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O "Go home!" de Israel

Mais do Que Notícias

A famosa expressão “go home!” (vá para casa) que repudia a intervenção estrangeira em negócios internos de um país está na Bíblia. Embora o episódio que provocou essa reação tenha acontecido há cerca de 2.800 anos (por volta de 786 a.C.), o propósito daquele protesto guarda grande similaridade com os dias de hoje. 

Depois de uma série de vitórias militares, Amazias, rei de Judá, desafiou Jeoás, rei de Israel, para um confronto bélico desnecessário: “Vem me enfrentar” (2 Cr 25.17). A resposta de Jeoás foi sábia e incisiva: “De fato você, Amazias, venceu os edomitas e por isso está todo orgulhoso. Alegre-se com a sua fama e fique em casa. Para quê arranjar um problema que trará somente a desgraça para você e para o seu povo?” (2 Cr 25.19, NTLH). Amazias, depois de consultar seus oficiais, insistiu na idéia, deu início à guerra e foi vergonhosamente derrotado pelo exército de Israel. 

É impossível ler essa história do Antigo Testamento sem relacioná-la com a intervenção norte-americana no Iraque. Praticamente o mundo inteiro está dizendo ao presidente Bush: “Fique em casa” ou “Volte para casa” (na versão da CNBB) ou o repetido “Go home!”. 

Entre essas vozes, está a do diplomata britânico Rory Stewart: “Os iraquianos querem ser deixados em paz. E devem ser deixados em paz, para que decidam qual país querem ter”. Na mesma entrevista à Folha de São Paulo, Stewart acrescenta: “A questão não é mais o que pode ser feito. A única opção é sair. Já pensei que deveria ser uma saída escalonada. Hoje, defendo que seja rápida e imediata” (FSP, 06/11/06, p. A 17). 

O professor brasileiro Ives Gandra Martins, tradicionalmente da direita, acrescenta: “Os povos e as culturas são diferentes e é inútil uma nação tentar implantar sua maneira de ser a outra cujos valores, tradição e cultura são diversos” (Jornal do Brasil, 07/11/06, p. A 11). 

O ex-presidente Jimmy Carter, Nobel da Paz de 2000, hoje com 82 anos, declarou à Veja: “Não creio que os Estados Unidos ou qualquer outra nação possam impor a democracia sobre outro povo pelo poder das armas. Sou um opositor vigoroso da guerra preventiva, um princípio contrário à política de todos os governos americanos anteriores, democratas ou republicanos” (Veja, 25/10/06, p. 57). 

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É diretor editorial da Ultimato.
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