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Prateleira

Discípulos ou cristãos?

O Discípulo Radical é um recordista na Editora Ultimato. Nunca vendemos tanto um livro em tão pouco tempo. Lançado em março de 2011, a última obra de John Stott (ele faleceu no dia 27 de julho de 2011) segue para a 4ª impressão. Também foi o livro mais vendido em 2011 e é o mais vendido nos últimos 30 dias.
 
Ultimato prepara para julho (quando completa-se um ano de seu falecimento) uma edição especial do livro em honra à vida do autor.
 
O Discípulo Radical é um livro coerente, objetivo e pessoal que traz uma base consistente para quem se rendeu a Jesus Cristo e decidiu “negar a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo” (Mt 16.24).
 
No livro, Stott lista oito características de um “discípulo radical”: inconformismo, semelhança com Cristo, maturidade, cuidado com a criação, simplicidade, equilíbrio, dependência e morte. A respeito desta última, ele explica:
“O Cristianismo oferece vida – vida eterna, vida em abundância. Porém, ele deixa claro que a estrada para a vida é a morte (...) Vida por meio da morte é um dos mais profundos paradoxos da fé e da vida cristãs”.
 
Mas o que Stott quis dizer com a expressão “discípulo radical”? Ele fez questão se explicá-la no prefácio:
 
 
Discípulos ou cristãos?
Deixe-me explicar e justificar o título deste livro, O Discípulo Radical.
 
Em primeiro lugar, por que “discípulo”?
 
Para muitos, descobrir que, no Novo Testamento, os seguidores de Jesus Cristo são chamados de “cristãos” apenas três vezes, é uma grande surpresa.
 
A ocorrência mais significativa é o comentário de Lucas explicando que foi em Antioquia da Síria que os discípulos de Jesus foram chamados de “cristãos” pela primeira vez (At 11.26). Antioquia era conhecida como uma comunidade internacional. Consequentemente, a igreja também era uma comunidade internacional e seus membros eram adequadamente chamados de “cristãos” para indicar que as diferenças étnicas eram superadas por sua lealdade comum a Cristo.
 
As outras duas ocorrências da palavra “cristão” evidenciam que seu uso estava ficando mais comum. Assim, quando Paulo, que estava sendo julgado diante do rei Agripa, o desafiou diretamente, Agripa clamou: “Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26.28).
 
Depois, o apóstolo Pedro, cuja primeira carta foi escrita em um contexto de perseguição crescente, achou necessário fazer distinção entre aqueles que sofriam “como criminosos” e aqueles que sofriam “como cristãos” (1 Pe 4.15-16), isto é, por pertencerem a Cristo. Ambas as palavras (cristão e discípulo) implicam relacionamento com Jesus. Porém, “discípulo” talvez seja mais forte, pois inevitavelmente implica relacionamento entre aluno e professor. Durante os três anos de ministério público, os doze foram discípulos antes de serem apóstolos e, como discípulos, estavam sob a instrução de seu Mestre e Senhor.
 
Talvez, de alguma forma, deveríamos ter continuado a usar a palavra “discípulo” nos séculos seguintes, para que os cristãos fossem discípulos de Jesus de maneira consciente e levassem a sério a responsabilidade de estar “sob disciplina”.
 
Meu interesse com este livro é que nós, que afirmamos ser discípulos do Senhor Jesus, não o provoquemos a dizer: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). O discipulado genuíno é um discipulado sincero — e é daí que surge a próxima palavra.
 
Em segundo lugar, por que “radical”? Sendo esse o adjetivo usado para descrever nosso discipulado, é importante indicar o sentido no qual o utilizo.
 
A palavra “radical” é derivada do latim radix, raiz. Originalmente, parece ter sido utilizada como rótulo político para pessoas como William Cobett, político do século 19, e seus pontos de vista extremos, liberais e reformistas. Assim, vem daí o uso geral para se referir àqueles cujas opiniões vão às raízes e que são extremos em seu compromisso.
 
Agora estamos prontos para unir o substantivo e o adjetivo e fazer a terceira pergunta: por que “discípulo radical”? A resposta é óbvia. Existem diferentes níveis de comprometimento na comunidade cristã. O próprio Jesus ilustra isso ao explicar o que aconteceu com as sementes que descreve na Parábola do Semeador (MT 13.3-23; Mc 4.3-20; Lc 8.4-15). A diferença entre as sementes está no tipo de solo que as recebeu. A respeito da semente semeada em solo rochoso, Jesus diz: “Não tinha raiz”.
 
Geralmente evitamos o discipulado radical sendo seletivos: escolhemos as áreas nas quais o compromisso nos convém e ficamos distantes daquelas nas quais nosso envolvimento nos custará muito. Porém, por Jesus ser Senhor, não temos o direito de escolher as áreas nas quais nos submetemos à sua autoridade.
 
Jesus é digno de receber
Honra e poder divino
E bênçãos mais que não podemos dar
Sejam, Senhor, para sempre tuas.1
 
Assim, meu propósito neste livro é considerar oito características do discipulado cristão que, apesar de serem frequentemente negligenciadas, merecem ser levadas a sério.

 
Nota
1. “Come, let us join our cheerful songs”, Isaac Watts (1674-1748).

 
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