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Opinião

O diálogo entre evangélicos e católicos

Durante os últimos dez anos tem havido uma aproximação entre evangélicos e católicos a nível internacional. A Aliança Evangélica Mundial (AEM), através de sua liderança e suas comissões de teologia e de liberdade religiosa, tem mantido um contínuo diálogo com o Vaticano concernente a assuntos que se referem à perseguição aos cristãos em diversas partes do mundo, à situação dos refugiados e migração internacional, além de temas que historicamente têm gerado conflito entre católicos e evangélicos. Este diálogo em nenhum momento significa uma aproximação teológica ou doutrinária, mas busca minimizar hostilidades e de buscar áreas em comum onde pode haver cooperação, como, por exemplo, em questões éticas, sociais e educacionais.

Um documento denominado Testemunho Cristão num Mundo Multi-religioso foi endossado pelo Vaticano através do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Aliança Evangélica Mundial. O texto é fruto de um trabalho de um grupo de estudo com representantes das três entidades, trazendo recomendações de boa conduta na evangelização e no trabalho missionário.

Recentemente um documento foi elaborado pela Comissão de Teologia da AEM e pelo mesmo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, que apresenta as divergências e as convergências entre a fé evangélica e a fé católica com vistas às comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante em 2017.

O conflito histórico entre católicos e protestantes/evangélicos em nosso país faz com que tenhamos muitas vezes dificuldade em entender o valor deste diálogo. No entanto, tem sido de grande importância para os cristãos perseguidos em muitos países, sendo que o esforço unido da AEM e do Vaticano tem feito com que governos tenham tomado providências positivas. Em outras situações de conflito, como, por exemplo, a situação dos palestinos, também tem havido uma ação conjunta. Em certas questões éticas evangélicos e católicos estão muito próximos como nos assuntos de aborto, eutanásia, manipulação genética e combate à corrupção e às causas de pobreza e opressão.

Outro exemplo positivo desta colaboração nestes últimos anos tem sido a aceitação de evangélicos em conselhos para assuntos religiosos em países onde, em vários casos, a Igreja Romana tem sido a única representante dos cristãos. Recentemente representantes da Aliança Evangélica de Sri Lanka foram convidados a fazer parte dos diálogos religiosos do governo devido a uma recomendação do Papa Francisco junto aos líderes católicos daquele país.

• Bertil Ekstrom é diretor executivo da Comissão de Missões da Aliança Evangélica Mundial.

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Foto: Miguel Saavedra / FreeImages

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