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Palavra do leitor

E se não houver Céu?

Sim, se não houver céu, genericamente, o sentimento poderia ser semelhante à expressão popular “puxaram o meu tapete”, ou uma outra menos comum: “Tiraram a escada e me deixaram pendurado na brocha”.

Em ambas ficam o mal estar, a sensação ruim, a impressão [ou certeza] de abandono, de tristeza, de derrota final e irreversível, irremediável!

O Dr. Stanley Jones, Missionário cristão, na Índia, por 60 anos, em seu último livro “A Resposta Divina”, pg. 116, disse, quase que no final de sua vida de santidade, de amor cristão e evangelismo pelo próximo:

“Se no final, ao chegar lá, eu descobrir que não há céu, direi: ‘Bem, universo, você me desapontou, você dava a impressão do eterno e do real, mas vejo que não há céu, nada além de um zero, um vazio. Mas não me arrependo de ter sido um cristão’. Dê-me a oportunidade de fazer novamente as minhas escolhas e eu direi: ‘Com ou sem céu, sou um cristão por convicção e escolha’. Não é preciso haver céu para que eu me alegre nisso”.

O salmista Davi declinou: “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tu [ó Deus] estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam.” (...) “Bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias” (Sl 23 4,6).

O Profeta Habacuque orou: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação” (Hc 3 17-18 - NVI).

Saulo de Tarso [Paulo], o apóstolo dos gentios, declarou: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia” (2 Tm 4. 7-8a).

Isso não quer dizer que se “aposentou” da Palavra de Deus; não! Ele não “pendurou as sandálias” de andarilho do evangelho, ele as usou até os últimos momentos e suspiro!

Por certo, em ocasiões futuras, enquanto esperava o “prêmio da soberana vocação”, não perdia ele as oportunidades de evangelizar os seus interlocutores, onde quer que os encontrasse: na sinagoga, nas casas dos amigos e irmãos cristãos, nos navios, nas prisões que sofreu.

Cumpria ele a orientação que deu a Timóteo: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não [a tempo e fora de tempo, conforme outra versão], corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4 3).

Hoje [05.08.2012] está sendo ordenado Pastor, e homenageado pela Igreja e por sua família, bem como pelos amigos, um "parceiro" de jornada cristã, o irmão Raul Nogueira, 97 anos de vida abençoada e abençoadora; homem de Deus de palavras oportunas, com ousadia e intrepidez, mas, sobretudo com muito Amor cristão.

Vide: http://imeldemirandopolis.blogspot.com.br/2012/08/raul-nogueira.html#!/2012/08/raul-nogueira.html

Não podemos usar a conjugação pretérita do verbo, temos que dizer é [e não “foi”] um evangelista sincero, eloquente, permanente e amoroso para com as centenas, quiçá milhares, de pessoas que ouviram, e ainda escutam as suas pregações, as suas aulas de Escola Dominical, as suas conversas particulares, sempre adornadas com a mensagem salvadora da Palavra de Deus.

Davi, Habacuque, Paulo, Stanley Jones, irmão Raul Nogueira, e todos nós que cremos firmemente no Deus eterno, verdadeiro, único, bom, fiel, perfeito, justo, criador dos céus, da terra, dos oceanos e de tudo o que neles há, não nos decepcionaremos ao chegar lá.

Mas, mesmo que não haja céu, mesmo que tenha sido uma mera esperança, nós não deixaremos, "se possível fora começar tudo de novo", de ser cristãos por convicção e opção pessoal, irrevogável, irretratável e inarrependível.

Érico Veríssimo dizia que “felicidade é saber que não se viveu uma vida em vão”.

Felicidade, então, seria o coroamento de uma vida em busca de um ideal bom, sadio, perfeito.

A felicidade do cristão é saber que viveu uma vida inteira servindo esse grande Senhor e Deus, momento a momento; não por imposição ou dever, mas por amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos.

Temos convicção que foi essa, a exemplo das demais pessoas citadas, a vida do irmão Raul Nogueira não descalçando nunca as sandálias de um evangelista, independente das dificuldades, da oposição adversária, das pedras no caminho a obstaculizar a sua Missão, mas que nunca o detiveram.

A Deus, pois, toda a honra, toda a glória, todo o santo louvor por nos ter escolhido, desde a fundação do mundo, e pela sua preciosa graça em nos salvar e galardoar com a fidelidade, a fidedignidade da Sua inerrante e graciosa Palavra.

Ao irmão Pr. Raul Nogueira todo o nosso respeito, toda a nossa admiração, todo o nosso reconhecimento, todo o nosso amor por essa vida santa, agradável, irrepreensível e batalhadora a serviço da Igreja, do Evangelho, do Senhor Jesus e do próximo!

Maranata; Ora vem Senhor Jesus!
São Paulo - SP
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