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Especiais — Entrevista

Os pioneiros falam sobre Missão Integral

 

René Padilla, Samuel Escobar, Pedro Arana, Valdir Steuernagel e Tito Paredes

 

A entrevista que você vai ler a seguir é especial por alguns motivos. Primeiro, porque trata-se mais de uma conversa do que de um diálogo formal e frio. Cinco amigos se encontraram e, convidados por Ultimato, resolveram conversar sobre a caminhada da reflexão missiológica na América Latina. Mas não só isso: a entrevista é um feito histórico. Estão juntos: três pioneiros da chamada Missão Integral (René Padilla, Samuel Escobar e Pedro Arana) e mais dois líderes comprometidos com a proposta (Valdir Steuernagel e Tito Paredes). A entrevista foi feita nos intervalos da consulta que celebrou os 45 anos da Fraternidade Teológica Latino-Americana (FTL), ocorrida em São Paulo, de 4 a 6 de junho de 2015. O tom é coloquial, mas as memórias são preciosas, como testemunho de uma faceta da igreja evangélica em solo latino que, a despeito da simplicidade e poucos recursos, ganhou forma e ainda hoje tem feito a igreja assumir seu papel como “sal e luz” em todas as dimensões da vida, sem deixar de olhar para o chão em que pisamos.

 

 

Valdir Steuernagel -- Vamos conversar um pouco sobre Missão Integral. Quando se começou a falar no termo “Missão Integral”?

Samuel Escobar -- Em 1966, participei do Congresso Mundial de Evangelização em Berlim. John Stott estava encarregado das exposições bíblicas, que eram sobre a Grande Comissão dos evangelhos, e a que mais me impressionou foi a Grande Comissão no Evangelho de João. Stott destacou que essa era a versão mais curta, porém a mais desafiante, já que Jesus não só nos envia, mas também se oferece como modelo: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”. Em inglês, existe a expressão “Holistic Mission”. A palavra “holístico” existe em espanhol e português, mas é um termo muito técnico; há que saber filosofia e afins para entender o que isso quer dizer. Então, no meu caso, comecei a falar da “Missão Integral” porque não encontrei uma palavra que traduzisse melhor a noção de uma missão que é, por um lado, presença, uma maneira de ser igreja, uma tarefa da igreja, e, por outro lado, um falar, um proclamar da igreja, o que iríamos dizer, como expôs Stott.

Pedro Arana -- Em 1968, fui estudar em um seminário e eu tinha de preparar um trabalho de teologia sistemática. Na lista de disciplinas que o seminário oferecia, havia uma com o nome “Providência”, nada mais. Então eu falei com o nosso professor: “Só ‘Providência’ não permite uma compreensão maior com nosso contexto. Que tal mudarmos o título para ‘Providência e Revolução?’”. Sugeri a mudança porque era exatamente isso o que estava acontecendo na América Latina naquele momento. O professor concordou com minha ideia. Então, ali, quando eu estava pensando sobre a própria igreja, o que tinha de fazer era distinguir três coisas: a adoração, a evangelização e o serviço social. Então, acho que, a partir desse ponto, eu comecei a pensar um pouco mais em qual era a missão.

 

Valdir Steuernagel -- Às vezes se fala que a Missão Integral está muito preocupada com a ação social. O que você está dizendo é que já naquela época se destacavam três aspectos: a adoração, a evangelização e o serviço social.

René Padilla -- Eu creio que o qualificativo “integral” foi resultado de uma experiência que tivemos como obreiros do movimento estudantil universitário, pelo menos no meu caso, em que vimos que em círculos evangélicos geralmente se enfatizava muito a evangelização como proclamação oral do evangelho e nada mais. E, de fato, trabalhando com estudantes universitários, percebia-se que isso não bastava, que, de alguma maneira, o testemunho do evangelho tinha de ser, por um lado, ratificado por uma qualidade de vida, um estilo de vida, e, por outro, tinha de ser em termos de serviço, então, integral. Integrando tudo: o testemunho integral, mais que teologia, eu diria que é uma maneira de realizar a missão, levar a missão adiante, portanto é uma ação missionária.

Samuel Escobar -- E Orlando Costas escreveu um livro em inglês que se chamava “The Integrity of Mission” e a tradução ideal seria “a integralidade da missão”. Ele usa o termo, mas não me lembro se foi antes ou depois de outros o terem usado.

Tito Paredes -- Também no meu campo, a antropologia, um dos “eixos” da disciplina antropológica é o que chamam de “holismo”, ou seja, o que você está mencionando. Então, uma tradução disso seria “integração” da totalidade da vida, ou seja, a antropologia vê a vida, os seres humanos na sua totalidade. E não somente isso, mas o meu trabalho com os grupos quéchuas andinos. Para eles, não há separação entre o secular e o religioso, entre o físico e o sobrenatural; eles integram tudo, e isso reforçou por um lado o aspecto bíblico teológico, o aspecto da disciplina, o aspecto da própria prática com os irmãos quéchuas com os quais trabalhamos por muitos anos. Então, “missão integral” era o conceito e a prática que tentávamos comunicar.

René Padilla -- E o interessante é que, na Inglaterra, há uma ONG fundada nos anos 60 ou 70 se não me engano: a Tearfund. Por vários anos, John Stott foi presidente internacional da Tearfund e eu fui indicado por recomendação dele. Quando eu entrei na Tearfund, me surpreendeu que já se estivesse usando o termo “Missão Integral” em inglês, “Integral Mission”.

 

Valdir Steuernagel -- René, isso me parece importante porque muitos dizem, quase como uma acusação, que Missão Integral é coisa de latino-americanos. Mas estamos falando aqui sobre a influência de John Stott.

René Padilla -- Há certas críticas. Percebe-se que nunca entenderam o que estão falando, e alguns falam sem base alguma, nem sequer leram a respeito. Tenho certeza disso porque, se não fosse assim, não diriam que “isto é simplesmente marxismo disfarçado”; é um absurdo. O que tem de marxismo?

 

Valdir Steuernagel -- E por que vocês acham que há essa necessidade de acusar a Missão Integral de ser marxista, subversiva?

René Padilla -- Eu perguntaria aos que criticam: por que criticam? O que está por trás de tudo isso? Que intenção têm? Por que não estão oferecendo uma alternativa? A alternativa parece ser: “Há que evangelizar, há que evangelizar”. E o que significa isso? Falar do evangelho e nada mais. Então o estilo de vida nada tem a ver com isso. E a ação, as boas obras das quais falam tanto, e o Novo Testamento? Jesus Cristo disse: “Vós sois a luz do mundo [...] Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. As boas obras não são uma opção; são parte da vida cristã, segundo o ensinamento do Novo Testamento.

Tito Paredes -- Acho que parte da dificuldade é nossa herança norte-americana de certo setor, da qual tem-se a tendência de separar e priorizar as coisas. O sagrado e o espiritual são mais importantes que a carne. O que você criticou muito bem, não é mesmo? Então, me parece que aí está parte do problema, ou seja, você tem de ser ortodoxo, o espírito e a alma são mais importantes, salvar vidas em vez de trabalhar com elas por meio do discipulado.

Samuel Escobar -- Agora, outro elemento importante é que a polêmica entre fundamentalismo e liberalismo veio à América Latina importada dos Estados Unidos. Aqui na América Latina, não houve liberalismo, não houve teólogos liberais, houve teólogos, os que pensaram a sua fé, para chamá-los de teólogos. Em geral eram evangélicos, mas falavam também, como não podiam evitar, da realidade social. Agora, quando apareceu a Teologia da Libertação, já estávamos em outro momento, em outra época e em outra polêmica, e, então, pessoas como Emilio Antonio Nuñez e eu escrevemos criticamente sobre essa teologia, mas para isso tivemos de ler sobre os teólogos da área.

René Padilla -- Assim, depois de Lausanne 1, houve um ataque forte contra aqueles que tinham proposto uma maneira diferente de ver a missão sem calcular o custo peculiar e os benefícios que isso traria em termos econômicos. Mas John Stott organizou várias consultas e em cada uma dessas consultas se tocava no tema da missão. E eu acho que foi muito importante ver como no momento de Lausanne as coisas foram mudando tanto que, quando chegamos a Lausanne 3 e o famoso documento “Compromisso da Cidade do Cabo” foi emitido, lá entrou tudo o que se tinha dito sobre Missão Integral, inclusive o aspecto ecológico, o compromisso com a justiça, a questão dos pobres. Tudo isso é oficial, agora, em Lausanne 3.

 

Valdir Steuernagel -- A partir de 1966, emergiu a formação de líderes nacionais e locais. Samuel e Pedro são exemplos disso, ao assumirem posições de liderança e ao pensarem a fé em seus próprios contextos. Em 1974, tínhamos estes líderes, o que seria mais difícil em 1966.

Samuel Escobar -- E nós éramos evangelistas, passávamos a vida evangelizando universitários. Era o que mais fazíamos. Então, para os críticos, era impossível negar este fato.

René Padilla -- E os cursos que organizávamos para estudantes universitários eram feitos com o propósito de que eles comunicassem o evangelho. Mas é interessante porque, em alguns grupos estudantis, eles captaram a visão de não somente falar sobre o evangelho, mas também demonstrá-lo em termos de boas obras. E, na Nicarágua, por exemplo, se iniciou um grupo de estudantes de medicina que, sob a liderança do doutor Gustavo Parajón, ia aos bairros pobres para ajudar as pessoas. Em Bogotá, Arturo Gil organizou um grupo para pintar lugares da universidade onde era necessário um pouco de pintura, porque já estava muito feio. A ideia era fazer algo para mostrar que a vida cristã tem a ver com ações a favor de necessidades concretas.

Pedro Arana -- Mas também é interessante que, quando começamos os cursos de capacitação, pusemos um ingrediente de contexto. Dizer: “O que é a universidade? Quais são os principais problemas do país? Etc.”. Acredito que tudo isso foi formativo, isto é, o contexto era importante, não somente a evangelização.

 

Valdir Steuernagel -- Eu fui duas vezes aos cursos de capacitação. Lembro-me de que um deles era ir à universidade de San Marcos para encontrar com estudantes.

Samuel Escobar -- Para divulgar o Evangelho de Marcos!

 

Valdir Steuernagel -- No Brasil, provavelmente o Congresso da Aliança Bíblica Universitária (ABU) de 1976 foi um congresso pioneiro sobre essa questão da própria compreensão de missão. Foi, quem sabe, a primeira expressão no Brasil do Congresso Lausanne, de 1974. E eu me lembro também, como resultado de 1976, dessa compreensão da missão como uma coisa mais ampla: um grupo de médicos que foi assumir um hospital em Córrego de Ouro. Acho que era em Goiás. Arana e Escobar estiveram no Congresso de 1976, não é?

Samuel Escobar -- Ou seja, além de uma declaração que saiu do Congresso de Curitiba, estavam os que tinham um chamado à missão. E, a partir daí, sair a evangelizar, e creio que isso foi algo importante. Antonia Leonora (Tonica) se tornou missionária em Angola e um casal (Tácito e Loací Pinto) foi para a Itália. E tudo isso antes do COMIBAM (1987).

 

Valdir Steuernagel -- E também do Congresso de 1976 nasceu o Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC). São caminhadas de expressão da missão. Uma das críticas que se faz é que Missão Integral não tem método.

René Padilla -- Eu perguntaria: Qual foi o método de Jesus Cristo? Para começar, a encarnação. Depois, servir especialmente as pessoas mais necessitadas. O ministério dele foi desenvolvido principalmente na Galileia. E, para ele, isso era a evidência da presença do reino de Deus.

 

Valdir Steuernagel -- Porque em parte se podia dizer que o que não se quer da Missão Integral é o método, ou seja, um método abstrato, um método conceitual discursivo, que não tem pernas. A teologia da encarnação tem de andar junto com a teologia da cruz e a teologia da ressurreição.

René Padilla -- Com certeza, é a prática da missão. Que eu saiba, mais que teologia, não há teologia sistemática da Missão Integral. Tomara que nunca haja. O que há são as perspectivas teológicas e a principal, na minha opinião, é a de que temos de prolongar a missão de Jesus Cristo na história. E é uma missão de justiça, uma missão de identificação com as pessoas mais necessitadas, uma missão que abarca a totalidade da vida humana. E, se considerarmos que este Senhor Jesus Cristo, que serviu, que pregou as boas novas aos pobres e a todos os necessitados, que morreu, ressuscitou e ascendeu para ser Senhor de todo o universo e de cada aspecto da vida, é o Senhor a quem servimos, então, não necessitamos de teologia sistemática como tal. Tomara que algum dia se sistematize um pouco a questão da teologia da Missão Integral. Porém, eu, pessoalmente, não me preocupo muito com que não haja sistematização da Missão Integral. O que me preocupa é que nós e todos aqueles que confessam o nome de Jesus Cristo façamos Missão Integral. Façamos Missão Integral! Sirvamos ao Senhor em obediência ao mandato de Jesus Cristo de fazer discípulos, não simplesmente ganhar convertidos, mas ensinando tudo o que ele nos ensinou, não só de palavra, mas pelo seu exemplo, sua vida, sua qualidade de vida. Isso é o que temos de seguir; para isso nós fomos chamados.

Samuel Escobar -- O Evangelho de Mateus, no final do capítulo nove, diz isso. Ali há um parágrafo que tem uma intensidade enorme: “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas”. Mas não é uma compaixão sentimental, é uma compaixão que vem da prática do serviço. Este Jesus que tem compaixão não é simplesmente sentimental com o “coitadinho”, mas está dedicado a curar, a servir. E é nesse contexto que diz que a seara é grande, mas os ceifeiros são poucos, e chama os doze no começo do capítulo dez.

René Padilla -- E diz: orem para que o Senhor envie ceifeiros para a seara. E os discípulos oram e, como consequência, acabam sendo apóstolos.

 

Valdir Steuernagel -- E, como consequência, nós estamos aqui.

Pedro Arana -- O método é o caminho. Então, somos chamados a estar no caminho junto às pessoas. E o encarnacional não pode ser separado do sofrimento na cruz, de maneira que servir não é algo fácil nem algo que queremos fazer e que, muitas vezes, em resposta às necessidades, é pela graça e misericórdia de Deus que temos de responder. Além disso, compromete a vida, não só a pessoal, mas também a da família. Isto é importante.

Samuel Escobar -- Agora, há uma tarefa teológica que é, para mim, a tarefa teológica evangélica. Por que a chamo de evangélica? Porque parte da Palavra de Deus respeita a autoridade da Palavra de Deus e quer ser fiel na interpretação. E nós acrescentamos a importância do contexto, a partir do qual fazemos perguntas à Palavra de Deus. E tudo aponta, em última instância, para a glória de Deus. Então, este método evangélico é o que poderíamos chamar de método. E, claro, se entramos em mais detalhes, significa, por exemplo, que a Bíblia é una. Cremos na unidade do texto bíblico, Antigo e Novo Testamento, evangelhos e epístolas. E a maneira de ver e escutar a Palavra tem de levar em conta toda essa realidade, e não apenas um pedaço. Nisso está a riqueza e nos permite ver o que Jesus queria dizer quando disse “reino de Deus”.

René Padilla – E também a inseparabilidade do amor e da justiça. Porque nós estamos muito acostumados a dizer “Deus é amor”. Graças a Deus, isso é uma verdade profunda. Mas Deus é também o Deus que é justo e ama a justiça. Isso se repete constantemente no Antigo Testamento. E a justiça conduz à paz. Isaías 32.17 diz: “E o efeito da justiça será paz” (Shalom). E “Shalom” é plenitude de vida. Agora, o que nos impulsiona a lutar pela justiça? Não somente para nos tornarmos credores da bem-aventurança (“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”), mas também para manifestarmos o amor que Deus pôs em nosso coração. E, na medida em que amamos, queremos que a situação das pessoas que sofrem injustiça mude.

 

Valdir Steuernagel – Como Pedro Arana nos lembrou sobre adoração, o fim de toda missão é doxologia, e toda missão é um culto a Deus, é uma expressão de adoração e é o que queremos.

 

 

Quem são eles?


René Padilla
nasceu em Quito, Equador, mas mora há muitos anos na Argentina. Ele recebeu o doutorado em ciências bíblicas, depois de estudar sob a direção do professor F. F. Bruce, na Universidade de Manchester, Inglaterra. Durante muito tempo, foi secretário-geral para a América Latina da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos (CIEE) e diretor de Ediciones Certeza e da revista Certeza. Padilla tem feito um admirável trabalho teológico, literário e editorial que começou em 1967 quando assumiu a administração de Ediciones Certeza da Argentina. Como editor, já publicou mais de duzentos livros. Atualmente preside a Fundação Kairós, em Buenos Aires. É membro fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana (FTL).

Samuel Escobar nasceu em Arequipa, Peru, em 28/11/1934. Formou-se em filosofia e educação na Universidade de San Marcos, Lima, e recebeu o doutorado na Universidade Complutense de Madrid. Atualmente mora em Valência, Espanha, onde leciona no Seminário Evangélico de Madrid e dedica boa parte do seu tempo a dar palestras e a escrever. É membro fundador da FTL, sendo o primeiro presidente e, hoje, o presidente emérito.

 

 

Pedro Arana nasceu em Lima, Peru, em 18/12/1938. É pastor presbiteriano. Foi membro da Assembleia Constituinte do Peru, em 1978. Foi presidente e secretário executivo da Sociedade Bíblica Peruana. É membro fundador da FTL.

 

 

 

Valdir Steuernagel é pastor na Comunidade do Redentor, em Curitiba, PR. Faz parte da Aliança Cristã Evangélica do Brasil, da Aliança Cristã Evangélica Mundial e da Visão Mundial. Foi presidente tanto da Fraternidade Teológica Latino-Americana como da FTL-Brasil. Foi mentoreado pelos fundadores da FTL e com eles aprendeu um estilo de vida e um jeito de fazer teologia. Exerce o ministério junto com a sua esposa, Silêda Silva, com quem compartilha a graça de ter quatro filhos. 

Tito R. Paredes nasceu em Huancayo, Peru. Tem mestrado em divindade pelo Seminário Teológico Fuller e PhD em antropologia pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Serviu como secretário-geral da Fraternidade Teológica Latino-Americana. É diretor da Faculdade Evangélica Orlando Costas, do Centro Evangélico Missiológico Andino-Amazônico, em Lima. Entre suas publicações estão os livros O Evangelho – um tesouro em vasos de barro e Com Permissão para Dançar. É diretor associado do PRODOLA e ensina dois cursos na especialidade de missiologia: “Comunicação transcultural” e “A fenomenologia da religião”.

 

 

 

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