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Palavra do leitor

Uma só vez!

Lembro-me como se fosse hoje, estava eu terminando o curso primário [1950] no Grupo Escolar Professor Caetano Azeredo, em Belo Horizonte, e sai com minha mãe para exames de saúde exigidos pelo Colégio Estadual para que eu fizesse a prova de “Admissão” ao curso ginasial.

Passamos por uma banca de jornal, em frente à Igreja São José, e eu a fiz parar para olhar as revistas em quadrinhos; em seguida peguei uma e pedi à minha mãe que a comprasse.

Como sairíamos outras vezes ela já preveniu: “só esta vez”, querendo com isso deixar claro que não compraríamos outras nos demais dias em que estivéssemos na rua; cumprimos o trato!

É muito comum entre pais e filhos acontecer essas condições para o atendimento da vontade das crianças; no passado isso era muito mais levado a sério do que nos dias de hoje: a psicologia recomenda não dizer “não” às crianças, e não vou entrar no mérito desse ensinamento, do qual discordo.

Hoje, 12.10.15, é o dia das crianças em um país que tem dia para tudo e todos; hoje é, também, o dia dos “corretores de seguros”, logo é meu dia tendo em vista que, em 1982, fiz o curso de habilitação em seguros para inscrição na Susep, entidade que estabelece as regras para o mercado de seguros; é que o presidente [dono] do Banco em que trabalhei 44 anos, solicitou que eu fizesse o curso para habilitar-me a uma promoção com transferência para a Corretora de Seguros do grupo financeiro.

Paralelamente, isso me possibilitou ser diretor de uma corretora de seguros que meu mano mais velho abrira, assinando todos os atos da empresa até que ele, também, se habilitasse junto à Susep; foi como, uma só vez, ter o título de sócio-proprietário de uma empresa; depois fizemos o distrato.

Quando me casei, uma única vez, há exatos 50 anos, fiz o voto de ser fiel à minha esposa até que a morte nos separe, e pela graça de Deus tem sido assim.

Atualmente, a coisa não é mais “bem assim”, pois o voto matrimonial foi adaptado para “enquanto durar a união.” Sutilmente passou-se a admitir que haja mais de um casamento e que o mundo chegasse ao atual “casa e descasa.”

Contou o Senhor Jesus que um homem muito rico tinha à sua porta um homem pobre que desejava comer os restos de sua mesa (Lc 16 19-31); tendo morrido os dois, o pobre foi para o céu [seio de Abraão] e o rico para o inferno, onde ele, estando em tormenta, suplicou a Abrãao que dissesse ao pobre para lhe levar uma gota de água na ponta do dedo para lhe refrescar a língua.

Abraão lembrou a ele que, aqui na terra, ele havia tido a oportunidade [uma só vez] de ter todos os bens e riqueza, e o pobre recebera os males; acrescentou que “está posto entre um e outro, um abismo de sorte que não há a oportunidade de uns, de um lado, se comunicarem com os outros do lado inverso.”

O rico, então sugeriu que fossem enviados os profetas para falar com os seus cinco irmãos, no sentido de que eles também não fossem condenados a ir para esse lugar de tormento; acrescentou Abraão: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas [através da leitura das santas Escrituras], tampouco se deixarão persuadir, AINDA QUE ressuscite alguém dentre os mortos.”

Claro está que é única a nossa oportunidade de seguir ao Senhor Jesus [enquanto vivos], que veio ao mundo, uma única vez, para dar-se em nosso lugar, para que “todos quantos nele creem não pereçam, mas tenham a vida eterna” (Jo 3 16).

Finaliza a carta aos Hebreus: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem UMA SÓ VEZ, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que aguardam a salvação.” (Hb 9 27-28).

Temos que estar preparados para o encontro com o Senhor Jesus nos ares, entre nuvens, para habitarmos com Ele eternamente (I Ts 4 17), conforme o próprio Senhor nos promete:

“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou [Céu, à direita do Pai], estejais vós também” (Jo 14 1-3).

Assim posto está, na Palavra de Deus, que temos única oportunidade de levarmos o evangelho ao próximo, durante as nossas vidas [nossa e dele], pois não há a possibilidade de mortos se comunicarem com os vivos, nem tampouco dos vivos intercederem pelos que já se foram.

Temos, pois, a obrigação de atender ao Senhor Jesus [a grande comissão] de fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), pregar (Mc 16 15), e testemunhar até aos confins da terra (At 1 8); se não o fizermos seremos cobrados por essas vidas que se perderem (Ez 33 8).

A pregação da Palavra de Deus é o Ministério mais nobre, mais santo, mais Amor [ao próximo] do que, egoisticamente, guardarmos essa grande salvação apenas para nós; temos que nos lembrar que “Deus não quer que nenhum se perca, senão que cheguem ao arrependimento” (II Pe 3 9).

Assim, vamos continuar divulgando a Palavra de Deus. Amém!
São Paulo - SP
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