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Palavra do leitor

SPC e Serasa: Instituições não celestiais

Começo este texto com uma pergunta hipotética: numa crise financeira, em que você pegou anteriormente dinheiro emprestado de um banco e de um amigo bancário, é mais adequado começar a deixar de honrar os compromissos com a instituição bancária ou com o funcionário dela?

A escolha mais acertada, para quem busca manter a ficha cadastral limpa "no mercado", é continuar devendo ao funcionário do banco, mesmo sendo seu amigo, pois, assim, o nome não vai parar no Serviço de Proteção ao Crédito e no Serasa. A minha incursão neste tema visa possibilitar uma reflexão salutar sobre a verdadeira prática da mordomia cristã. O que tenho ouvido são comentários, especialmente oriundos de pessoas de outras confissões de fé, de que "não fazem negócio com crente nem para ir pro céu".

Meu questionamento, para com aqueles que não honram os compromissos financeiros com os seus semelhantes, é se eles mantém a fidelidade a Deus, no que diz respeito à entrega do seu dízimo, quando os recursos começam rarear em sua conta bancária. Pois, se há fidelidade a Deus, e não ao próximo, quando surgem as condições adversas da vida, melhor seria, no meu entendimento, não devolver o dízimo ao Senhor (que é dono da prata e do ouro), até pagar o que pegou emprestado do servo ou mesmo de um descrente, que são apenas "garimpeiros" nesta "serra-pelada" terrena, tão cheia de cardos e abrolhos.

Talvez alguns possam dizer: entregarei primeiro ao Senhor, para que o devorador seja repreendido. E como ficará o seu próximo, a quem deve amar como a si mesmo, conforme ordenança dada pelo Senhor Jesus?

Se se crer que a retenção do dízimo possa fazer fechar as janelas do céu, não é lícito que você corrobore para que outras janelas se fechem também para o seu próximo, que um dia socorreu-lhe na adversidade, emprestando algo ou alguma quantia em dinheiro, com uma promessa de devolução. Não é condizente com o Espírito do evangelho, pensar primeiro em acertar as contas com Deus para, se sobrar, honrar com os compromissos terrenos (principalmente se devemos a pessoas assalariadas ou sem renda fixa).

O apóstolo Paulo assim nos instruiu: "Pagai a todos o que lhes é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor. E dito isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos" (Rm 13.7-11).

"E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas? Disse ele: sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos e os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o por mim e por ti" (Mt 17.24-27).

Deus não emite boleto bancário nem põe o nome das pessoas no SPC e no SERASA, mas isto pode acontecer com o seu semelhante, talvez como resultado da sua falta de fidelidade no pagamento de alguma dívida para com ele.

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas" (Ap 2.29).
Recife - PE
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