Palavra do leitor
- 08 de setembro de 2024
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Êta licorzinho bom, vamos nessa?
Aproveitar a ocasião em que não estão sendo observados para fazer algo proibido é comum às crianças, aos adolescentes e até aos adultos, vamos reconhecer a verdade; parece que aquilo que é objeto de proibição é que é gostoso, prazeroso.
Minha mãe, quando eu era criança, fazia um licorzinho leve, caseiro e o colocava em um recipiente apropriado para essa bebida, guardando-o em uma cristaleira; quando ela estava distraída, em seus afazeres domésticos, eu dava uma chegadinha na sala de jantar e tomava meio cálice, pequeno, da tentadora bebida; não era, todavia, uma só vez por dia, a façanha se repetia outras vezes; obviamente que ela percebia, pela altura do líquido na botija, que um dos seus cinco filhos estava aprontando.
Remetendo-nos à Palavra de Deus, todos sabemos que estamos na "era da graça", em que a salvação de nossas almas se dá pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus; é mais do que conhecido que já fomos perdoados, na cruz, pelos nossos pecados passados, presentes e futuros; não mais há necessidade de quaisquer outros sacrifícios/rituais pessoais para a obtenção da salvação, o Senhor Jesus já deu a sua vida, uma vez por todas, para resgatar-nos da maldição do pecado.
Pode até ocorrer que muitos de nós possamos inferir que estamos livres, soltos, à vontade para pecar, pois a graça nos alcança ao confessarmos, a Deus, o nosso pecado, pois:
"Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1. 9).
"Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 5.20-21).
Como superabundou a graça não devemos nos equivocar pensando que podemos pecar à vontade para a obtenção de mais graça; seria uma espécie de quanto mais pecado houver, mais graça será derramada; cuidemo-nos, não é assim!
Esclarece a Escritura Sagrada, o Apóstolo Paulo foi bastante incisivo:
"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Rm 6.1-2).
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? De modo nenhum!" (Rm 6.14-15).
Não é a graça como uma mãe que se distraiu e deixou a criança fazer o que ela quisesse; a graça, também, não é o patrão que se fechou em seu gabinete dando oportunidade ao seu funcionário para empurrar o trabalho com a barriga; a graça não é como a esposa que fica em casa, no seu labor diário e repetitivo, e o seu consorte aproveita para cobiçar o cônjuge alheio; a graça não é o liberou geral que, agora, podemos pecar!
É necessária muita atenção, não pela aparência, pois o Senhor nosso Deus tratou do assunto com bastante firmeza; os textos já citados são bem claros quanto a isso; não devemos, e nem podemos, nos deixar levar pelo pecado, enganosamente, pensando que somos livres para o que der e vier!
Também João foi muito firme quanto a isso: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2.1).
Devo e posso reiterar, já somos perdoados pelos pecados passados, presentes e futuros, mas não podemos, nem devemos nos descuidar disso, pois nos afirma a Palavra de Deus:
"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).
"Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou" (1Jo 2.4-6).
Não é prudente nos deixarmos levar pelo engodo pensando que estamos livres para fazer o que bem entendemos; não, nunca, jamais, assegura-nos a Palavra de Deus, versículos acima citados; não fomos tornados livres para viver na libertinagem!
Como em artigos anteriores, é necessário citar o texto em que, atualmente, procuro pautar os meus procedimentos, tendo em vista que é preciso que tudo o que fazemos ou venhamos a fazer seja sempre para a glória do nosso Deus e Pai:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).
Reflitamos diuturnamente nisso: é necessário que nos distanciemos do pecado, o máximo possível; melhor dizendo, é preciso que fujamos da cristaleira, não uma, duas ou três vezes, mas sempre, por mais lindos e ricos que sejam seus cristais, suas louças!
Concluindo, devo e posso afirmar que pecar, mesmo sob a égide da graça, jamais será para a glória de Deus!
Minha mãe, quando eu era criança, fazia um licorzinho leve, caseiro e o colocava em um recipiente apropriado para essa bebida, guardando-o em uma cristaleira; quando ela estava distraída, em seus afazeres domésticos, eu dava uma chegadinha na sala de jantar e tomava meio cálice, pequeno, da tentadora bebida; não era, todavia, uma só vez por dia, a façanha se repetia outras vezes; obviamente que ela percebia, pela altura do líquido na botija, que um dos seus cinco filhos estava aprontando.
Remetendo-nos à Palavra de Deus, todos sabemos que estamos na "era da graça", em que a salvação de nossas almas se dá pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus; é mais do que conhecido que já fomos perdoados, na cruz, pelos nossos pecados passados, presentes e futuros; não mais há necessidade de quaisquer outros sacrifícios/rituais pessoais para a obtenção da salvação, o Senhor Jesus já deu a sua vida, uma vez por todas, para resgatar-nos da maldição do pecado.
Pode até ocorrer que muitos de nós possamos inferir que estamos livres, soltos, à vontade para pecar, pois a graça nos alcança ao confessarmos, a Deus, o nosso pecado, pois:
"Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1. 9).
"Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 5.20-21).
Como superabundou a graça não devemos nos equivocar pensando que podemos pecar à vontade para a obtenção de mais graça; seria uma espécie de quanto mais pecado houver, mais graça será derramada; cuidemo-nos, não é assim!
Esclarece a Escritura Sagrada, o Apóstolo Paulo foi bastante incisivo:
"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Rm 6.1-2).
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? De modo nenhum!" (Rm 6.14-15).
Não é a graça como uma mãe que se distraiu e deixou a criança fazer o que ela quisesse; a graça, também, não é o patrão que se fechou em seu gabinete dando oportunidade ao seu funcionário para empurrar o trabalho com a barriga; a graça não é como a esposa que fica em casa, no seu labor diário e repetitivo, e o seu consorte aproveita para cobiçar o cônjuge alheio; a graça não é o liberou geral que, agora, podemos pecar!
É necessária muita atenção, não pela aparência, pois o Senhor nosso Deus tratou do assunto com bastante firmeza; os textos já citados são bem claros quanto a isso; não devemos, e nem podemos, nos deixar levar pelo pecado, enganosamente, pensando que somos livres para o que der e vier!
Também João foi muito firme quanto a isso: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2.1).
Devo e posso reiterar, já somos perdoados pelos pecados passados, presentes e futuros, mas não podemos, nem devemos nos descuidar disso, pois nos afirma a Palavra de Deus:
"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).
"Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou" (1Jo 2.4-6).
Não é prudente nos deixarmos levar pelo engodo pensando que estamos livres para fazer o que bem entendemos; não, nunca, jamais, assegura-nos a Palavra de Deus, versículos acima citados; não fomos tornados livres para viver na libertinagem!
Como em artigos anteriores, é necessário citar o texto em que, atualmente, procuro pautar os meus procedimentos, tendo em vista que é preciso que tudo o que fazemos ou venhamos a fazer seja sempre para a glória do nosso Deus e Pai:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).
Reflitamos diuturnamente nisso: é necessário que nos distanciemos do pecado, o máximo possível; melhor dizendo, é preciso que fujamos da cristaleira, não uma, duas ou três vezes, mas sempre, por mais lindos e ricos que sejam seus cristais, suas louças!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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