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07 de outubro de 2010- Visualizações: 3603
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Votação de Marina Silva, apoiada por evangélicos, surpreende
(ALC) O voto evangélico será decisivo no segundo turno das eleições à presidência da República, avaliou o cientista social Rudá Ricci, ao analisar o resultado do pleito de domingo. A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, e o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra, disputam o cargo em eleição agendada para o dia 31 de outubro.
A candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, foi a grande surpresa do resultado eleitoral. Dos 111,18 milhões de votos apurados (99,99% dos votos), Marina somou 19,33% do total, que, somado ao percentual de Serra (32,61%) levou o pleito ao segundo turno. Dilma fez 46.1% dos votos válidos.
“Marina aparece com uma força política enorme pelo voto dos evangélicos, dos jovens e das mulheres indecisas que votaram nela no final”, disse Ricci em entrevista ao IHU Online, ontem à noite.
“Essa é a grande novidade que não esperávamos nem de longe. Você via o voto evangélico nesses últimos dias, mas não nessa pujança que vimos no final”, agregou.
Para Ricci, a questão eleitoral está nas mãos dos evangélicos no segundo turno e Marina Silva, que integra a Assembléia de Deus, será o fiel da balança. O voto evangélico, definiu Ricci, é um voto em bloco, fiel à estrutura das igrejas. “Para onde forem os bispos e pastores, o voto vai junto”, explicou.
O eleitorado evangélico é conservador: contra o aborto, contra o casamento homossexual, a favor da família. Nessas características, o voto evangélico não difere do voto católico mais à direita. A Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange dioceses do Estado de São Paulo, fez campanha aberta contra candidatos do PT recorrendo àqueles argumentos.
O comando de campanha de Dilma Rousseff admite que a candidata não conseguiu dar resposta eleitoral eficiente para temas religiosos. Vista como favorável à proposta que legaliza o aborto no país, Dilma perdeu votos para Marina Silva. A candidata do PV foi apontada por pastores e padres como a melhor opção, já que se posicionou de forma clara, seguindo princípios da Assembléia de Deus, ser contrária ao aborto.
O irônico da situação é que Marina Silva foi uma das fundadoras do PT, ministra do Meio Ambiente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela desligou-se do partido por não mais se sentir a vontade em suas hostes, e integrou-se ao PV. Agora, tirou de Dilma Rousseff, candidata do PT, a chance de vencer a eleição já no primeiro turno.
Fonte: www.alcnoticias.org
A candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, foi a grande surpresa do resultado eleitoral. Dos 111,18 milhões de votos apurados (99,99% dos votos), Marina somou 19,33% do total, que, somado ao percentual de Serra (32,61%) levou o pleito ao segundo turno. Dilma fez 46.1% dos votos válidos.
“Marina aparece com uma força política enorme pelo voto dos evangélicos, dos jovens e das mulheres indecisas que votaram nela no final”, disse Ricci em entrevista ao IHU Online, ontem à noite.
“Essa é a grande novidade que não esperávamos nem de longe. Você via o voto evangélico nesses últimos dias, mas não nessa pujança que vimos no final”, agregou.
Para Ricci, a questão eleitoral está nas mãos dos evangélicos no segundo turno e Marina Silva, que integra a Assembléia de Deus, será o fiel da balança. O voto evangélico, definiu Ricci, é um voto em bloco, fiel à estrutura das igrejas. “Para onde forem os bispos e pastores, o voto vai junto”, explicou.
O eleitorado evangélico é conservador: contra o aborto, contra o casamento homossexual, a favor da família. Nessas características, o voto evangélico não difere do voto católico mais à direita. A Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange dioceses do Estado de São Paulo, fez campanha aberta contra candidatos do PT recorrendo àqueles argumentos.
O comando de campanha de Dilma Rousseff admite que a candidata não conseguiu dar resposta eleitoral eficiente para temas religiosos. Vista como favorável à proposta que legaliza o aborto no país, Dilma perdeu votos para Marina Silva. A candidata do PV foi apontada por pastores e padres como a melhor opção, já que se posicionou de forma clara, seguindo princípios da Assembléia de Deus, ser contrária ao aborto.
O irônico da situação é que Marina Silva foi uma das fundadoras do PT, ministra do Meio Ambiente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela desligou-se do partido por não mais se sentir a vontade em suas hostes, e integrou-se ao PV. Agora, tirou de Dilma Rousseff, candidata do PT, a chance de vencer a eleição já no primeiro turno.
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