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Lamento. Neuza Itioka (1943–2024)
Honra a uma mui digna mulher
Por Ageu Heringer Lisboa
No ano de 1969, enquanto refugiado na casa dos Wykrotas, em Belo Horizonte, MG reli toda a Bíblia. E me aconteceu uma revolução interior e uma entrega de minha vida a Cristo. Troquei de utopia e deixei a militância política clandestina contra o regime militar. Não os ideais de justiça social e liberdade. Ideais que aprendi com meus piedosos pai e mãe e com a leitura cotidiana da Bíblia. Após uns tempos na prisão iniciei regresso aos estudos e entrei na faculdade de psicologia e ingressei numa pequena congregação na favela da Serra, Belo Horizonte. Logo fui descoberto e ajudado por abuenses e participei de um Retiro com a Neusinha e o gentil homem Russell Shedd.
Mantivemos muitas horas de conversa e orações. Orar era uma especialidade dela. Ao longo dos anos me discipulou através de cartas e indicação de leituras inteligentes. Hallesby, Hans Bürki, Samuel Escobar, René Padilha, R. Foster. Gente que cria, pensava e orava.
Tornei-me frequente à sua casa e amigo próximo da Kita, uma de suas irmãs que faleceu precocemente.
A Neuzinha conheceu meu pai e mãe numa visita que nos fez. Meu pai, erudito, leitor da Bíblia nos originais e polemista, brincava com a tendência mística dela. E ambos disputaram sobre certos trechos bíblicos, amistosamente. Ele a aprovou com louvor!
Aos assessores da ABUB ela dizia: “Para Deus, mais importante é o obreiro do que a obra”, alertando contra o ativismo religioso que leva à superficialidade e à exaustão psíquica. E insistia no valor de práticas devocionais como condição primeira de construção de intimidade com Deus.
Desta época eu a via sempre como pessoa alegre e generosa.
Após seu desligamento da ABUB, ela se especializou nos Estados Unidos e tornou-se uma referência em nova ênfase teológica de grande impacto nas igrejas. Foi acolhida por um público mais amplo do que o estudantil. Discipulou centenas de pastores e pessoas comuns deixando um grande legado espiritual.
Graças a Deus por esta vida tão fecunda, que marcou gerações de estudantes profissionais e pastores!
Reverentemente me curvo diante de sua pessoa. E louvo a Deus.
REVISTA ULTIMATO | DOENÇAS QUE FAZEM SOFRER TAMBÉM OS QUE CREEM
Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Desafios da Liderança Cristã, John Stott
» O que é Missão Integral?, C. René Padilla
Por Ageu Heringer Lisboa
No ano de 1969, enquanto refugiado na casa dos Wykrotas, em Belo Horizonte, MG reli toda a Bíblia. E me aconteceu uma revolução interior e uma entrega de minha vida a Cristo. Troquei de utopia e deixei a militância política clandestina contra o regime militar. Não os ideais de justiça social e liberdade. Ideais que aprendi com meus piedosos pai e mãe e com a leitura cotidiana da Bíblia. Após uns tempos na prisão iniciei regresso aos estudos e entrei na faculdade de psicologia e ingressei numa pequena congregação na favela da Serra, Belo Horizonte. Logo fui descoberto e ajudado por abuenses e participei de um Retiro com a Neusinha e o gentil homem Russell Shedd. Mantivemos muitas horas de conversa e orações. Orar era uma especialidade dela. Ao longo dos anos me discipulou através de cartas e indicação de leituras inteligentes. Hallesby, Hans Bürki, Samuel Escobar, René Padilha, R. Foster. Gente que cria, pensava e orava.
Tornei-me frequente à sua casa e amigo próximo da Kita, uma de suas irmãs que faleceu precocemente.
A Neuzinha conheceu meu pai e mãe numa visita que nos fez. Meu pai, erudito, leitor da Bíblia nos originais e polemista, brincava com a tendência mística dela. E ambos disputaram sobre certos trechos bíblicos, amistosamente. Ele a aprovou com louvor!
Aos assessores da ABUB ela dizia: “Para Deus, mais importante é o obreiro do que a obra”, alertando contra o ativismo religioso que leva à superficialidade e à exaustão psíquica. E insistia no valor de práticas devocionais como condição primeira de construção de intimidade com Deus.
Desta época eu a via sempre como pessoa alegre e generosa.
Após seu desligamento da ABUB, ela se especializou nos Estados Unidos e tornou-se uma referência em nova ênfase teológica de grande impacto nas igrejas. Foi acolhida por um público mais amplo do que o estudantil. Discipulou centenas de pastores e pessoas comuns deixando um grande legado espiritual.
Graças a Deus por esta vida tão fecunda, que marcou gerações de estudantes profissionais e pastores!
Reverentemente me curvo diante de sua pessoa. E louvo a Deus.
- Ageu Heringer Lisboa, psicólogo, Campinas, SP
REVISTA ULTIMATO | DOENÇAS QUE FAZEM SOFRER TAMBÉM OS QUE CREEMTodas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» Desafios da Liderança Cristã, John Stott
» O que é Missão Integral?, C. René Padilla
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