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Qual é a nossa maior necessidade?

O portal Ultimato disponibiliza a seguir o artigo da seção “O Caminho do Coração”, de Ricardo Barbosa, publicado na atual edição da revista Ultimato (346). O texto, antes disponível somente aos assinantes, agora pode ser lido também por todos os que visitam o portal.

***

Michalina PiotrowskaHá alguns anos, o doutor Art Lindsley entrevistou o rev. John Stott e perguntou a ele quais seriam as três maiores necessidades da igreja hoje. Ele respondeu que é reafirmar a natureza para a qual a comunidade foi chamada, particularmente, reconhecendo a dupla identidade dela: chamada e separada do mundo e enviada de volta ao mundo como serva e testemunha de Cristo. Isso envolve santidade e missão.

A segunda necessidade da igreja, segundo Stott, é simplesmente ser aquilo que ela professa ser tanto na confissão como na prática. Em outras palavras, a grande necessidade da igreja hoje é preservar a autenticidade para não perder a credibilidade.

A terceira necessidade é ser fiel na proclamação da singularidade e centralidade de Jesus Cristo, em particular, diante da cultura pluralista e seus desafios. Segundo Stott, o compromisso com esta fidelidade a Cristo trará sofrimento aos cristãos, porém a falta deste compromisso os levará a um sofrimento ainda maior.
Alguns dos grandes legados do rev. John Stott são a simplicidade, a clareza e a objetividade. Na resposta dele, encontramos, de forma clara e objetiva, uma extraordinária proposta para a igreja do século 21, que podemos resumir em quatro palavras: santidade, missão, integridade e fidelidade. São palavras que modelam a espiritualidade e a vocação de todo os cristãos, individualmente, e da Igreja de Jesus Cristo.

Independentemente de quais sejam as demandas que a sociedade impõe hoje sobre o indivíduo ou a comunidade, elas podem ser respondidas com essas quatro palavras. A necessidade maior da igreja não é a de inventar novas formas de funcionamento e atuação, mas de manter-se fiel ao fundamento bíblico e histórico sobre o qual foi estabelecida.

Esses fundamentos nunca foram tão necessários como o são para os nossos dias. A maioria das pessoas não rejeita a igreja, mas tem rejeitado uma pseudo-igreja. O doutor Peter Kuzmic, presidente do Seminário Teológico Evangélico da Croácia, faz coro com Stott ao afirmar: “Precisamos renovar a credibilidade da missão cristã. Missões e evangelismo não são, primariamente, uma questão de metodologia, dinheiro, gestão e números, mas uma questão de autenticidade, credibilidade e poder espiritual”.

Precisamos, com certa urgência, recuperar a dupla identidade da igreja, entender o cenário pluralista no qual vivemos, buscar a presença e o poder do Espírito Santo -- a fim de proclamar com clareza e fidelidade o evangelho de Jesus Cristo dentro deste cenário -- e viver a vida da comunidade cristã com integridade e autenticidade. Talvez, o maior desafio que vivamos seja o de preservar a identidade fundamental da fé em uma cultura pluralista.

Em certo sentido, os fundamentos da fé estão presentes em todas as comunidades cristãs. O problema é que, no esforço para sermos modernos, temos usado os meios que a cultura nos oferece em vez daqueles que a Bíblia nos apresenta. Os alvos e objetivos permanecem os mesmos, mas temos mudado, perigosamente, os meios.

É fácil perceber se estamos no caminho certo e usando os meios corretos -- por meio da prática da oração. A oração é o termômetro que nos ajuda a perceber se aquilo que estamos construindo -- sobre o fundamento que é Jesus Cristo -- vem a ser fruto do Espírito Santo ou, simplesmente, do resultado de nossa competência pragmática. Precisamos nos perguntar se somos uma instituição educativa e humanitária ou o Corpo de Cristo e templo do Espírito Santo.





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Pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília (DF). É colunista da revista Ultimato e autor de A Espiritualidade, o Evangelho e a IgrejaPensamentos Transformados, Emoções RedimidasO Caminho do Coração.
  • Textos publicados: 54 [ver]

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