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Notícias

É possível transformar a profissão em ministério?

Por Phelipe Reis

Se é possível transformar a profissão em ministério? Para o pastor Bebeto Araújo, não só é possível como é a tarefa de todo cristão. Viver de outra forma “contraria a revelação bíblica de que Deus é o Senhor de toda a vida e gera um ensino abstrato, alienante e desconectado da vida”, enfatiza o pastor associado ao Movimento Vineyard e diretor da Missão Aliança.
 
Com larga experiência em projetos de desenvolvimento comunitário e co-autor do livro Venha o Teu Reino: Uma Igreja para Hoje, Bebeto Araújo é o preletor do Encontro Missionário Estudantil e Profissional (Emep), que acontece de 2 a 5 de março, em Viçosa, Minas Gerais. Ele conversou com o Portal Ultimato sobre o tema do encontro “Fazendo a Diferença – Meus talentos a serviço do reino”.
 
O Emep tem como público-alvo estudantes e profissionais de diversas áreas de atuação e o objetivo é promover um ambiente de reflexão no sentido de compreender como cada cristão pode fazer diferença no contexto em que está inserido. Para Bebeto, muitos líderes e igrejas tem sido influenciados pela falsa divisão entre “secular x sagrado”, o que acaba causando uma falta de senso de missão em muitas comunidades de fé. 
 
Confira abaixo o bate-papo.
 
Por que falar sobre talentos e vocação para jovens é tão importante nos dias atuais?
 
Bebeto - A descoberta de talentos e o exercício de uma vocação geram senso de propósito e missão – em qualquer fase da vida. Mas fazer essa descoberta e cruzar os talentos com as necessidades do mundo, na juventude, enche a nossa vida de significado! Sem isso ficamos perdidos, mesmo que estejamos na igreja, com uma vidinha bacana, estável e segura. As vezes o cara tem “tudo”, menos uma boa razão para levantar da cama de manhã.
 
Acredito que os jovens têm um potencial extraordinário para fazer uma diferença significativa no mundo. Aqueles que reconhecem e confessam a autoridade de Jesus Cristo – e vivem em função desse reconhecimento – podem, com a força do Evangelho, influenciar os ambientes sociais, políticos, acadêmicos, econômicos, artísticos e profissionais. 
 
Como a igreja pode colaborar para o reconhecimento e exercício dos dons entre os jovens?
 
Bebeto - A liderança da igreja pode colaborar, primeiramente, não atrapalhando os processos de afloramento dos dons no ambiente da comunidade de fé. Esse processo é algo que ocorre de maneira “naturalmente sobrenatural” – não precisa burocratizar nem hierarquizar nada. 
 
Os dons do Espírito Santo são distribuídos “a cada um... visando ao bem comum” (1Co 12.7). Portanto, basta à liderança reconhecer os dons nos jovens e investir no treinamento deles para a vida de discipulado em todo lugar e em toda circunstância da vida diária e do trabalho.
 
É possível usar os talentos em um trabalho comum ou para isso é preciso ser missionário, pastor, líder na igreja?
 
Bebeto - É absolutamente possível viver, pensar, falar e trabalhar a partir de uma perspectiva bíblica e com eficiência missionária. Você pode fazer da sua profissão o seu ministério – já que todo crente é um ministro! Como professor, administrador, designer, agrônomo, enfermeiro, biólogo, fisioterapeuta, etc., você tem acesso a lugares onde a grande maioria dos “missionários e pastores” não têm. Não é razoável pensar que a tarefa de proclamar e demonstrar o amor de Deus no mundo possa ser cumprida pelos “ministros” pagos pela igreja.
 
Acredito que a falsa (e trágica!) divisão “secular x sagrado” que permeia o pensamento e influencia o comportamento de muitos líderes e igrejas, é uma das causas da falta de senso de missão nas comunidades de fé. Este pensamento contraria a revelação bíblica de que Deus é Senhor de toda a vida e gera um ensino abstrato, alienante, desconectado da vida. Além disso, a dicotomia “secular x sagrado”, nega a clara intenção e propósito do Criador-Redentor de manifestar o seu reino em todas as dimensões da vida em sociedade.
 
Há espaço para o jovem em projetos de desenvolvimento comunitário, evangelismo e outras frentes de serviço ligados a uma comunidade cristã? Por onde começar a participar? 
 
Bebeto - Sim, há muito espaço de atuação. Tenho andado em muitas regiões e territórios de altíssima vulnerabilidade e fico com a mesma sensação de Jesus de que há muito mais trabalho do que trabalhadores (Mt 9.37). 
 
Por onde começar? Nos convertendo ao outro! Esta dimensão horizontal da conversão também é uma obra do Espírito Santo para a qual devemos estar abertos. Passar a servir Jesus, servindo as pessoas, é um milagre! Só Deus é capaz de recuperar a dignidade humana perdida e colocar a pessoa em estado de serviço e missão. Nós precisamos amar mais os outros, isso não é uma sugestão de Jesus para os seus discípulos – isso é um mandamento. E, todos sabem, amar é verbo e verbo é ação!
 
Serviço
O que: Encontro Missionário Estudantil e Profissional - EMEP
Quando: De 2 a 5 de março de 2019.
Onde: Escola de Missões do CEM.
Mais informações e inscrições, aqui.
 

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