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Palavra do leitor

Ame-se e aceite-se!

"Ame-se apropriadamente. Ame-se e se aceite. Ame-se por sua singularidade. Ame-se para redigir o amor, no outro. Ame-se sem a tolice da perfeição. Ame-se pelos inteiros e pelos pedaços. Ame-se diante das lagrimas e dos risos. Ame-se sem a imposição de provar. Ame-se ao abraçar e ao ser abraçado, ao escutar e ao ser escutado, ao falar e responder, ao estender as mãos e permitir que, também, as mesmas cheguem a você. Ame-se e compreenda que você não foi criado para ser Deus, controlar o destino, sempre ser dez em tudo. Ame-se no silencio, nas perdas, nas conquistas, porque amar sempre envolvera se importar consigo e com o outro, estimar tanto a si quanto ao outro, respeitar a minha semelhança de Deus que se completa no encontro com o outro. Ame-se".

A era da informação tem sido ou tem nos marcado com uma sensação de inquietação e receio diante do futuro. Nunca se observou uma busca por ser e ser em singularidade, sem descambar no exotismo ou no extremismo. Anota-se, o quão e quanto escondido estamos de sermos nós mesmos, movidos pela ilusão e pela fantasia das aparências artificiais das redes digitais e de suas capilaridades ou ramificações. Logo, considero ser um caminho fundamental para se encontrar um equilíbrio, através do amar-se apropriadamente e isto implica se aceitar, compreender que não temos nenhuma obrigação de sermos como os outros, de adentrarmos numa corrida tresloucada pelos arquétipos e avatares dos ideais da felicidade esparramadas por aí. Vou adiante, amar-se apropriadamente e aceitar, ciente de seus limites e sem descartar suas potencialidades.

É bem verdade, sem qualquer fatalismo, sem nenhum conformismo, sem nenhuma passividade, digo para se aceitar como você, realmente, é. Tristemente, muitos padecem por não alcançar fazer aquilo que o outro faz, embora tenha condições de o realizar, dentro de um modo diferente, com outro ritmo. Digo isso, em função de não sermos partes de uma linha de produção de tudo igual, igualzinho e igualitário, por causa das nossas diferenças e peculiaridades. Devo dizer, meu irmão apresenta uma dinâmica para efetuar determinadas atividades, em um tempo específico, a qual não o acompanho e tenho aprendido não ser um demérito, porque também efetuo, apesar com diferenças e não sou pior ou imprestável. Quem sabe, não seja o desafio da nossa geração, de uma geração submetida ao imediatismo, de uma geração pressionada e pressionada para provar sua importância. O interessante dos evangelhos e ao se atentar para cada discípulo de Jesus, o Cristo, trilharam pelas rotas de se aceitarem como eram e não como o outro era. A questão se encontra na complexidade de reconhecer o amar apropriadamente e o se aceitar são fundamentos para uma realidade não escravizada por promessas absurdas de ideais que não obteremos, estar sensível de que todos dispomos de atribuições próprias e isto nos completa, nos enriquece, nos ensina, nos amadurece. Devo salientar, enquanto não pontuarmos sobre a honestidade de não querer ser aquilo que não vou ser, porque tenho meu compasso e posso chegar ao destino, da mesma forma, em respeito aos meus limites, prosseguiremos a nos martirizar a todo momento.
São Paulo - SP
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