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Palavra do leitor

Livre arbítrio ou Pelagianismo disfarçado?

O pelagianismo e o semipelagianismo são heresias cristãs que surgiram nos primeiros séculos do cristianismo, relacionadas à doutrina da graça e da salvação.

Pelagianismo: Fundado por Pelágio, um monge britânico do século IV, o pelagianismo defende que o ser humano tem a capacidade de escolher o bem ou o mal sem a necessidade da graça divina. Segundo Pelágio, o pecado original não afetou a natureza humana de maneira a torná-la incapaz de fazer o bem por conta própria. A doutrina enfatiza a liberdade e a responsabilidade humana, afirmando que cada pessoa pode alcançar a salvação por seus próprios esforços e escolhas morais.

Semipelagianismo: Surgido no século V como uma reação ao pelagianismo e ao agostinianismo (a doutrina de Santo Agostinho sobre a graça), o semipelagianismo tenta encontrar um meio-termo entre essas duas posições. Os semipelagianos, representados por figuras como João Cassiano, acreditavam que a graça de Deus era necessária para a salvação, mas que a iniciativa da fé vinha do ser humano. Em outras palavras, eles defendiam que os seres humanos poderiam dar o primeiro passo em direção a Deus, e então Deus completaria o processo com sua graça. Ambas as doutrinas foram condenadas pela Igreja Católica: o pelagianismo foi condenado no Concílio de Cartago em 418, e o semipelagianismo foi condenado no Concílio de Orange em 529. Essas condenações reforçaram a importância da graça divina na doutrina da salvação cristã, conforme ensinada pela Igreja.

Jacob Arminius (1560-1609), um teólogo holandês, é conhecido por sua oposição ao calvinismo, especialmente às doutrinas da predestinação e da graça irresistível. Sua visão sobre o livre-arbítrio é central no arminianismo, uma corrente teológica que enfatiza a cooperação entre a graça divina e a liberdade humana na salvação.

Livre-Arbítrio: Arminius sustentava que os seres humanos, capacitados pela graça preveniente, têm o livre-arbítrio para escolher aceitar ou rejeitar a oferta de salvação de Deus. Esta escolha é genuína e significativa, refletindo uma colaboração entre a graça divina e a resposta humana.

Santo Agostinho de Hipona (354-430) foi um dos principais críticos do pelagianismo, uma heresia cristã que negava a necessidade da graça divina para a salvação e afirmava a capacidade humana de escolher o bem sem a ajuda de Deus. A refutação de Agostinho ao pelagianismo é central para a teologia cristã sobre o pecado original, a graça e a salvação.

Pecado original: Agostinho enfatizou a doutrina do pecado original, afirmando que todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa devido ao pecado de Adão. Ele argumentou que o pecado original corrompe a vontade humana, tornando impossível para os seres humanos escolher o bem sem a ajuda da graça de Deus. Assim, todos necessitam da graça divina para serem salvos.Necessidade da Graça: Para Agostinho, a graça de Deus é essencial para a salvação. Ele ensinou que a graça é um dom gratuito de Deus que transforma e capacita os seres humanos a fazer o bem. Sem a graça, a vontade humana está escravizada pelo pecado e incapaz de alcançar a justiça.

Portanto irmãos, respeitando as diferentes correntes teológicas é notório a proximidade entre a heresia já refultada há séculos, com a pregação evangélica nos últimos 200 anos. Penso que estamos precisando de mentes mais estudiosas e pregadores mais preocupados com o dono do mundo e seu controle do que com as respostas que nossa mente limitada não é capaz de responder.
Osasco - SP
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