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Palavra do leitor

Contribuição na Igreja

Paz seja convosco. O motivo deste meu artigo é o legalismo e a falta de misericórdia que vejo em parte dos nossos líderes, nem todos, graças a Deus.

Sempre fui dizimista fiel e não sou contra o dízimo. Acontece que estou atravessando um período de minha vida em que dizimar se torna impossível. Há pastores, como pr Jerônimo da IEQ/ BH/MG, que pregam que o dízimo deve ser dado na forma da lei, do bruto e quem atrasar deve pagar o que deve, do contrário será destruído pelos gafanhotos do inferno, pelo diabo, e ainda como Ananias e Safira, por ordem do Espírito Santo, mas executados pelos gafanhotos. Além disto, oferta deve começar com outros 10% até a oferta do sacrifício do meu tudo. Isto quem acha é este pastor, que avisa, murmuradores serão punidos severamente por Deus, taxados de ladrões de Deus e rebeldes. Assim este irmão acaba com a oposição aos seus ensinos.

Pensei muito e conclui que estou sem perdão e condenado ao inferno. Nem o Sangue de Jesus me livraria. Orei e o Espírito Santo me consolou e me direcionou, pela Palavra.

A doutrina do dízimo e dos gafanhotos é mais uma doutrina, como a do véu, do cabelo, da roupa de homem e de mulher, da determinação, da prosperidade financeira e outras. Estão na bíblia, mas são doutrinas criadas por homens, normalmente do tipo fariseu, que usam a Palavra de Deus para servir aos seus próprios interesses, esquecendo a Lei maior do amor.

Acredito viver pela graça do Pai de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, livre, protegido do inferno pelo precioso Sangue de Jesus. Não nego contribuir na obra de Deus e acho que o valor o Espírito Santo nos dá.

Houve uma reunião na igreja de Jerusalém, presidida pelo seu líder, o irmão Tiago, irmão do Senhor. A assembléia, dirigida pelo Senhor Espírito Santo, tomou decisões sobre o rito mosaico. Cristãos convertidos da seita dos fariseus diziam que para a salvação era necessário crer em Jesus, ser batizado, circuncidado e guardar a Lei de Moisés. Ora, sábado e dízimo fazem parte da lei, embora o dízimo é citado antes da lei. Tiago disse que os gentios não deveriam ser perturbados ao se converterem a Deus. Deveriam ser orientados apenas a se absterem da contaminação dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Não haveria mais encargos aos gentios, senão estas coisas necessárias. Isto ocorreu por volta de 49 e 51 AD.

Observamos que esta assembléia da igreja, guiada por Deus, desobrigou os gentios a observarem a lei cerimonial judaica. Só deveriam se abster da fornicação, do adultério, da idolatria, dos sacrifícios aos ídolos e do sufocado. Notamos que dízimos e sábados, como se prega hoje, estão fora da lista.

Os gálatas eram inconstantes na fé e estavam ouvindo pregadores legalistas, que diziam que só Jesus não chega, mas que a lei deve ser cumprida. Todos os que são das obras da lei estão debaixo de maldição, pois maldito é todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. Se eu for obrigado a ser dizimista conforme a lei, então devo praticar a circuncisão, guardar o sábado e todas as outras leis.

Os dízimos dados antes da lei mosaica eram dados como ofertas voluntárias em reconhecimento de que tudo é de Deus. Não era lei, pois a lei só veio com Moisés. De Adão a Moisés não havia lei e a condenação do homem vinha por causa do pecado de Adão. De Moisés a Jesus a condenação do homem era por violar a lei e não porque Adão pecou. Com Jesus, porque somente ele cumpriu a lei, nós somos perdoados pela graça de Deus.

No NT, Jesus não condena o dizimista. Ele condena o farisaismo. Dão dízimo, mas não praticam a justiça e o amor de Deus. Jesus olha o coração e não o valor a ser dado. Ele cita a viúva pobre que deu o tudo do quase nada que tinha. Os outros davam o que sobrava do que tinham. Abrão recebeu pão e vinho de Melquisedeque, um tipo de santa ceia e dizimou como oferta voluntária e não lei, mas deu somente 10% do muito que tinha e não o tudo da pobre viúva.

Quem nada tem, como eram os primeiros cristãos de Atos, dão o seu tudo. Já perderam tudo mesmo e colocam sua esperança só em Deus. Basta ter um pouco mais e já não se dá o tudo. A avareza está impregnada no caráter do homem, bem como a cobiça. É por isto que Jesus olha a intenção do coração e não o valor.

Paulo pregava sobre o auxílio que os cristãos devem dar ao povo de Deus. Cada um deve dar a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. Jesus pregou dízimo para fariseus da lei, mas Paulo nunca pregou dízimo e sim auxílio aos cristãos. Deus dá semente para semear. Entendo que Deus está me dando o valor que semeio hoje em sua obra, diferente do dízimo, mas que desagrada a muitos pastores. E Deus me dá pão para comer e todas as semente que preciso, pois também tenho necessidades pessoais. Deus tem mostrado grande amor por mim, livrando-me do legalismo e dos fariseu de hoje. A mensagem vai continuar. Obrigado Jesus. Paz.
Corupá - SC
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