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Palavra do leitor

E as Pedras, o que fazer com elas?

Em 2006 quando cursava uma especialização em Controladoria e Finanças, fui até a biblioteca da universidade, como era costume, e me deparei com um livro bem interessante: AS LEIS DE MOISES PARA A GERÊNCIA, do Escritor Rabino DAVID BARON. De fato, este título me chamou muita atenção e decidir pegar este livro emprestado por alguns dias. David Baron apresentou vários insights bem interessantes através deste livro e de fato fiquei impressionado, levei para casa, e fiz até uma resenha do mesmo. Quero compartilhar algumas das propostas que David apresentou: Não coloque pedras no caminho do cego e não fale mal do surdo.

Não coloque Pedras no caminho cego, você já pensou sobre isto?
O que temos feito com as Pedras? Isto me faz lembrar o texto da mulher que foi pega no ato de adultério, pega no flagrante, e levada até Jesus para que este usasse o julgamento através da Lei de Moisés. Texto registrado no evangelho de João, no capitulo 8 e de fato a religião tem feito com que alguns de nós andamos sempre com pedras nas mãos, esperando alguém errar, para colocarmos em pratica nossa justiça própria. Você consegue se lembrar de alguma situação semelhante onde passou por um julgamento, ou mesmo julgou alguém, porem de forma parcial?

Perceba que se aquela mulher foi pega no ato do adultério, onde foi parar o homem do evento? Por qual razão ele também não foi levado para o julgamento daqueles homens aparentemente puros?

Ah, será que as vezes protegemos pessoas por conta do seu status, por fazerem parte de um clã, por ser de uma família nobre, ou mesmo ter uma representatividade financeira em nosso projeto?

Como consultor, educador, escritor em finanças saudáveis, coaduno que quem cuida das almas não poderiam cuidar das cifras para não correr o risco de colocar na balança a representatividade financeira. Não sei se você compartilha da mesma ideia.

Fico impressionado com a posição e postura de Jesus, o Cristo, quando diante de um cenário tão desafiador, para os homens que cegamente queriam levantar suas mãos, cheias de pedras, desde o mais novo até o mais velho, onde todos estavam preparados para aplicar a primeira pedra, pois na concepção destes, aquela mulher deveria morrer.
Jesus, calmamente escreve no chão, pensa, não tem desespero nas suas ações, e aquela batata quente que os homens da lei haviam passado para Jesus, agora recebem de volta e a decisão ficara em suas mãos, quando Jesus diz: Quem entre vocês que estão isentos de pecados, podem começar a lançar a primeira Pedra. Ha um silencio, uma introspecção na vida daqueles homens, também pecadores, e um a um vão saindo devagarinho, colocam suas pedras no chão, e deixam aquele ambiente que estava carregado de ódio, de vingança, de justiça, e abandonam o ambiente deixando a mulher, pecadora, adultera, somente com o Cristo.

Que história impressionante que nos remete a refletirmos sobre as pedras que carregamos ao longo do caminho, assim como as pedras que costumeiramente colocamos no caminho do cego, pois como estar sem a visão necessária para desviar, ele certamente tropeçará, cairá, ficara com hematomas, pois não tem como desviar destas pedras, que propositadamente colocamos no seu caminho. A reflexão que quero trazer, primeiramente para mim, quantas pedras eu já coloquei no caminho do meu irmão, do meu semelhante, simplesmente por ter uma consciência religiosa, que eu sou mais santo, mais próximo de Deus, por conta das minhas ações? Que Deus nos ajude a remover estas pedras, ou resignifcar o seu uso, assim como na mesma história de Moisés, dois dos seus líderes colocaram Moisés sobre uma Pedra, e cada um segurou seus braços erguidos para que o povo hebreu pudesse vencer a batalha. O que faremos com as pedras? Ou quando largaremos as pedras que são utilizadas como tropeços para aqueles que estão sem visão? A Pedra também pode significar aquele que tem o poder nas mãos, que pode tomar uma decisão em favor ou contra o outro. Em um ambiente religioso pode ser comum usarmos balanças desiguais para medir pessoas com pesos diferentes, em proteger um em detrimento do outro.

Que Deus nos guarde de tal coisa, e trate nosso coração, ou transforme nosso coração de pedra, pois as pedras que estão em nossas mãos, representam o que de fato se passa em nosso velho, enganoso, e traiçoeiro coração.

Este conceito também se aplica em não falar mal do surdo, e fazemos isto quando falamos mal do outro sem que ele esteja presente, ou não consiga ouvir o assunto ou tema que estamos expondo sem que ele tenha o direito de justificar ou expor sua argumentação.
Concluo esta reflexão alertando primeiramente a mim, que eu possa usar as pedras para construir, para pavimentar um caminho e não para lançar sobre o meu próximo, assim como não falar mal do outro sem que ele esteja presente.

Que Deus guarde nosso coração, nossa mão e nossa língua.

O que faremos com as pedras que estão em nossas mãos? E como usaremos nossa língua para falar do próximo?
@enoquecalo
Arujá - SP
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