Opinião
05 de junho de 2025- Visualizações: 3368
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Crônicas do pastor Genobede – A buzina do pastor
Quem ama a igreja e o ministério não desiste de continuar acreditando no que Deus faz na vida das pessoas
Por Genobede Passos da Cruz
Todos que amam a Deus e a sua palavra sabem que vivenciar o evangelho na igreja é um grande privilégio e ao mesmo tempo grande desafio. Nela Deus nos proporciona crescimento e aprendizado. E nela também sofremos algumas dores, pois lidamos com pessoas falhas. Experimentamos diversos tipos de situações.
Quem ama a igreja e o ministério não desiste de continuar acreditando no que Deus faz na vida das pessoas. Pensando nisso, quero apresentar aqui o Pastor Genobede com as suas Crônicas sobre a vida na igreja. Por meio de histórias e diálogos, ele fala de vários assuntos vividos por ele, mas que podem ser, na verdade, a experiência de qualquer pastor em alguma igreja qualquer. Elas não refletem nenhuma situação, pessoa ou igreja reais. São relatos fictícios ainda que reflitam uma realidade presente em muitas igrejas.
--
Havia na igreja uma irmã querida, muito dedicada ao ministério de oração, crente fiel, que estava passamos por um momento difícil de saúde. Isso a impedia de participar das programações da igreja, dos cultos e reuniões de oração. Embora muito paciente e fielmente lutasse em oração pela sua saúde, eu sabia que pior do que o sofrimento físico que sentia era a falta dos irmãos. Por isso, como procuro fazer nessas circunstâncias, procurei sempre que podia dar uma parada na casa dela nem que fosse para uma breve oração e um abraço.
Eu passava várias vezes por dia na frente de sua casa, pois era o meu caminho de levar as crianças na escola, ir para a igreja e de outras rotinas. Sempre que passava por lá, lembrava-me da condição dela e intercedia por ela. Um dia tive a ideia de buzinar quando passasse em frente à sua casa e lhe contei que quando ouvisse uma certa buzinada, saberia que eu estava orando por ela. Depois ela testemunhou do quanto se sentiu consolada e amparada com as “buzinadas” do pastor.
Os dias se passaram e com a graça de Deus ela se restabeleceu, mas não antes de ocorrer duas situações inesperadas.
Primeiro, descobri que depois de alguns dias ela aguardava a buzinada do pastor. Sua filha me contou que quando ela não ouvia a buzinada, comentava,
– O pastor não buzinou hoje. Você ouviu o pastor passar hoje? O que será que aconteceu?
Algumas vezes ela chegou a me ligar ou mandar mensagem dizendo,
– Pastor, hoje o senhor passou aqui? Não ouvi a buzina.
Eu respondia,
– Irmã Tereza, não se preocupe, estou orando pela senhora. Mesmo que eu não buzinar com certeza Deus está ouvindo as orações.
Ela respondia,
–Amanhã o senhor vai passar por aqui? Não se esqueça de buzinar.
Segunda coisa que ocorreu é que na sua simplicidade ela compartilhou com outras irmãs como era fortalecida e animada com as buzinadas do pastor. Não demorou muito para eu começar receber pedidos de outras pessoas para eu passar na frente da casa e buzinar. Uma irmã em particular que morava completamente fora do meu trajeto disse que queria que eu passasse lá como eu fazia para a irmã Tereza. Disse a ela que eu faria uma visita pessoal e oraria com ela. Ela respondeu,
– Não pastor, não precisa fazer a visita, basta passar na frente de casa e buzinar.
Tentei explicar que aquele não era o meu caminho de rotina, mas teria o prazer de lhe fazer uma visita. A irmã insistiu,
– Não pastor. Quero que o senhor passe lá e buzine na frente de casa.
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Genobede Passos da Cruz
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Desafios da Liderança Cristã, John Stott
» Teologia para o Cotidiano – A sabedoria bíblica para a vida diária, Elben Magalhães Lenz César
Por Genobede Passos da Cruz
Todos que amam a Deus e a sua palavra sabem que vivenciar o evangelho na igreja é um grande privilégio e ao mesmo tempo grande desafio. Nela Deus nos proporciona crescimento e aprendizado. E nela também sofremos algumas dores, pois lidamos com pessoas falhas. Experimentamos diversos tipos de situações. Quem ama a igreja e o ministério não desiste de continuar acreditando no que Deus faz na vida das pessoas. Pensando nisso, quero apresentar aqui o Pastor Genobede com as suas Crônicas sobre a vida na igreja. Por meio de histórias e diálogos, ele fala de vários assuntos vividos por ele, mas que podem ser, na verdade, a experiência de qualquer pastor em alguma igreja qualquer. Elas não refletem nenhuma situação, pessoa ou igreja reais. São relatos fictícios ainda que reflitam uma realidade presente em muitas igrejas.
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Havia na igreja uma irmã querida, muito dedicada ao ministério de oração, crente fiel, que estava passamos por um momento difícil de saúde. Isso a impedia de participar das programações da igreja, dos cultos e reuniões de oração. Embora muito paciente e fielmente lutasse em oração pela sua saúde, eu sabia que pior do que o sofrimento físico que sentia era a falta dos irmãos. Por isso, como procuro fazer nessas circunstâncias, procurei sempre que podia dar uma parada na casa dela nem que fosse para uma breve oração e um abraço.
Eu passava várias vezes por dia na frente de sua casa, pois era o meu caminho de levar as crianças na escola, ir para a igreja e de outras rotinas. Sempre que passava por lá, lembrava-me da condição dela e intercedia por ela. Um dia tive a ideia de buzinar quando passasse em frente à sua casa e lhe contei que quando ouvisse uma certa buzinada, saberia que eu estava orando por ela. Depois ela testemunhou do quanto se sentiu consolada e amparada com as “buzinadas” do pastor.
Os dias se passaram e com a graça de Deus ela se restabeleceu, mas não antes de ocorrer duas situações inesperadas.
Primeiro, descobri que depois de alguns dias ela aguardava a buzinada do pastor. Sua filha me contou que quando ela não ouvia a buzinada, comentava,
– O pastor não buzinou hoje. Você ouviu o pastor passar hoje? O que será que aconteceu?
Algumas vezes ela chegou a me ligar ou mandar mensagem dizendo,
– Pastor, hoje o senhor passou aqui? Não ouvi a buzina.
Eu respondia,
– Irmã Tereza, não se preocupe, estou orando pela senhora. Mesmo que eu não buzinar com certeza Deus está ouvindo as orações.
Ela respondia,
–Amanhã o senhor vai passar por aqui? Não se esqueça de buzinar.
Segunda coisa que ocorreu é que na sua simplicidade ela compartilhou com outras irmãs como era fortalecida e animada com as buzinadas do pastor. Não demorou muito para eu começar receber pedidos de outras pessoas para eu passar na frente da casa e buzinar. Uma irmã em particular que morava completamente fora do meu trajeto disse que queria que eu passasse lá como eu fazia para a irmã Tereza. Disse a ela que eu faria uma visita pessoal e oraria com ela. Ela respondeu,
– Não pastor, não precisa fazer a visita, basta passar na frente de casa e buzinar.
Tentei explicar que aquele não era o meu caminho de rotina, mas teria o prazer de lhe fazer uma visita. A irmã insistiu,
– Não pastor. Quero que o senhor passe lá e buzine na frente de casa.
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Genobede Passos da Cruz
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MALO mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» Desafios da Liderança Cristã, John Stott
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