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Palavra do leitor

Filhos pecadores

(Lucas 15:11-32)

Dois irmãos, criados na mesma família: tendo a mesma educação, o mesmo pai, as mesmas oportunidades; têm desejos, temperamento, reações e experiências diferentes.

Um é alegre, o outro é sério. Um tem espírito aventureiro, o outro é responsável. Um é esbanjador, consumista, o outro econômico, comedido. Um pensa no presente, o outro no futuro. Só uma coisa é igual entre eles; a herança, e o amor que o pai tem por eles.

Encontramos a sabedoria naquele que vê dois extremos e tenta harmonizá-los, busca o equilíbrio, colocando-se como ponte, como mediador. Encontramos egoísmo naqueles que enxergam apenas a própria situação.

Alivia saber que nem tudo é perfeito, nem tudo são flores; na vida, nos relacionamentos. Isto não depende de nós, e por mais que se tente, nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos.

Alivia saber que mesmo perdendo tudo o que amamos e possuímos, jamais devemos perder a fé e a esperança, as quais nada, nem ninguém, poderá nos tirar.

Alivia saber que a fé vale a pena, que a esperança não é em vão; que por mais tenebrosos e tristes que sejam certos dias em nossas vidas, outros melhores virão.

Aprendemos que todos têm seus defeitos, alguns são mais visíveis e escandalosos do que outros que estão mais internalizados dentro de nós, e por vezes nem percebemos.

Aprendemos que há em cada um de nós virtudes a serem imitadas, e mazelas a serem evitadas.

Fuja das mazelas do pródigo. Elas não precisam ser citadas por serem sempre bem cogitadas. Quanto ao que dele podemos aprender, está o fato de que, por pior que seja um homem, há nele coisas a serem seguidas.

Que só quando perdemos o que temos é que passamos a perceber o seu real valor (você vai esperar perder tudo o que tem, as pessoas que o amam, para começar a valorizar-lhes?).

Que por pior que seja a situação em que nos encontramos, se houver humildade suficiente no seu coração, haverá a possibilidade de voltar atrás, de reconsiderar, recomeçar.

Que mesmo sujo, com o orgulho ferido, decepcionado e com medo, devemos arriscar voltar. Para acertar, o pródigo precisou da mesma coragem que teve para errar.

Que surpresas estão no caminho do pecador arrependido que volta atrás: o abraço, o amor e o consolo do pai, a compreensão e uma grande festa de quem enxerga a sensatez.

O arrependimento deve ser sempre desejado, e festejado. Ninguém que seja sensato pode ver um pecador arrependido querendo recomeçar, e não se alegrar e festejar. O que passou ficou para trás, serve apenas de alerta, não de martírio.

Grande é o homem que não lança ao rosto aquilo que é evidente, que sabe que o amor é suficiente para recompor os buracos que o erro deixou. Grande é o homem que não permanece no erro, e que não volta à lama que um dia deixou.

Imite as virtudes do filho mais velho, mas fuja das suas mazelas. Elas precisam ser citadas por não serem tão cogitadas.

Por estar sempre perto, ele não se alegra com a presença do pai, não vai ao seu encontro para entender o que se passa, ouve a voz do criado, e com isso, deixa brotar a amargura em seu coração.

Como um bom homem pode ter amargura, ciúme e inveja no coração? Estas coisas são boas viseiras para impedir e compreender o amor.

Com tais sentimentos, ele não consegue suportar o som da alegria, das músicas, das danças, o cheiro de uma grande festa.

A amargura, o ciúme, a inveja, o ódio, a falta de perdão, impede qualquer um de nós de conhecer o coração perdoador do pai, e nos afasta da família.

Quem não entende o coração perdoador do pai, julga a seus irmãos. E por mais certos que pareçam estar, são motivados por egoísmo.

Querer um bezerro para festejar com os amigos sem estar disposto a se alegrar com a família é uma contradição. O sentimento do pai não lhe importa, recuperar um irmão não lhe inspira. Isso se chama valorizar o que não tem valor, dar o valor certo às coisas erradas.

O santo reage com atitudes pecaminosas e hostis. O pecador, que não tem nada a perder, tem mais facilidade para mostrar atitudes santas e humildes.

O mundo lá fora é um inferno, o lar precisa ser um paraíso e acolher aquele que experimentou frustrações, está ferido e se sente abandonado.

Você que erra, está disposto a voltar atrás e recomeçar? Você que observa o erro alheio, está disposto a perdoar? Quem não quer ter um pai como este? Quem quer ser um pai como este?

Pai, se seu filho quer ir, deixe-o ir, só não feche as portas caso ele decida voltar. Pode ser que ele se vá para sempre, pode ser que um dia ele queira voltar.

Amor é tudo o que uma pessoa precisa. Dinheiro, nem tanto!
*****

Formado em Teologia e Contabilidade. É acadêmico de Direito e autor dos livros “4 Homens e um Segredo”, “Milagres - como alcançá-los” e “Aprenda orar com Jesus”. Faz parte da liderança da Igreja Batista Memorial no Bairro Industrial em Contagem/MG.
Belo Horizonte - MG
Textos publicados: 21 [ver]

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