Seções — Em letras grandes
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Entre!
Você está do lado de fora há muito tempo. Você vê a porta aberta e não entra. Você ouve a voz de júbilo dos que já entraram e não entra. Você está namorando o evangelho há vários anos e continua indeciso.
Você está carregado de culpa. Toda hora vem à sua memória o mau trato dispensado aos filhos, o aborto de anos atrás, a calúnia que jogou na sarjeta aquela pessoa da qual você tinha ódio e inveja, a cantada que você deu na mulher do seu melhor amigo, o romance que você manteve em segredo com um homem casado, a criança que você atropelou porque estava bêbado e muitas outras recordações difíceis de suportar. Do outro lado da porta há perdão, há reconstrução, há restauração, há esquecimento.
Como aquele homem que até hoje não sabe para que serve a vida*, você também está confuso, sem um norte para se guiar, sem entender a dor e o sofrimento. Do outro lado da porta, há explicação, há consolo, há promessas, há uma formidável esperança.
Você está com a cabeça cheia de bobagem. Para você a morte é “a interrupção neurofisiológica de um mero evento biológico”. Você tem pavor da morte e não vive a vida. Do outro lado, há ressurreição, há novos corpos revestidos de incorruptibilidade e de imortalidade, há a morte da morte.
É Paulo quem usa a expressão “os de fora e os de dentro”. Ela aparece nas cartas aos coríntios (1 Co 5.12-13), aos colossenses (Cl 4.5), aos tessalonicensses (1 Ts 4.12) e a Timóteo (1 Tm 3.7). Quem são “os de dentro”? Quem são “os de fora”?
“Os de dentro” são os pecadores de todos os níveis sociais, de todas as raças, de todas as línguas e de todas as culturas que têm consciência lúcida de seu pecado, que se arrependem de sua vida passada, que dão uma meia-volta definitiva e que atravessam a porta aberta bem à sua frente.
“Os de fora” são os pecadores de todos os níveis sociais, de todas as raças, de todas as línguas e de todas as culturas que ainda não tiveram consciência lúcida de seu pecado, que ainda não se arrependeram de sua vida passada, que ainda não deram uma meia-volta definitiva e ainda não atravessaram a porta aberta bem à sua frente.
Na parábola da figueira “os de dentro” são aqueles que ouvem a pregação e entram na “arca de Noé”, escapando do dilúvio atual e do dilúvio escatológico (Mt 24.32-44).
No episódio da morte de Jesus, “os de dentro” são aqueles como o ladrão arrependido, que ganhou o Paraíso, e “os de fora” são aqueles como o outro ladrão, que não reagiu favoravelmente nem na hora da morte (Lc 23.39-43).
Vamos, entre! Veja, a porta está escancarada (pelo menos por enquanto). A porta é Jesus e Ele garante: “Se alguém entrar por mim, será salvo” (Jo 10.9).
* Não me pergunte para que serve a vida. Eu ainda não descobri. (Helmut Mayer, 68 anos)
O volume 2 de Em Letras Grandes reúne 48 sugestões de mudança de vida publicadas na revista Ultimato. (110 páginas, R$12,30).
Você está carregado de culpa. Toda hora vem à sua memória o mau trato dispensado aos filhos, o aborto de anos atrás, a calúnia que jogou na sarjeta aquela pessoa da qual você tinha ódio e inveja, a cantada que você deu na mulher do seu melhor amigo, o romance que você manteve em segredo com um homem casado, a criança que você atropelou porque estava bêbado e muitas outras recordações difíceis de suportar. Do outro lado da porta há perdão, há reconstrução, há restauração, há esquecimento.
Como aquele homem que até hoje não sabe para que serve a vida*, você também está confuso, sem um norte para se guiar, sem entender a dor e o sofrimento. Do outro lado da porta, há explicação, há consolo, há promessas, há uma formidável esperança.
Você está com a cabeça cheia de bobagem. Para você a morte é “a interrupção neurofisiológica de um mero evento biológico”. Você tem pavor da morte e não vive a vida. Do outro lado, há ressurreição, há novos corpos revestidos de incorruptibilidade e de imortalidade, há a morte da morte.
É Paulo quem usa a expressão “os de fora e os de dentro”. Ela aparece nas cartas aos coríntios (1 Co 5.12-13), aos colossenses (Cl 4.5), aos tessalonicensses (1 Ts 4.12) e a Timóteo (1 Tm 3.7). Quem são “os de dentro”? Quem são “os de fora”?
“Os de dentro” são os pecadores de todos os níveis sociais, de todas as raças, de todas as línguas e de todas as culturas que têm consciência lúcida de seu pecado, que se arrependem de sua vida passada, que dão uma meia-volta definitiva e que atravessam a porta aberta bem à sua frente.
“Os de fora” são os pecadores de todos os níveis sociais, de todas as raças, de todas as línguas e de todas as culturas que ainda não tiveram consciência lúcida de seu pecado, que ainda não se arrependeram de sua vida passada, que ainda não deram uma meia-volta definitiva e ainda não atravessaram a porta aberta bem à sua frente.
Na parábola da figueira “os de dentro” são aqueles que ouvem a pregação e entram na “arca de Noé”, escapando do dilúvio atual e do dilúvio escatológico (Mt 24.32-44).
No episódio da morte de Jesus, “os de dentro” são aqueles como o ladrão arrependido, que ganhou o Paraíso, e “os de fora” são aqueles como o outro ladrão, que não reagiu favoravelmente nem na hora da morte (Lc 23.39-43).
Vamos, entre! Veja, a porta está escancarada (pelo menos por enquanto). A porta é Jesus e Ele garante: “Se alguém entrar por mim, será salvo” (Jo 10.9).
* Não me pergunte para que serve a vida. Eu ainda não descobri. (Helmut Mayer, 68 anos)
O volume 2 de Em Letras Grandes reúne 48 sugestões de mudança de vida publicadas na revista Ultimato. (110 páginas, R$12,30).
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