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Prateleira

Semana Santa: risos em vez de pranto

A propósito da Semana Santa e das sombrias procissões espalhadas pelo país, instaladas por aqui desde a chegada de Pedro Álvares Cabral, ilustre cavaleiro da Ordem de Cristo, Ultimatoonline coloca na Prateleira três artigos especiais.

O segundo artigo, "Não estamos de luto!", é um convite para se trazer à memória o significado do Domingo de Páscoa em vez de se comemorar e guardar apenas a Sexta-feira da Paixão. 


Nãos estamos de luto!


Elben César

No dia 6 de abril, sexta-feira, vamos comemorar mais uma vez a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dois dias depois, no domingo, celebraremos a sua ressurreição. Tomemos cuidado para celebrar as duas datas com a mesma intensidade. Em geral damos mais ênfase à paixão, que é de suma importância, mas a obra salvífica de Jesus se completa na ressurreição. A não-celebração da ressurreição enfatiza apenas o Jesus morto, gerando melancolia e frustração.

O filme A Paixão, de Mel Gibson, que custou 30 milhões de dólares, tem a duração de 2 horas e 6 minutos. Desse tempo, observa Vittorio Messori, um dos doze jornalistas europeus convidados para ver o filme em Roma no dia 18 de fevereiro, ao martírio de Jesus se dedicam 2 horas e à ressurreição, apenas 2 minutos. Uma italiana que também assistiu ao filme reclama que Mel Gibson “só mostra Jesus apanhando, apanhando, até morrer”.

Nunca esqueço que, na Semana Santa de 1962, havia duas faixas na entrada de certa cidade de Minas Gerais. Na primeira estava escrito: “Silêncio: estamos de luto”. Na faixa seguinte vinha a explicação: “Jesus morreu!” Não é assim.

Acabo de ler na Bíblia a conversa do governador Pórcio Festo com o rei Agripa a propósito da prisão do apóstolo Paulo. O procurador da Judéia conta que um dos pontos de divergência entre os judeus e Paulo era “um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo” (At 25.25).

Precisamos insistir teimosamente, como Paulo, no Jesus vivo, e não no Jesus morto. É a ressurreição de Jesus que sustenta a nossa fé e a nossa própria ressurreição. “Se Cristo não ressuscitou”, explica o apóstolo, “é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm” (1 Co 15.14, NVI). Não estamos de luto! Veja esta declaração de Urs von Balthasar: “A ressurreição de Cristo é o acontecimento mais decisivo e significativo da história, pois nenhum outro terá jamais tanta importância”. E mais esta de Lucien Cerfaux: “Cristo é chefe de fila na ressurreição dos mortos”.

Em maio de 1994, tive meu primeiro contato com a cruz vazada. Ela estava fincada na entrada da Universidade Gwynedd-Mercy, católica, em Filadélfia, EUA. Fiquei apaixonado por esse símbolo cristão que une a paixão à ressurreição, a sexta-feira ao domingo. Gostei tanto dessa cruz sem Jesus que solicitei à direção da referida universidade uma planta do monumento e permissão para fornecê-la graciosamente a quem por ela se interessar. Hoje há várias cruzes vazadas por este Brasil afora.

Coloquemos a cruz vazada em nossos templos, escolas, hospitais, cemitérios, praças, entradas das cidades etc.

Não estamos de luto. Jesus morreu na sexta-feira à tarde e ressuscitou no domingo de madrugada. Aleluia!

(Adaptado da edição 287 de Ultimato) 


Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
O Jesus do evangelho não é martir, edição n. 263
Cruz vazada, mas não esvaziada!, edição n. 305

Leia o livro
Cristianismo Básico, John Sttot
A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César

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