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Palavra do leitor

Um vinho sempre novo

Aquela noite chegara após um dia de muitos preparativos e expectativas. Amigos e parentes dos noivos chegavam de várias partes das redondezas trazendo alegria e um certo alvoroço ao pequeno vilarejo da Galileia que ficaria famoso a partir daquele dia. Um dos mais famosos episódios da vida e ministério de Jesus e que é considerado como sendo seu primeiro milagre público, relatado em João 2, aconteceu justamente neste aconchegante lugar. Naquela festa de casamento, para a qual Jesus e seus discípulos foram convidados, Maria, sua mãe, também se fazia presente e tal presença seria fundamental para o desenrolar dos acontecimentos naquela noite e para o sucesso daquele evento.

Conforme nos relata o apóstolo do amor, tendo acabado o vinho, algo bastante constrangedor para uma festa de bodas, Maria se dirige ao seu filho relatando o fato e, indiretamente, pede-lhe uma providência, cuja resposta, em princípio, não fora muito positiva: "Mulher, ainda não é chegada a minha hora", disse o ilustre convidado. Apesar do retorno não muito satisfatório, a esposa de José, com sua sensibilidade e instinto maternal, aconselha aos serventes: "Fazei tudo que ele vos disser". O resto da história nós conhecemos. Um vinho refrescante e superior surgiu enchendo os potes e a festa podia continuar.

Esse episódio nos traz alguns ensinamentos: primeiro, assim como Maria, devemos ter uma total confiança no Filho de Deus e ela tinha esse sentimento desde o dia em que o anjo anunciou-lhe sobre sua gestação que aquele nascido do seu ventre era "o que salvaria seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21); segundo, devemos ter sempre uma atitude de obediência para com o mestre, da mesma forma que ele obedecia aos planos da Trindade quando veio tangenciar e trazer redenção à nossa história; terceiro, assim como Jesus gostava de estar entre as pessoas, como no fato relatado acima, devemos ter esse mesmo senso comunitário percebendo como é sempre melhor quando estamos em comunhão festejando e celebrando a vida como sinais da nossa gratidão a Deus, afinal, como disse Francis Schaeffer, "tudo o que reflete a beleza reveste-se de importância".

Jesus atendeu ao pedido de Maria não por ser ela sua mãe, pois nem ela nem ninguém poderia decidir sobre sua agenda e propósitos, mas o fez com objetivos claros, como parte de sua obra messiânica, como vemos no final da narrativa: "com isto, ele deu princípio aos seus sinais em Caná da Galileia; manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele" (Jo 2.11). Portanto, o principal não era o milagre em si, mas aquilo para o qual ele apontava. E ele apontava para alguém que era maior e estava acima de qualquer manifestação sobrenatural. E mesmo naquele lugar e momento simples e ordinários ele era capaz de fazer o extraordinário acontecer, no caso, mudando a essência de elementos da natureza.

Através desse acontecimento familiar e rotineiro na vida de Jesus, aprendemos que podemos descansar nos braços de um Deus providencial e amoroso que, em Cristo, transforma realidades (água em bom vinho), traz alegria à nossa caminhada e dá sentido à nossa existência. Que o Espírito Santo nos faça enxergar o amor abundante do Pai e nos capacite a seguir o conselho de Maria, uma mãe e discípula exemplar, e assim possamos "fazer tudo o que Ele, Cristo, nos disser"

Presbítero Tony
Graduado em Liderança - Haggai International
faos.ead@gmail.com
BrasÍlia - DF
Textos publicados: 71 [ver]
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