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Palavra do leitor

"E assim falou o Senhor", mas será mesmo: o que dizer das profecias e dos profetas?

"As redes sociais se converteram numa espécie de faroeste das ilusões, mas, a palavra de Deus, prossegue a ser a desilusão para não sermos alienados’’.

Texto de 1 Reis 19.11-12 (Ao que Deus lhe disse: Vem cá fora, e põe-te no monte perante o Senhor: E eis que o Senhor passou; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto, porém o Senhor não estava no terremoto; 12e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo.

A minha trajetória no evangelho, a partir de uma experiência pentecostal, com a proeminência de ao participar dos cultos de consagração, de oração e de busca dos dons, vira e mexe, observava miríades de profecias e revelações. Diga-se de passagem, para todos os gostos, os estilos, as preferências e os interesses. É bem verdade, não estou, aqui, para execrar ou abominar a veracidade desses movimentos, com ênfase, na esfera da dimensão pentecostal, não e não. Sem sombra de dúvida, um cristão reformado fará uma leitura entrançado de reticências e objeções, aliás, das mais inexoráveis e ferrenhas. Por enquanto, ater-me-ei ao evento, mais recente, decorrente da morte da esposa do Bispo Samuel Ferreira (Presidente da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, aqui, em São Paulo), acontecido no sábado, 1 de fevereiro de 2025). De pronto e imediato, instantaneamente, constatou-se, nas redes sociais, numa pletora ou uma abundância de supostas profecias de que Deus estaria por passar a peneira, por estabelecer uma punição, a começar, das lideranças evangélicas, sem dó nem piedade e, inclusive, da denominação ora presidida por Ferreira. Não há como negar, o evento ocorrido desencadeou o promanar ou florescer de multiformes especulações, tanto antigas quanto atuais, encabeçadas por determinadas pessoas, como se fossem as vozes ou os porta-vozes de Deus, aqui, neste oikos. Sempre se torna de bom alvitre mencionar, não vou esmiuçar sobre a veracidade dessas abordagens, dessas profecias, até porque os Profetas, conforme se encontra no Velho Testamento, pautavam-se em preconizar a verdade e propor a resposta resolutiva, em prol da situação, ali, manifesta, e não permaneciam, peço escusas aos meus estimados irmãos pentecostais (porque na sua parcela majoritária, são pessoas sérias, íntegras, esmeradas, comprometidas e tementes), numa ladainha de que o Senhor falou, mas sem nenhuma intenção de restaurar, de reconciliar e de renovar. Presumidamente, sempre com uma satisfação de estar vendo, de que Deus falou, através do seu vaso, e cumpriu; como apologistas de um Deus que mexe num palheiro e escolhe aleatoriamente, vou me vingar, vou dilacerar ou destruir, vou solapar ou arrunir, vou imputar ou atribuir feridas abissais e ai de quem se opor. De maneira tétrica, nada de misericórdia e de bem-aventuranças. É ferro e fogo mesmo! É lei marcial! É desfecho inexorável! Sinceramente, não consigo ler a cartilha desse Deus que parece estar atrás da porta para descer a lenha e exercer uma perseguição para cumprir os desígnios de suas vozes. Às vezes, observo o Criador de tudo e de todos refém e dependente desses visionários, como dotados de acesso a própria vontade divina. Não aceitam, em hipótese nenhuma, o fato incontestável de que não temos controle sobre tudo, de que nem tudo o que acontece é por nossa causa e, em certos momentos, faltou algo do outro lado. Diametralmente oposto, o Deus descrito por essas pessoas são as manifestações antropomórficas de suas realidades odiosas, rancorosas, ressentidas, de egos inflados e indiferentes a própria vida. Vou adiante, escolhem, evidentemente, quem está na evidência, como referência, na crista da onda e despencam todo o seu arsenal de acusações, de insinuações, de conjecturações, de cogitações, de ilações e sem dar nome a quem deve, a grosso modo, se pegar, então, pegou. Anota – se, reduzem a Cruz das Bem-Aventuranças, a jogar com os dados da sorte e do azar e nada mais. São dotados de um moralismo que beira ao perfeccionismo, repudiam toda e qualquer elucubração do que dizem, com a intenção de averiguar se se encontra estribado as escrituras sagradas e estas são interpretadas segundo as suas conveniências. Nada de ir aos combalidos e, em silêncio, permitir ao Espirito Santo (Romanos 8.26), deveras, ser o consolador e ser o incumbido por estabelecer um novo tempo. Decerto, os próximos dias, saltarão como pipocas do óleo quente (ou das capilaridades das redes sociais), cada um reivindicando a autoria e o protagonismo de serem os ecos reverberadores de um retorno a santidade, a palavra, ao compromisso, quando, muitos, nem sequer vivenciam uma relação de pessoalidade, de intimidade e de irmandade com Deus Ser Humano Jesus Cristo.

Baruch Há Shem!
São Paulo - SP
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