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Palavra do leitor

A Vida

A vida, ou ausência dela, é um sopro, um simples sopro. Embora simples, não é um sopro qualquer; é o sopro do Senhor nosso Deus.

É, portanto, um sopro de poder, um sopro com poder. Pode ser um leve cicio, que não abafou a voz de Deus, quando Ele falou com Elias (I Reis 19. 12-13), mas pode ser, também, um furacão, que ocasiona catástrofes, tempestades, tsunamis, terremotos, mortes.

“Uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo. Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2. 6-7).

“Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaias 40. 6-8).

A primeira carta de Pedro faz alusão a essa mesma figura (I Pedro 1. 24-25) do sopro de Deus que produz [também] a ausência de vida: soprando o hálito do Senhor as flores caem [perdem a vida].

A leitura do Salmo primeiro leva-nos a perceber outra bela figura, a figura da pessoa que, por se alimentar da Palavra de Deus, como em uma “progressão continuada” [título que demos a um texto anterior nosso, com base nesse Salmo] deixa de se envolver com o pecado (Salmo 1. 1-3).

O verso 3 tem uma redação mais inteligível no texto do profeta Jeremias: “Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano da sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17. 8).

Assim, a vida [ou a ausência dela] é o sopro do Senhor nosso Deus; bem como a vida abundante, desejo de Deus para toda a humanidade (João 10. 10), é resultado do alimento espiritual na vivência permanente com a Palavra de Deus, o Ribeiro das Águas, que nos afasta do conselho dos ímpios, nos distancia do caminho dos pecadores, e nos faz passar ao largo da roda dos escarnecedores; e isso culmina em uma vida em paz com Deus, na qual sempre se produz frutos, e o que essas pessoas fazem é sempre bem sucedido (Salmo 1. 3); não há medo das intempéries da vida [calor ou sequidão].

Toda vez que falamos em vida nosso pensamento nos remete a um assunto flamante que tem estado em discussão em vários segmentos da Sociedade: ciência, política, educação, Igreja cristã, famílias, etc., qual seja o aborto.

Seus defensores situam o “início” da vida o mais distante possível do momento da fecundação; já os contrários [a Igreja cristã principalmente] definem o momento da fecundação [encontro do sêmen masculino com o óvulo feminino] como o exato momento em que a vida se inicia.

Fazíamos, em defesa da vida, parte desse segundo grupo!

Ao refletir sobre o que estamos escrevendo, nos veio à mente, com toda a clareza, que vida é que gera vida [morte não gera vida]; e a mente é livre, a mente é criativa, a mente é até, às vezes, fantasiosa [não é o caso agora].

Então, veio-nos à mente, com uma grande nitidez, intensidade e certeza, o pensamento de que o sêmen masculino [espermatozóide] é vivo [é vida], bem como o óvulo também o é.

São duas vidas se unindo e tornando-se uma só carne, uma só vida [como no matrimônio entre um homem e uma mulher]; vida gerando vida. Se mortos fossem, não se encontrariam!

Se possível fora promover o aborto, antes mesmo desse divino encontro, não deixaria, ainda assim, de ser um ato delituoso, porque contrário à vida, pois vidas seriam ceifadas impedindo o momento maravilhoso chamado de fecundação, a mais linda e sublime criação do nosso Deus eterno e poderoso.

Já no reino vegetal a coisa é um pouco diferente, e o Senhor Jesus falou sobre isso: "se o grão do trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto"(João 12. 24).

Se a semente não morrer, não germinará, não dará vida a uma nova planta, quiçá a uma bela e frondosa árvore; talvez seja o nosso processo de “nascer de novo” (João 3.3), ao qual o Senhor se referiu a Nicodemos: - morrer para o mundo, para o pecado, morrer para as concupiscências do mundo, e nascer de novo, na família de Deus, não dependente do sangue nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (João 1. 13).

Nossa oração, caro leitor, é a de que você experimente essa bênção do “nascer de novo”, nascer na família de Deus.

O compartilhar a vida, a nova vida com os irmãos na fé é algo de maravilhoso, necessário às nossas vidas na nova condição de Filhos de Deus, que só nos tornamos quando recebemos o Senhor Jesus no coração (Joao 1. 12).

PS.: voltaremos ao assunto “final dos tempos”, que tem sido a tônica das últimas quase 40 semanas, tão logo o assunto evolua no Oriente Médio.
São Paulo - SP
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