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Palavra do leitor

Vem pra rua!

Escrevo este texto na antevéspera do evento promovido por vários movimentos populares com as mais diversas reivindicações às Autoridades; isso começou em junho de 2013, vem se repetindo com certa regularidade, teve uma adesão maior em 15.03.15 e pretendem crescer no dia 12.04.15.

Quando você, caro leitor, estiver lendo este texto possivelmente já saiba dos resultados alcançados pela mobilização popular, que poderá ser “nada”, eis que os governantes vêm se mostrando insensíveis em relação aos anseios das ruas; fazem promessas, pensam que apagaram o incêndio, mas as labaredas persistem; o povo cansou de ser iludido.

As manifestações são justas, legítimas, pertinentes mas o País, justamente agora, está carente de corrigir distorções, erros passados que culminaram com alguns desastres: volta da inflação, baixo crescimento do PIB, pequeno superávit na balança comercial e até déficit indesejável e não previsto, demissões em massa e com isso a volta do crescimento da taxa de desemprego, etc.

É um chamado quase irresistível que cria no coração verde e amarelo um desejo enorme de ir ao encontro dos que estão chamando: “vem pra rua!”

Há um chamado muito mais relevante, muito mais importante, muito mais motivador ao coração para decisão; é o convite do Senhor Jesus, apelo esse ocorrido em ocasiões diversas, mas de uma relevância imensamente superior, infinita, pois não se refere só às reivindicações presentes, atuais, imediatas, mas à VIDA ETERNA; tudo aqui, neste mundo, é limitado, é temporal; às vezes uma satisfação de minutos, horas, dias, meses, quiçá anos, mas finda.

Aí eu me lembro das Palavras do Senhor Jesus: “O que adianta ao homem [sentido genérico] ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16 26).

Para outro, cujos celeiros já não comportavam os seus bens materiais, Ele disse:
“Louco o que adianta isso se esta noite virão buscar a tua alma? Para quem ficarão todos esses bens?” (Lc 12 20).

Em outra oportunidade o Senhor Jesus convidou: “VINDE a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mt 11 28); disse, ainda, “VINDE a mim as criancinhas, não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus” (Mc 10 14).

Em outra feita os discípulos adentraram ao mar e já estavam com o barco meio distante quando o Senhor Jesus chegou e foi andando sobre o mar. Aí Pedro [sempre o Pedrão] quis andar sobre as águas também, e o Senhor lhe disse: “VEM!” e ele foi, e foi bem até que a fé o sustentou; ausente a fé, presente a dúvida, ele começou a afundar (Mt 14 29-30).

Ressalto: o convite “vem pra rua” é uma chamada imediata, para atender um desejo finito, um desejo que precisa ser satisfeito já, mas não para a eternidade; é uma necessidade que precisa ser satisfeita por um tempo determinado, esgotar-se-á e, em breve, novas reivindicações se farão necessárias, repetir-se-ão.

Multidões atendem esse convite, “vem pra rua!”, mesmo que impedidos estejam de se locomover, comparecem “em espírito” (sic), face ao interesse de ali estar, e ficam unidas em pensamentos e sentimentos àqueles que, de fato, foram.

Algumas motivações do movimento popular serão satisfeitas, outras não, reitero, mas são momentâneas, não são perpétuas, face as limitações, face à não longevidade das carências atuais.

O Senhor Jesus convidou 12 homens: VENHAM após mim, esse número foi crescendo para 70, para centenas, para milhares, para milhões, hoje somos 2 bilhões e 200 milhões de pessoas que se consideram cristãs [seguidoras do Senhor Jesus].

Mas, após o convite “VEM”, que muitos atenderam, veio o “IDE” e tenho falado nele aqui, neste espaço, e em outros sites, em quaisquer oportunidades que me aparecem.

Sei que isso não é bem compreendido, não é bem visto, não é aceito por muitos, mas a colheita será feita pelo Senhor Jesus, incumbe-nos semear; algumas sementes cairão no caminho, poucas entre espinhos, outras em solo fértil; nascerão, crescerão, frutificarão a 100, 60 e 30 por uma; satisfarão a vontade do Senhor nosso Deus de que ninguém pereça? (2Pe 3 9).

A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos disse o Senhor (Mt 9 37); atendendo ao Seu convite alguns estão semeando, mas a colheita não é de quem planta; uns plantam, outros regam, Deus faz crescer (1Co 3 6) e colhe!

Só quero realçar um detalhe: a diferença enorme em relação ao “vem pra rua” e o “VINDE” do Senhor Jesus; com o convite “vem pra rua” conquistaremos alguns direitos passageiros, mas com o “VINDE/IDE” do Senhor Jesus, quem aceitar, quem atender, quem abrir a porta [do coração], quem segui-lo terá algo que não é momentâneo, é VIDA ETERNA junto e diante de Deus.

Convicto estou que devemos “buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua Justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas” (Mt 6 33).

O prioritário é a ETERNIDADE. O momentâneo, o passageiro, o temporal, tudo isso é de menor cuidado.

Prossigo com o Ministério, por amor ao próximo: VEM PRA JESUS!
São Paulo - SP
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