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Opinião

A poesia e eu

Somos amigos, a Poesia e eu, há pelo menos onze lustros.

Desde a primeira cartilha, em ucraniano, a beleza das letras se apresentando, a sutileza das palavras nascendo e as rimas das pequenas quadras emparelhando belezas com verdades, despertaram minha atenção e gosto.

Poesias declamadas em cultos de Natal e Páscoa na igreja batista de meus pais semearam boas sementes e firmaram benignas raízes de vida em meu coração.
A preciosa Palavra de Deus e alguns hinos tradicionais conjugados ao Verbo descortinaram uma visão profética à luz da proclamação poética.

O meu poema inaugural “Pai Nosso” musicado aos primeiros acordes do meu primeiro violão, no distante e estranho ano de 1964, tornou-se, no início dos anos 70, o responsável pela confirmação dessa graça de Deus, quando ao final de um acampamento da Aliança Bíblica Universitária (ABU), um aluno de mestrado, depois de ouvi-lo, confessou que pela primeira vez em sua vida havia orado.

Desde então meu relacionamento com a Poesia se estreitou, alguns poemas migrando espontaneamente para a música, a maioria delas de mensagem cristã, outros de amizade ou de ternos afetos.

A inspiração em todos os casos brota do amor primordial, e a máxima - primeiro ser tocado para então tocar - é um princípio vital em cada estrofe.

O toque profundo ao perceber que Ele nos amou antes de havermos nascido foi o pólen para o poema “Algo Mais”:

Antes mesmo que eu fosse alguém
Tu me amaste e me disseste: - Vem!
Mesmo sendo eu tão rebelde e vão
Tu me amaste e me estendeste a mão.

Já me deste tanto amor e paz
Que eu só te peço uma coisinha mais
Pra que eu possa cumprir a minha parte
Ensina-me, Senhor, a amar-te.

Num outro momento, ao celebrar o nascimento e o crescimento de uma pura amizade, de uma estrofe intermediária transborda:

Que na casa da pura amizade
Com a porta aberta até tarde
Sempre tem bom lugar pra mais um
Se achegar com “jeitim di cumpadi”
E aprender um “cadim” da Trindade
Que é três sem deixar de ser um

Assim, mesmo ao cantar a beleza de um conceito corriqueiro, a Palavra escondida no coração aflora e a singeleza de uma bela amizade acaba ilustrando com ternura um conceito nada trivial.

Da mesma fonte amorosa do Pai cujas misericórdias se renovam a cada manhã surge a certeza do seu toque original, que nos comove em momentos de contrição e entrega:

Amor em cada átomo
A cada átimo
Não é ótimo?

É assim a Poesia com Vida.
E assim a poesia convida:
A ler e silenciar.
A guardar e acalentar.
A refletir e viver.
Poesia com Vida.
Eis o fio condutor do meu primeiro livro.

Nota
Wolô lançará o livro “Poesia com Vida” (Editora Reflexão) no próximo dia 04 de dezembro na Livraria da Vila, Shopping Cidade Jardim, em São Paulo (SP).

__________
Wolodymir Boruszewski , o Wolô, paulistano de origem ucraniana, é poeta e compositor de música cristã desde 1964; tem três LP´s e um CD gravados. Congrega na Comunidade de Jesus em São Paulo (SP). É doutor em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

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