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Seções — Personalia

Os onze filhos do casal Haese

Márcia e Hialmar Haese são uma exceção. Enquanto um casal de renda per capita de 4.800 reais tem em média um filho e um casal de renda per capita de 50 reais tem mais de cinco filhos, Márcia e Hialmar têm onze: Smilingüido, Talita, Mabel, Damaris, Mig, Meg, Tom, Júlia, Pati, Spot e Buzz. Três deles são filhos biológicos (Talita, Mabel e Damaris). Os demais são filhos artísticos. Smilingüido é o mais velho e o mais conhecido de todos, porém já não vive com os pais.

Márcia, 46 anos, nasceu em São Paulo e é formada em artes plásticas. Hialmar, 50 anos, nasceu em Kinhasa, no Zaire (África Central) e é formado em engenharia elétrica. Os dois são membros da Comunidade de Cristo, em Curitiba, e servem a Deus por meio da arte. Em 1980, um ano depois do casamento, fundaram a Arvicris, uma empresa sem fins lucrativos que atuava na área da comunicação infantil, que criou e lançou, em estreita colaboração com o psicólogo Carlos Tadeu Grzybowski (Catito), o personagem Smilingüido. Essa formiguinha de luvinha e botinhas amarelas que Márcia desenhava desde a adolescência é mais conhecida do que Zé Carioca, em todo o Brasil e em outros países. Smilingüido é o personagem de mais de cinqüenta histórias publicadas na forma impressa e outras 68 produções audiovisuais, além de centenas de cartões, figurinhas, tirinhas e páginas de histórias em quadrinhos publicadas em jornais e revistas.

Em 1997, o casal Haese criou outra empresa similar, a ARCO — Arte e Comunicação Ltda., com a visão de influenciar crianças brasileiras com valores morais, espirituais e éticos. Daí a criação de uma série de personagens típicos: de um lado, crianças e adolescentes que vivem no contexto de uma pequena cidade (Mig, Meg, Tom, Júlia e Pati); do outro, insetos sempre presentes e reforçando os conceitos vividos pelas crianças (Spot, o vaga-lume, e Buzz, o mosquito).



O pastor de Tubarão

A Assembléia de Deus — a maior denominação evangélica do Brasil, com 92 anos de história e 10% da população brasileira — é formada de duas grandes convenções e de centenas de igrejas autônomas. Uma dessas igrejas é a Assembléia de Deus Independente, cujo pastor é o ex-funcionário público Carlos Augusto Lopes, um catarinense convertido e batizado em 1990, aos 20 anos. Sentindo-se vocacionado para o ministério por influência de um missionário português na África, Carlos Augusto cursou o Seminário Teológico Betânia, em Altônia, no Paraná, e depois o Seminário Batista de Florianópolis. Casado e pai de dois filhos, hoje é pastor da Assembléia de Deus Independente de Tubarão, no Sudeste de Santa Catarina, e diretor de uma escola teológica para preparação de obreiros locais.



A bispa do Nordeste

Ela acaba de completar 43 anos. Casou-se aos 22 e ordenou-se pastora metodista aos 24. Tem duas filhas, é médica, foi pastora de tempo integral em Juiz de Fora, Minas Gerais, e agora é episcopisa da Igreja Metodista na Região Missionária do Nordeste, eleita por um concílio nacional para um período de cinco anos. Criada no evangelho desde os 7 anos, foi despertada para o ministério por meio de um sermão sobre a resposta de Neemias ao convite de Gesém e Sambalate: “Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir me encontrar com vocês?” (Ne 6.3). Para exercer o seu novo cargo desde janeiro de 2001, ela interrompeu o curso de psicanálise (depois de três anos e meio) e mudou-se para Recife. O marido, Ramon dos Santos Coutinho, também é pastor metodista e seu companheiro na missão.

De jeans e sem maquiagem alguma, a episcopisa Marisa de Freitas Ferreira foi a primeira palestrante do penúltimo dia do CBE2. Com ênfase na ética cristã, ela discorreu sobre o implacável Nabal, que se negou a socorrer Davi numa circunstância muito difícil, e sobre sua esposa Abigail, cuja sabedoria evitou que Davi pecasse contra o Senhor, assumindo ele mesmo a vingança contra Nabal (1 Sm 25.1-44).



A negritude do retirante Silva

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, convertido ao evangelho numa igreja congregacional aos 15 anos e batizado no Natal de 1979, o retirante Hernani Francisco Da Silva (não é parente do presidente da República), de 39 anos, residente em São Paulo e agora membro da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, é o fundador e diretor da Missões Quilombo. Trata-se de uma sociedade cultural que pretende levar à consciência negra e à negritude cristã o debate racial com a sociedade, promover a discussão bíblico-teológica sobre o racismo e debater com os cristãos os preconceitos ainda encontrados nas igrejas, na teologia e na educação religiosa. Fundada em 1988, a Missões Quilombo tem o apoio da CENACORA — Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo, do CMI — Conselho Mundial de Igrejas, da Capacitação Solidária, da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo e da Visão Mundial.

No princípio mais conhecido no exterior do que no Brasil, Hernani Francisco alcançou reconhecimento nacional ao ganhar o Prêmio Nacional de Direitos Humanos do governo brasileiro em 2000. Em 2003, obteve o apoio da Ashoka, uma organização internacional de empreendedores sociais. (Veja Manifesto do Fórum de Lideranças Negras Evangélicas.)



A pressa de Ana Maria

Dizem que os mineiros não têm pressa. Talvez seja verdade. Mas não é o caso de Ana Maria de Castro, nascida em Patrocínio, há 54 anos. Embora seja bem casada e mãe de quatro filhos, essa mineira formada em direito pela Universidade do Distrito Federal, quer porque quer apressar a vinda de Jesus. Ana Maria se agarra à palavra do próprio Jesus: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14). Para ela está claro que quanto mais depressa alcançarmos os não-alcançados, menor será a demora da volta do Senhor em poder e muita glória. Ana Maria não fica só com a duas vezes milenar oração “Maranatha!” (“Vem, Senhor Jesus”), a súplica que se repetia nas reuniões litúrgicas da igreja primitiva (Ap 22.20). Ela ora, incentiva os outros a orar e põe a mão na massa.

Convertida 9 anos depois de casada, aos 29, Ana Maria logo começou a evangelizar com a ajuda do folheto As quatro leis espirituais, da Cruzada Estudantil para Cristo. Depois abriu um ponto de pregação em sua própria casa, em Brasília, que veio a se tornar igreja. Por fim, tornou-se pregadora e mobilizadora de missões. Em 1997, fundou a AMIDE — Associação Missionária para Difusão do Evangelho, cujo propósito é conscientizar a igreja acerca da Grande Comissão e incentivar a criação de conselhos missionários. O alvo da AMIDE é alcançar dez novas etnias entre os povos não-alcançados pelo evangelho nos próximos 20 anos. A pressa de Ana Maria é tanta que ela coordena também a Rede de Mulheres de Ação Global no Brasil, um esforço mundial que desafia, mobiliza e capacita mulheres de todas as idades a desenvolver uma vida de oração efetiva em favor de um avivamento que traga paixão por Deus e pelos não-salvos (e-mail: amide@terra.com.br). Durante o CBE2, havia reuniões de oração pela manhã (“Bom dia, Senhor!”), depois do almoço (“Boa tarde, Senhor!”) e depois do jantar (“Boa noite, Senhor!”).



A tônica de Tonica

Uma porção de coisas deixa Tonica nervosa. Na manhã do dia 30, ela mencionou algumas dessas coisas ao CBE2: 1) “a maioria dos crentes brasileiros gasta menos do valor de uma Coca-cola por ano na obra missionária”; 2) “temos exportado nossos preconceitos, nossas barreiras denominacionais, nossos costumes religiosos sacramentados”; 3) “na Bolívia e no Paraguai encontrei barreiras porque o povo sente que os missionários brasileiros não os respeitam nem amam”; 4) “na África vi irmãos brasileiros que dirigem cultos e monopolizam o louvor com canções brasileiras”; e por aí vai. Tonica fala com autoridade, porque tem experiência no campo missionário. Foi ela quem organizou em vários países da África o equivalente à nossa ABU (Aliança Bíblica Universitária). De 1984 a 1995, em plena guerra civil, Tonica viveu em Luanda, capital de Angola, onde fez um trabalho consistente.

O maior problema de Tonica em Angola foi com sua aparência africânder, sua cor excessivamente branca e seu sobrenome holandês. Naquela época, os sul-africanos eram os grandes inimigos de Angola. Mas Antonia Leonora van der Meer (TONICA), uma brasileira descendente de holandeses nascida no Paraná, conseguiu visto de entrada e por lá ficou durante dez anos. Desde 1996, é professora e deã do CEM — Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, Minas Gerais.

Apesar dos aborrecimentos com a pobreza de nossa consciência missionária e de muitos deslizes no campo missionário, a tônica de Tonica é outra — ela acredita que Deus nos deu um lugar especial para o momento missionário atual: “Em todos os países africanos por onde andei, encontrei muita simpatia em relação aos brasileiros, o que verifiquei também no Timor Leste e outros países asiáticos”. É por essa razão que Tonica se dedica ao CEM, à AMTB — Associação de Missões Transculturais do Brasil, à AFTB — Associação de Fazedores de Tendas do Brasil e à IFES — International Fellowship Evangelical Students.



A mulher dependurada

A associação do médico com o capelão hospitalar é de suma importância. Isso foi lembrado no CBE2 por Eleny Vassão Aitken, a bem-sucedida capelã evangélica do Hospital das Clínicas de São Paulo. O ex-diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Dr. Guido Levi, reconhece esse fato: “Os médicos e enfermeiros têm dificuldade em lidar com a morte e os cursos ministrados pela Capelania são muito importantes para que aprendam a tratar desse tema”.

Há casos tão tristes e difíceis, que Eleny às vezes não sabe o que dizer ou o que fazer. “Vivo dependurada no Senhor”, confessou a capelã, que também é secretária executiva da Associação Capelania Hospitalar Evangélica. O acompanhamento precisa ser sábio e constante, da internação até a alta ou até a morte do paciente.

Na semana seguinte ao CBE, de volta a São Paulo, Eleny recebeu o telefonema de uma pessoa que, com voz desesperada, pedia com urgência aconselhamento, pois era homossexual promíscuo e queria deixar esse tipo de vida. Ela deixou claro ao rapaz que não era psicóloga, mas conselheira bíblica e que a base de seu trabalho e vida é a Bíblia como Palavra de Deus. O moço concordou em se submeter ao aconselhamento da capelã e foi ao Hospital das Clínicas. A conversa durou duas horas. Eleny o encorajou a obter vitórias com o auxílio de Deus e para a glória dele. Poucos dias depois, ela ficou sabendo que aquele rapaz era um jornalista contratado pelo Movimento de Defesa dos Direitos Homossexuais. Ela havia caído numa cilada. Só mesmo dependurados no Senhor, Eleny e todos os demais servos de Deus darão conta de seu recado com a fidelidade requerida pelo Senhor.

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