se fez presente, o abandono não é figura de retórica, mas há um Deus que se aproxima, senta ao lado e estende sua presença. Quiçá, são tantas e tantas situações que nos abatem, que nos assustam, que nos destroçam, por dentro, mas há um Deus que se aproxima, senta ao lado e estende sua presença. Vale dizer, esse Deus não busca de nós justificativas, sacrifícios, oferendas, campanhas, simplesmente não acoberta o medo, a insegurança, o receio e quer que venhamos nos lançar na fé que não quer que estejamos solitários, no mais escuro silêncio, para nos encher de sentido interior.

Por fim, possamos nos permitir a sermos envolvidos por essa coragem e assim me e nos ajude a caminhar, mesmo diante das tensões, das incertezas, das contradições da vida para nos proporcionar sermos seres humanos mais humanos, mais imagem e semelhança do Deus Ser Humano Jesus Cristo.
São Paulo - SP
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