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Palavra do leitor

Vamos ir a ou ser parte da Ceia? e Oração de um Imperfeito

Alderedor da mesa

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim." (I Coríntios 11:23-25)

"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice." (I Coríntios 11:28)’’.

"Para o filósofo Renê Descartes, ao qual disse - penso, logo existo, mas, sem o desmerecer, vou adiante e digo que existo, porque pertenço e se pertenço, logo, concentro me no outro, não para o dominar, tirar sua liberdade ou o fazer refém."

Por qual motivo participar da ceia? Será para cumprir um protocolo de ritualismos e atos cerimonias, numa espécie de expurgação ou de ser limpo para prosseguir, mais um ciclo, e depois retornar ao mesmo ato? Será para relembrar o sacrifício de Cristo, sua saga, até a cruz e sua ressurreição? Será para perceber o quanto me encontro ajustado as práticas normativas de não faça isso, aquilo e acolá, mesmo que seja da boca para fora? Será para conferir quem vou afastado, desligado, excluído e colocado no banco?

Em direção oposta, será para aceitar o chamado do Deus ser humano Jesus Cristo, ao qual nos chama para participar, conviver, comungar e partilhar a hospitalidade e o acolher de ânimos e corações? Vou adiante, estar alderedor da mesma, ser tocado pelas mãos de um revolucionário da Galileia que se descentra, desce, se inclina, se estende para se concentrar no outro?

De observar, podemos ir a ceia, estar na ceia, toma do vinho, no cálice, engolir uma partícula de pão, falar até em línguas, cumprimentar alguns e mais nada, durante os doze meses do ano; como também, abrir – se para sermos amigos dessa Graça, desse salto pela inclusão e atenção ao outro. Logo a ceia se apresenta como a renunciarmos a vergonha por nós mesmos, deixarmos de lado as máscaras e maquiagens, baixarmos as guardas de toda e qualquer sensação de não sermos dignos.

Vou adiante, a ceia nos espelha o pão e o vinho, o quanto a vida necessita de vitalidade, a vitalidade do pathos, da afetuosidade, da emoção, do abraço, do ouvir, do se lembrar, do silenciar e não falo, aqui, de nenhum emocionalismo piegas e de farsas. Então, a ceia envolve o encontro de face, a reciprocidade de gestos, o intercâmbio de respostas entre outros, porque Ele se desprendeu ou se descentrou de si mesmo para se concentrar no outro.

Oração de um imperfeito

Durante esta tarde de domingo, ao prosear com o Espírito Santo, fui levado a uma resposta, pessoal, e, sinceramente, caberá a você se identificar ou não. Sem mais nada a dizer, assentei – me em Apocalipse 01.08, no Deus, no Princípio do Desconhecido, para andar por essa experiência, um abraço, a saber:


""reinventa –me, com o intuito de não trocar pessoas por púlpitos, por aplausos, por reconhecimentos, para nunca me esquecer: a Cruz de vida veio para pessoas;

reinventa –me, para não fugir dos caídos, com o discurso de que tudo coopera para aqueles que amam ao Senhor, mas que eu seja honesto para sentar e , em silêncio, abraçar e ouvir;

reinventa –me, para escrever uma carta, enviar um e – mail, postar algo nas redes sociais, em favor do outro;

reinventa –me, mesmo em minha imperfeição, para não desistir da vida e do próximo, não apequenar, rebaixar e desmerecer, porque o outro não se encaixa nas minhas convicções;

reinventa – me, para não amaldiçoar a emoção, o palpitar do coração, o fluir das lágrimas, a irreverência do sorriso, porque sou humano, gente, vida e não um anjo, um mito, um ícone;

reinventa –me, nessa caminhada de ser livre, de que não terei respostas para tudo e deitar – me no alento da Graça;

reinventa – me, para não fazer de Deus um objeto, parar de o querer explicar, a julgar menos, a justificar menos ainda, a condenar menos, a me desfazer das pedras, a carregar menos culpas, porque não orei, não jejuei, não adorei;

reinventa – me, com a coragem de reconhecer:
os dias difíceis e que queríamos rasgar, aquela sensação de vazio e perda de tempo, de uma vontade de abandonar tudo e fugir;

reinventa –me e possa me agarrar as mãos estendidas,
olhar para a face de recomeços, ser agasalhado com as palavras de vida;

reinventa –me, sem essa loucura de ser santo, longe das cobranças de não errar, de ver o pecado em atos e pensamentos, de parar de querer arremedar o passado;

reinventa – me, para conceber a mesa, como o acolher hospitaleiro das boas novas, por onde todos são bem vindos e benditos do Deus ser humano Jesus Cristo.’’
São Paulo - SP
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