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Palavra do leitor

Apogeu e decadência da igreja - parte 3

A tomada de decisão e a unidade, que contribuirão para a decadência ou apogeu da igreja, foram temas de artigos anteriores. Aqui chegamos ao terceiro e creio (nos dias atuais) o mais importante aspecto: a informalidade.

Não que as formalidades sejam prejudiciais, não. Pelo contrário são necessárias e boas. Todavia o seu excesso pode matar. E hoje há demais, tanto fora como dentro da igreja.

Se uma comunidade tomou a decisão acertada de forma acertada, se ela manteve-se unida, mas se há um excesso de formalidades todo o projeto está já no começo comprometido. Vou dar um exemplo meu e outro bíblico:

Imagine um casal resolve ter um filho. E planeja fazer um estoque de roupas para a criança para os próximos 10 anos! O exemplo pode parecer absurdo, mas em uma família (com uma situação financeira apertada) onde a diferença do mais velho para o mais novo seja de 10 anos pode chegar a viver isso literalmente, as roupas dos irmãos mais velhos vão automaticamente sendo herdadas pelos mais novos. Às vezes é o sapato que ficará apertado, ou a calça que ficará curta, ou o encardido que contribuirá para um quadro deprimente. Todos nós preferimos roupas novas e sob medida, até mesmo as crianças!

Biblicamente: Jesus disse que vinho novo se coloca em odres novos.

Pensemos em alguns aspectos da vida eclesiástica, alguns rituais como ordenação, casamento, culto dominical e acampamento, por exemplo. Alguns deles exigem maior grau de formalidade que outros. Outros exigem maior desconcentração.

Em uma família geralmente as formalidades não existem: existem rotinas, costumes e manias. Mas nada como o filho preenchendo um formulário para poder falar com a mãe, ou utilizar a TV no domingo.

As formalidade tendem a colocar indivíduos tão diferentes dentro de uma mesma forma de bolo. Por isso geralmente a formalidade contribui mais para a insanidade mental dos indivíduos do que a informalidade. Quanto mais as pessoas se sentem entendidas em suas particularidades e pessoalidade, quanto menos “coisificada” e mais compreendidas e aceitas em suas complexidades de ser humano (história de vida, sonhos e devaneios) mais saudáveis elas se tornam.

E tem mais, formalidades estabelecem padrões que são entendidos e dominados somente por um pequeno grupo “dominante”, não dando chance a outros de participarem do processo decisório e da vida da igreja. Assim ela compromete também a unidade no seio da igreja. Aparentemente há uma ilusão de unidade, tudo muito uniforme, mas só nas superficialidades. A pessoa não é transparente, pois não encontra um ambiente para isso. Elas não completam uma às outras pois tendem a serem concorrentes ao desempenharem o mesmo papel da mesma maneira. O campo de Deus, vira uma monocultura e não um jardim com diferentes espécies e diferentes flores.

Resumindo: Pessoas tratadas como pessoas em suas individualidades, comunidades que zelam por uma cultura própria saudável que não atropele indivíduos, e decisões tomadas sem pressa, que leve em conta o posicionamento de cada indivíduo, a boa ou má articulação dessas áreas dirá se uma igreja está indo rumo ao sue apogeu ou falência.

Leia a 2ª parte desse artigo.
Fürth - EX
Textos publicados: 286 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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