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Curitiba, outono 2001. Deus amado, Hoje eu queria te mandar uma carta. Eu preferiria que ela fosse escrita a mão, com uma dessas antigas e nobres canetas-tinteiro. Assim ela me pareceria mais pessoal. Coisa do coração. Sei que essas são manias minhas que não resistem aos processos mais rápidos e até mais legíveis. Aliás, reconheço que não é tão simples ler uma carta escrita a mão por mim. Mas é que, quando quero dizer algo pessoal e do coração, prefiro e gosto de escrever assim: com uma caneta-tinteiro entre os dedos. Sei também que pode parecer meio estranho te escrever uma carta por meio [...]

Opinião do leitor