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Palavra do leitor

É para ficar numa boa?

A conhecida e comum expressão "ficar numa boa", na voz do povo, significa estar em paz consigo mesmo e com o ambiente ao redor, sem sentir estresse ou ansiedade, quiçá sem sentir culpa; ela sugere uma sensação de conforto emocional e mental.

Os críticos das cartas de Paulo e de Pedro desenvolveram a tese, chamada por John Stott de "calúnia"; trata-se da tese de que a partir da constatação da verdade de que Cristo levou sobre Ele os nossos pecados, as nossas culpas, as nossas dores e enfermidades, as nossas maldições, podemos ficar liberados para continuar pecando e nos comportando de qualquer jeito, o nosso jeito.

"Se Cristo tomou o nosso lugar, levou sobre si o nosso pecado, recebeu a nossa punição e morreu a nossa morte para que recebêssemos o perdão pelos nossos pecados, isso quer dizer (como perguntam algumas pessoas) que podemos agora nos comportar do jeito que quisermos e continuar pecando?" (sic) conforme John Stott no devocionário A Bíblia Toda, o Ano Todo.

Essa conclusão dos críticos não é verdadeira, o que fica claro nas palavras do versículo a seguir de que a cruz para Jesus foi para que vivêssemos para a justiça, morrendo para o pecado:

"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça" (1 Pedro 2. 24).

Ter o Senhor Jesus dado a sua vida por nós nos garante o nosso perdão e a nossa santidade, ou seja, que uma vez tendo recebido o Deus Filho, Jesus, em nosso coração, como único e suficiente Salvador e Senhor, somos perdoados dos nossos pecados e passamos a ter o poder de sermos feitos filhos de Deus (João 1. 12).

Como, no contexto da Palavra de Deus, somos perdoados dos pecados perguntar-nos-iam: "podemos ficar numa boa?" ou podemos continuar na prática do pecado hoje e sempre?

Não é isso! - devemos buscar sempre a nossa santificação, afastando-nos dos pecados, mas "se pecarmos temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o Justo" (1 João 2. 1); basta que reconheçamos o nosso pecado, nos arrependamos, o confessemos a Deus [e ao ofendido], peçamos perdão e abandonemos a vida pecaminosa.

• "Ele é fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1. 9).

• "O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28.13).

• Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai juntos uns pelos outros, para serdes curados" (Tiago 5.16).

A Escritura Sagrada nos ensina que devemos deixar, abandonar os pecados, quando, no texto acima citado, Deus nos diz, através de Salomão, CONFESSA E DEIXA.

Diz, claramente, a Palavra de Deus:

"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum. Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Romanos 6.1-2).

Examinando, cuidadosamente, a carta de Paulo aos Romanos, temos outras afirmações que nos advertem de que estamos afastados dos pecados e deles devemos permanecer distantes.

É o que nos afirma, ainda, o texto: "Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça" (v. 14).

Se dissermos que não pecamos, mentimos; embora, ocasionalmente, possamos cometer algum pecado, não estamos mais debaixo do seu domínio, tendo em vista que uma vez salvos, em Cristo Jesus, pela graça de Deus derramada sobre nós, com Ele devemos viver 24 horas diárias, o ano todo, considerando-nos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus (v. 11).

"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (6. 23).

O pecado nos leva à uma vida eterna distanciados de Deus, mas Ele, pela sua graça preveniente, já derramada sobre nós, nos concede a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor, requerendo apenas de nós a obediência aos seus preceitos, às suas Palavras eternas:

"E, [o Senhor Jesus] tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreu 5.9).

Mister se faz repetir, sempre, que a salvação, a vida eterna com Deus, é simples; basta crer, conscientizarmos do pecado que nos assedia, arrepender, confessar, aceitar/receber o Senhor Jesus no coração e obedecê-Lo abandonando o pecado, mesmo que eventual.

Se temos um compromisso verdadeiro com Deus devemos estar vigilantes, permanentemente, como nos ensinou o Senhor Jesus:

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26.41).

Que possamos refletir, orar e dar o passo decisivo para buscar a presença permanente do nosso Deus e Pai.

Aí sim, "seremos arrebatados para o encontro com o Senhor Jesus nos ares, entre nuvens, primeiro os mortos em Cristo, depois, nós, os vivos e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4.13-18) na morada que Ele prometeu e nos foi preparar (João 14. 1-3).
São Paulo - SP
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