Opinião
- 19 de agosto de 2016
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Versão completa do artigo publicado na seção “Ponto Final” da revista Ultimato 361
Recentemente, um irmão sentou-se ao meu lado, no culto. Ao reparar que eu fazia apontamentos do sermão que ouvíamos, perguntou-me, baixinho, em tom de gracejo: “E você ainda tem o que anotar?”. Com certeza, ele se referia ao meu “tempo de estrada”, a contrastar com a idade do pregador. Não era hora de conversa, portanto a observação ficou entendida como uma simpática saudação. Ficou assim. Mas, em minha mente, guardei para depois.
Já em casa, lembrei-me de outro episódio, mais antigo. Acho que um puxou o outro. Foi assim: um irmão de igual modo “sênior”” na igreja revelava que não gostava de ouvir jovens pregadores porque eles eram muito incipientes e pouco ou nada tinham a lhe acrescentar. Essa era a razão por que, ao saber quem seria o pregador da noite, algumas vezes se retirava. Agia assim também em relação a pregadores mais tarimbados, mas de cuja doutrina discordava, ou àqueles por quem nutria “antipatia teológica”. Levantava-se e saía porque não gostava do modo de pregar daquele irmão. Uma conversa incômoda, recordo bem.
LEIA ESTE ARTIGO NA ÍNTEGRA NO BLOG DO RUBEM AMORESE
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Ouça o Espírito, Ouça o Mundo (John Stott)
Surpreendido pelas Escrituras (N. T. Wright)
Teologia para o cotidiano (Elben César)
Foto: Pixabay - CO0 / Public Domain
Recentemente, um irmão sentou-se ao meu lado, no culto. Ao reparar que eu fazia apontamentos do sermão que ouvíamos, perguntou-me, baixinho, em tom de gracejo: “E você ainda tem o que anotar?”. Com certeza, ele se referia ao meu “tempo de estrada”, a contrastar com a idade do pregador. Não era hora de conversa, portanto a observação ficou entendida como uma simpática saudação. Ficou assim. Mas, em minha mente, guardei para depois.
Já em casa, lembrei-me de outro episódio, mais antigo. Acho que um puxou o outro. Foi assim: um irmão de igual modo “sênior”” na igreja revelava que não gostava de ouvir jovens pregadores porque eles eram muito incipientes e pouco ou nada tinham a lhe acrescentar. Essa era a razão por que, ao saber quem seria o pregador da noite, algumas vezes se retirava. Agia assim também em relação a pregadores mais tarimbados, mas de cuja doutrina discordava, ou àqueles por quem nutria “antipatia teológica”. Levantava-se e saía porque não gostava do modo de pregar daquele irmão. Uma conversa incômoda, recordo bem.
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Foto: Pixabay - CO0 / Public Domain
Autor de, entre outros, Fábrica de Missionários, Louvor, Adoração e Liturgia, Meta-História, Icabode e Ponto Final, Rubem Martins Amorese é consultor legislativo (aposentado) no Senado Federal e presbítero emérito na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. Foi professor na Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB) por vinte anos e presidente do Diretório Regional – DF da Sociedade Bíblica do Brasil. Foi diretor de informática no Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal (Prodasen) e integrou a Comissão de Inquérito que desvendou a violação do painel eletrônico do Senado Federal.
- Textos publicados: 36 [ver]
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Site: http://www.amorese.com.br
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