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Palavra do leitor

Transformação da água em vinho: milagres do lado de fora dos templos.

A bíblia nos relata a passagem do milagre da transformação de água em vinho, numa festa, como sendo “ o princípios dos sinais de Jesus”. Logo em seguida, o Senhor Jesus expulsa do templo os comerciantes que ali negociavam. Para depois garantir que reconstruiria o santuário em três dias.

E assim, foi todo ministério de Jesus, pregando, batizando, realizando milagres, expondo a Palavra de Deus, fora dos templos! Não obstante, o Senhor buscar o templo para ensinar a Palavra e orar, grande parte de seu ministério, que está registrado nos evangelhos, aconteceu nas casas, ruas, montes, praias e também festas...

Portanto, o zelo que Ele tinha para com o templo, que o chamou de “casa de meu Pai”, e o obrigou a fazer essa “faxina” não o impediu que outro templo fosse reconstruído, não de pedras, dessa vez espiritual, o seu próprio corpo, sua igreja.

Nos nossos dias, nos chama atenção como as denominações evangélicas tem circunscrito os milagres de Deus cada vez mais ao interior dos seus próprios templos. Numa sutil confusão de templo com corpo espiritual de Cristo.

Templos imensos são construídos para acomodar, num mesmo lugar, um maior número de féis sedentos por milagres diversos.

A questão aqui não é tratar dos milagres que acontecem através daqueles que o Senhor não os reconhecerá quando estiverem face a face com Ele, mas o fato dos milagres ocorrerem dentro dos templos, tão somente.

Transparecendo, de certa forma, que tudo de bom e positivo da parte dos homens de fé, que aconteça do lado de fora dos templos, não pudesse ser resultado da Graça do Senhor Deus.

Com isso, a comunidade contemporânea evangelical, tem sido cerceada cada vez mais, na sua espiritualidade. Cerceamento não só no sentido do tempo e espaço, ou seja, culto a Deus limitado a duas horas em média e em tantos metros quadrados de um templo ( apesar de cada vez maiores ) mas na sua integralidade e abrangência em relação à própria igreja e mesmo ao mundo, o mundo que Jesus amou.

O resultado dessa situação é que quando a igreja, eventualmente, faz qualquer inserção no mundo real, a tendência é não observarmos quaisquer milagres. Milagres no sentido de algo sobrenatural, quando qualquer perspectiva humana estaria esgotada; e santo, ou seja, segundo o caráter irrepreensível de Deus.

Pelo contrário, o que vemos são cristãos com comportamentos semelhantes aos padrões e valores do mundo, o mundo que Jesus disse que não o amemos, quando esse é que deveria ser mudado e influenciado pela igreja, não o inverso.

À igreja urge, portanto, não limitar aos templos denominacionais os milagres do Senhor; nem tão pouco, delimitar seu significado. Mas, que sejam incorporados às vidas cotidianas dos que participam do corpo espiritual de Cristo na sua amplitude e integralidade, perpassando as paredes dos templos que o Senhor já derrubara.
João Pessoa - PB
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