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Palavra do leitor

Somos todos iguais e não figuras do acaso?

Somos todos iguais e não figuras do acaso?


‘’As palavras nos eternizam para as gerações futuras’’.


Texto de Lucas 12. 07


O por qual estamos, aqui, neste universo, neste oikos, nesta vida? Será a nossa existência um processo do acaso e nada mais? Enfim, no derradeiro suspiro, então, tudo se acaba e acabou? Durante o presente sábado, acessei, uma das aulas do póstumo Professor Enéas Carneiro, a qual se tornou numa figura emblemática, em determinado período da política. Deve ser dito, em uma de suas abordagens, destaca o quanto os estudiosos do universo, tão somente, tem confirmado nossa condição, diante de uma vastidão incomensurável e, mesmo assim, estamos como meros telespectadores ou podemos nos considerar privilegiados? Afinal de contas, quando atentamos para o cromossomo humano, a qual se compõe de cinco milhões de nucleotídeos (feitos de uma base hidrogena, fosfato e açúcar) e cada um com 20 bilhões de informações. Valho – me da analogia usado pelo professor, a partir de uma palavra que conhecemos, formado em média com seis letras, então, temos quinhentos milhões de palavras; se uma página de um livro, tem 300 palavras, com dois milhões de páginas, num cromossomo e se usamos um livro médio, com quinhentas páginas, chegamos a quatro mil livros de quinhentas páginas inscritos num cromossomo. É bem verdade, por mais que muitos não possam concordar, não há como aceitar sermos figuras do acaso e me reservo na escolha de considerar de que não somos advindos do nada, há algo que nos formou, nos programou, nos constituiu e isto traz uma certeza, implacável: somos todos humanos, imagem e semelhança de Deus, como seres de consciência. Seja, independentemente, de qual etnia, de qual raça, de qual credo, de qual condição social e econômica, de qual realidade histórica e geográfica, encontramo – nos, todos, na mesma dimensão, ou seja, na dimensão de filhos e filhas, de seres humanos, de pessoas, de gente, com uma individualidade e humanidade. Indo ao texto de Lucas 12. 07, adentramos nos enredos de que a vida, embora complexa e conflituosa, com seus emaranhados de tensões e hostilidades, com a depravação e o mal que são manifestações concretas, com muitas questões não respondidas, ainda assim, pode ser vista como fascinante e inspiradora, restauradora e reconciliadora. Destarte, no desdobrar dessa tarde, ao pontuar para esse Deus detalhista e que nos formou, com todas essas peculiaridades, acaso não poderá nos ajudar a resgatar nossa humanidade, a sermos promotores de uma justiça restauradora e reconciliadora das relações humanas, a estarmos inteiros e não em pedaços, a partilharmos e compartilharmos vivacidade, a disseminarmos compaixão e a sermos compassivos, uns em prol dos outros? Ouso ir adiante, como comparar esse Deus, com cenários voltados a desenhar um deus compromissado com as minhas satisfações, como se dependesse de batalhas espirituais para mostrar quem é, como se fosse matéria de exclusividade de certos nichos ou grupos ou povos? Não paro, neste ponto, um Deus que em Jesus, o Cristo, se fez entre nós e quer prosseguir a se fazer entre nós, como nessa tarde de sábado, 04 de Julho de 2020, para nos banhar de uma esperança, a esperança para o refazer, a fé para se doar, a oração para nos aproximar, a arte para abençoar, o conhecimento para ajudar e, de tal modo, possamos reler a vida, de outra maneira, reconhecer o quanto nossas escolhas, nossas decisões, nossas repostas, nossas posturas são partes de nossa eternidade, nas gerações futuras e, possa ser, sem sombra de dúvida, serem as marcas de sermos imagem e semelhança de toda essa criação.
São Paulo - SP
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