Opinião
30 de outubro de 2025- Visualizações: 1095
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A espiritualidade cristã e as demais espiritualidades
Na guerra de ofertas de religiosidades e espiritualidades, é verdadeira a percepção de que a fé cristã estaria sob risco e em declínio?
Por Marcos Simas
Tendências
“[Espiritualidade] não é como um substantivo. É uma linguagem que as pessoas usam para descrever a si mesmas e as práticas dos outros. Ela inclui muita ambiguidade e diversidade interna.”
— Christian Smith, professor da Universidade de Notre Dame
Na sociedade secular, em que o pensamento religioso e suas práticas e instituições supostamente perderam a importância social, as constatações de algumas pesquisas recentes sobre espiritualidades são surpreendentes. Ao mesmo tempo, elas nos alertam para o enfrentamento com sabedoria dos fenômenos apresentados.
O prestigiado Pew Research Center publicou em maio de 2025 um dos mais abrangentes estudos já feitos sobre espiritualidade, ou crenças e práticas espirituais, pelo mundo. Foram entrevistadas mais de 50 mil pessoas, com amostras representativas de 36 países, incluindo o Brasil.1 Dentre outras descobertas, o estudo aponta que 98% dos brasileiros entrevistados dizem acreditar em Deus e, estranhamente, para apenas 69% deles há algo espiritual além do mundo natural, mesmo que não possamos vê-lo. Para 79% dos entrevistados, a religião é importante, sendo que 86% desses declaram orar diariamente. Alguns dados são surpreendentes por sua heterogeneidade e revelam certa inconsistência teológica diante da forte influência histórica cristã e alto percentual de adeptos do cristianismo em nosso país. São 63% os brasileiros que afirmam que os animais podem ter espíritos ou energias espirituais, sendo essa crença mais comum entre os adultos de 18 a 34 anos do que entre os que têm mais de 50 anos. Ainda no Brasil, 58% dos entrevistados acreditam que elementos da natureza, como montanhas, rios ou árvores, podem ter espíritos ou energias espirituais – número menor do que os 74% do Chile, os 70% da Colômbia e os 65% da Argentina. Nos Estados Unidos, 57% dos adultos acreditam que os animais podem ter espíritos, enquanto 48% dizem o mesmo sobre montanhas, rios ou árvores. Pouco mais de 65% dos brasileiros creem em vida após a morte – os americanos são 70% e os argentinos, 65% – sendo que pessoas com níveis mais altos de escolaridade são mais propensas a essa afirmação: 71% dos mais estudados versus 57% dos menos estudados. Por fim, cerca de 27% dos brasileiros cristãos dizem que acreditam em reencarnação, e 10% dizem consultar um adivinho ou horóscopo para ver o futuro.
Pesquisas feitas em 2024 pela SWELL National Survey mostraram que os australianos se sentem cada vez mais confortáveis para se identificar como “espirituais”, mas não necessariamente como religiosos – os espirituais e religiosos seriam apenas 23% da população. Sem dúvida, o poder das mídias sociais colabora para a disseminação das várias espiritualidades, como é o caso dos adeptos da astrologia, que passa por um ressurgimento cultural, impulsionado principalmente pela astróloga Chani Nicholas – a preferida da mega celebridade norte-americana Oprah Winfrey –, que combina justiça social e observação de estrelas. Outro exemplo de influência é o do podcaster Aubrey Marcus, que propaga a otimização de saúde holística e defende o desenvolvimento pessoal por meio da fitoterapia, promovendo, inclusive, os benefícios dos psicodélicos. 2
Diante dos avanços econômicos, científicos e tecnológicos em nossos dias, alguém acreditar em espíritos presentes na natureza soa como um certo animismo “primitivo”, que já deveria ter sido deixado de lado, principalmente em países considerados desenvolvidos. Mas é preciso ter em mente que o ressurgimento de tais “espiritualidades” pode ser o resultado da abertura e da amplitude de ofertas e escolhas, possíveis em uma sociedade em rede, fortemente conectada, que está sempre na busca por novas ofertas de produtos de consumo, inclusive relativos à religião e à espiritualidade. No livro Deuses Falsos, Tim Keller diz que, “apesar de acharmos que vivemos em um mundo secular, os ídolos, os resplandecentes deuses de nossa época, ainda possuem a confiança funcional de nosso coração”. E a religião cristã não está imune a essa mercantilização da religião. James Houston, fundador da Regent College de Vancouver, diz no livro Meu Legado Espiritual que a “‘igreja’ já foi uma comunidade, mas agora é uma empresa que une cristianismo e capitalismo com espírito empreendedor” e ainda afirma que instituições “tornam-se ídolos em vez de instrumentos para adoração do Deus vivo”.

É preciso ter em mente também que não há uma definição precisa do que seja essa “espiritualidade”, como diz Christian Smith (frase em epígrafe). São elementos com diferentes origens, conteúdo diverso e apresentados de várias formas – enfim, tudo muito difuso e até confuso. Portanto, quando alguém consome algo, em geral é influenciado pelas mídias sociais e envolvido em um sistema que reclama confiança e oferece pertencimento, imagem pessoal, autoridade, vantagens, superficialidades, instantaneidade etc. –, uma resposta à busca incessante da humanidade por algo que atenda necessidades e desejos, satisfaça a alma e ofereça segurança de forma rápida. Não foi sem motivo que Bonhoeffer disse que “os homens em sua angústia chegam a Deus, imploram ajuda, felicidade, pão; que salve da dor, da culpa e da morte os seus. Assim fazem todos: cristãos e pagãos”. Richard Foster, em seu clássico Celebração da Disciplina, declara: “A superficialidade é a maldição do nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é o principal problema espiritual”. E a internet cria um ambiente propício para experimentos variados e relacionamentos e experiências instantâneas e superficiais.
A força e a onipresença das mídias sociais no cotidiano estão afetando cada vez mais a forma como lidamos com a religião e a espiritualidade, principalmente entre os jovens da chamada classe média. Existe uma certa confusão entre religião e espiritualidade nelas, assim como entre cristandade, cristianismo e fé cristã – mas aqui nesse breve artigo não é o momento para discutir esse complexo assunto. O fato é que, nessa guerra de ofertas de religiosidades e espiritualidades e do surgimento de novos fenômenos religiosos, pode surgir uma equívoca percepção de que a fé cristã estaria sob risco e em declínio. Mas não é só isso. Há outras realidades que se opõem à fé cristã entre os próprios crentes e na igreja. Um alerta está dado, e quem nos diz isso de forma clara é Francis Schaeffer em seu livro Verdadeira Espiritualidade: “A verdadeira vida cristã, a verdadeira espiritualidade, não é meramente um não fazer negativista de qualquer pequena lista de coisas [...] [e] muitos filhos de crentes se extraviam porque não veem nada do verdadeiro amor e comunicação naquele corpo [igreja] em que isso possa ser submetido à verificação – na igreja ‘reduzida às nossas medidas’. Isso é importante para o homem moderno, que perdeu sua humanidade. [...] A igreja, ou grupo local, deve ser correta, mas também deve ser bela”. O mesmo Schaeffer diz ainda que “cristianismo carrancudo não é o cristianismo ortodoxo genuíno [...] Tem que haver doutrina ortodoxa. Certo. Mas também tem que haver a prática ortodoxa da doutrina, incluindo a ortodoxia nas relações humanas”.
Pessoas buscando novas formas de espiritualidade não é algo com que devamos nos surpreender, já que isso sempre aconteceu. É verdade que, porque a prateleira de ofertas da “loja on-line” das espiritualidades é infinita e as conexões podem ser feitas e desfeitas de uma forma instantânea, alguns experimentos são colocados em prática e, por circularem em determinadas tribos e nos canais de celebridades, há a sensação de que um “novo” fenômeno, maior do que realmente é, estaria surgindo. Sem dúvida, há muita oferta de conteúdos cristãos fragmentados com tons de religião e mesmo de espiritualidade, como nos alerta Eugene Peterson em sua obra Espiritualidade Subversiva: “Uma vez que a vida não pode ser mais do que aquilo que é capaz de ser explicado pela biologia – nenhum significado, nenhuma espiritualidade, nenhuma eternidade –, são feitas tentativas cada vez mais desesperadas de adiar a morte, de fazer que demore a chegar, de negá-la”. E aí pode estar a chave para a compreensão e para o enfrentamento desse fenômeno: haverá sempre a espiritualidade cristã e as demais espiritualidades. Precisamos estar apenas atentos para apresentar a proposta de espiritualidade que consideramos correta (ortodoxia), mas da forma correta (ortopraxia).
Notas
1 Believing in spirits and life after death is common around the world. Pew Research. Disponível em bit.ly/414-tendencias-1.
2 The meaning of “spirituality” among australian adults: Connections to self, community and beyond. ABC Net. Disponível em bit.ly/414-tendencias-2.
Artigo publicado originalmente na edição 414 de Utimato.
REVISTA ULTIMATO - A IGREJA EM MISSÃO
Ultimato celebra a igreja em missão, a missão da igreja e o movimento missionário brasileiro, cuja história é quase tão longeva quanto a do Brasil.
Ao longo de mais de 10 páginas, o leitor vai encontrar parte das palestras do 10ª edição do Congresso Brasileiro de Missões (CBM 2025), que aconteceu em outubro, em Águas de Lindóia, SP, e lerá, no "Especial", um painel com uma avaliação ampla e crítica do movimento missionário brasileiro.
É disso que trata a edição 416 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Caminho do Coração – Meditações diárias, Ricardo Barbosa
» Para Que Serve a Espiritualidade?, Harold Segura Carmona
Por Marcos Simas
Tendências
“[Espiritualidade] não é como um substantivo. É uma linguagem que as pessoas usam para descrever a si mesmas e as práticas dos outros. Ela inclui muita ambiguidade e diversidade interna.”— Christian Smith, professor da Universidade de Notre Dame
Na sociedade secular, em que o pensamento religioso e suas práticas e instituições supostamente perderam a importância social, as constatações de algumas pesquisas recentes sobre espiritualidades são surpreendentes. Ao mesmo tempo, elas nos alertam para o enfrentamento com sabedoria dos fenômenos apresentados.
O prestigiado Pew Research Center publicou em maio de 2025 um dos mais abrangentes estudos já feitos sobre espiritualidade, ou crenças e práticas espirituais, pelo mundo. Foram entrevistadas mais de 50 mil pessoas, com amostras representativas de 36 países, incluindo o Brasil.1 Dentre outras descobertas, o estudo aponta que 98% dos brasileiros entrevistados dizem acreditar em Deus e, estranhamente, para apenas 69% deles há algo espiritual além do mundo natural, mesmo que não possamos vê-lo. Para 79% dos entrevistados, a religião é importante, sendo que 86% desses declaram orar diariamente. Alguns dados são surpreendentes por sua heterogeneidade e revelam certa inconsistência teológica diante da forte influência histórica cristã e alto percentual de adeptos do cristianismo em nosso país. São 63% os brasileiros que afirmam que os animais podem ter espíritos ou energias espirituais, sendo essa crença mais comum entre os adultos de 18 a 34 anos do que entre os que têm mais de 50 anos. Ainda no Brasil, 58% dos entrevistados acreditam que elementos da natureza, como montanhas, rios ou árvores, podem ter espíritos ou energias espirituais – número menor do que os 74% do Chile, os 70% da Colômbia e os 65% da Argentina. Nos Estados Unidos, 57% dos adultos acreditam que os animais podem ter espíritos, enquanto 48% dizem o mesmo sobre montanhas, rios ou árvores. Pouco mais de 65% dos brasileiros creem em vida após a morte – os americanos são 70% e os argentinos, 65% – sendo que pessoas com níveis mais altos de escolaridade são mais propensas a essa afirmação: 71% dos mais estudados versus 57% dos menos estudados. Por fim, cerca de 27% dos brasileiros cristãos dizem que acreditam em reencarnação, e 10% dizem consultar um adivinho ou horóscopo para ver o futuro.
Pesquisas feitas em 2024 pela SWELL National Survey mostraram que os australianos se sentem cada vez mais confortáveis para se identificar como “espirituais”, mas não necessariamente como religiosos – os espirituais e religiosos seriam apenas 23% da população. Sem dúvida, o poder das mídias sociais colabora para a disseminação das várias espiritualidades, como é o caso dos adeptos da astrologia, que passa por um ressurgimento cultural, impulsionado principalmente pela astróloga Chani Nicholas – a preferida da mega celebridade norte-americana Oprah Winfrey –, que combina justiça social e observação de estrelas. Outro exemplo de influência é o do podcaster Aubrey Marcus, que propaga a otimização de saúde holística e defende o desenvolvimento pessoal por meio da fitoterapia, promovendo, inclusive, os benefícios dos psicodélicos. 2
Diante dos avanços econômicos, científicos e tecnológicos em nossos dias, alguém acreditar em espíritos presentes na natureza soa como um certo animismo “primitivo”, que já deveria ter sido deixado de lado, principalmente em países considerados desenvolvidos. Mas é preciso ter em mente que o ressurgimento de tais “espiritualidades” pode ser o resultado da abertura e da amplitude de ofertas e escolhas, possíveis em uma sociedade em rede, fortemente conectada, que está sempre na busca por novas ofertas de produtos de consumo, inclusive relativos à religião e à espiritualidade. No livro Deuses Falsos, Tim Keller diz que, “apesar de acharmos que vivemos em um mundo secular, os ídolos, os resplandecentes deuses de nossa época, ainda possuem a confiança funcional de nosso coração”. E a religião cristã não está imune a essa mercantilização da religião. James Houston, fundador da Regent College de Vancouver, diz no livro Meu Legado Espiritual que a “‘igreja’ já foi uma comunidade, mas agora é uma empresa que une cristianismo e capitalismo com espírito empreendedor” e ainda afirma que instituições “tornam-se ídolos em vez de instrumentos para adoração do Deus vivo”.

É preciso ter em mente também que não há uma definição precisa do que seja essa “espiritualidade”, como diz Christian Smith (frase em epígrafe). São elementos com diferentes origens, conteúdo diverso e apresentados de várias formas – enfim, tudo muito difuso e até confuso. Portanto, quando alguém consome algo, em geral é influenciado pelas mídias sociais e envolvido em um sistema que reclama confiança e oferece pertencimento, imagem pessoal, autoridade, vantagens, superficialidades, instantaneidade etc. –, uma resposta à busca incessante da humanidade por algo que atenda necessidades e desejos, satisfaça a alma e ofereça segurança de forma rápida. Não foi sem motivo que Bonhoeffer disse que “os homens em sua angústia chegam a Deus, imploram ajuda, felicidade, pão; que salve da dor, da culpa e da morte os seus. Assim fazem todos: cristãos e pagãos”. Richard Foster, em seu clássico Celebração da Disciplina, declara: “A superficialidade é a maldição do nosso tempo. A doutrina da satisfação instantânea é o principal problema espiritual”. E a internet cria um ambiente propício para experimentos variados e relacionamentos e experiências instantâneas e superficiais.
A força e a onipresença das mídias sociais no cotidiano estão afetando cada vez mais a forma como lidamos com a religião e a espiritualidade, principalmente entre os jovens da chamada classe média. Existe uma certa confusão entre religião e espiritualidade nelas, assim como entre cristandade, cristianismo e fé cristã – mas aqui nesse breve artigo não é o momento para discutir esse complexo assunto. O fato é que, nessa guerra de ofertas de religiosidades e espiritualidades e do surgimento de novos fenômenos religiosos, pode surgir uma equívoca percepção de que a fé cristã estaria sob risco e em declínio. Mas não é só isso. Há outras realidades que se opõem à fé cristã entre os próprios crentes e na igreja. Um alerta está dado, e quem nos diz isso de forma clara é Francis Schaeffer em seu livro Verdadeira Espiritualidade: “A verdadeira vida cristã, a verdadeira espiritualidade, não é meramente um não fazer negativista de qualquer pequena lista de coisas [...] [e] muitos filhos de crentes se extraviam porque não veem nada do verdadeiro amor e comunicação naquele corpo [igreja] em que isso possa ser submetido à verificação – na igreja ‘reduzida às nossas medidas’. Isso é importante para o homem moderno, que perdeu sua humanidade. [...] A igreja, ou grupo local, deve ser correta, mas também deve ser bela”. O mesmo Schaeffer diz ainda que “cristianismo carrancudo não é o cristianismo ortodoxo genuíno [...] Tem que haver doutrina ortodoxa. Certo. Mas também tem que haver a prática ortodoxa da doutrina, incluindo a ortodoxia nas relações humanas”.
Pessoas buscando novas formas de espiritualidade não é algo com que devamos nos surpreender, já que isso sempre aconteceu. É verdade que, porque a prateleira de ofertas da “loja on-line” das espiritualidades é infinita e as conexões podem ser feitas e desfeitas de uma forma instantânea, alguns experimentos são colocados em prática e, por circularem em determinadas tribos e nos canais de celebridades, há a sensação de que um “novo” fenômeno, maior do que realmente é, estaria surgindo. Sem dúvida, há muita oferta de conteúdos cristãos fragmentados com tons de religião e mesmo de espiritualidade, como nos alerta Eugene Peterson em sua obra Espiritualidade Subversiva: “Uma vez que a vida não pode ser mais do que aquilo que é capaz de ser explicado pela biologia – nenhum significado, nenhuma espiritualidade, nenhuma eternidade –, são feitas tentativas cada vez mais desesperadas de adiar a morte, de fazer que demore a chegar, de negá-la”. E aí pode estar a chave para a compreensão e para o enfrentamento desse fenômeno: haverá sempre a espiritualidade cristã e as demais espiritualidades. Precisamos estar apenas atentos para apresentar a proposta de espiritualidade que consideramos correta (ortodoxia), mas da forma correta (ortopraxia).
Notas
1 Believing in spirits and life after death is common around the world. Pew Research. Disponível em bit.ly/414-tendencias-1.
2 The meaning of “spirituality” among australian adults: Connections to self, community and beyond. ABC Net. Disponível em bit.ly/414-tendencias-2.
- Marcos Simas é doutor em ciências da religião e pesquisa religiosidade digital e novas formas de pertencimento religioso. É professor na Faculdade Teológica Sul Americana (FTSA) e coordena o grupo de estudos “Religião e internet”. É especialista editorial pela Yale Publishing Course da Yale School of Management Executive Education. Foi editor-chefe da revista Cristianismo Hoje (Christianity Today Brazil) de 2008 a 2017.
Artigo publicado originalmente na edição 414 de Utimato.
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Ao longo de mais de 10 páginas, o leitor vai encontrar parte das palestras do 10ª edição do Congresso Brasileiro de Missões (CBM 2025), que aconteceu em outubro, em Águas de Lindóia, SP, e lerá, no "Especial", um painel com uma avaliação ampla e crítica do movimento missionário brasileiro.
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» O Caminho do Coração – Meditações diárias, Ricardo Barbosa
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