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Palavra do leitor

Somos todos Charlie, somos todos hipócritas

Estamos diante de um mundo perplexo com a violência ocorrida em Paris.

Novamente, uma facção muçulmana nos põe diante do horror. E o planeta empunha lápis e pincel, para solidarizar-se com o Charlie Hebdo.

Dois dias após o atentado em Paris, dois mil nigerianos são massacrados pelo islâmico Boko Haram; mas esse massacre não foi noticiado.

Do genocídio que vem sendo praticado na Síria e no Iraque, notícias fugazes...

Dos brasileiros que não são atendidos pela previdência social e morrem, das crianças que não recebem uma educação minimamente digna...

A razão dos chargistas do Charlie Hebdo terem sido assassinados, não é sequer cogitada, pois não se enquadra no politicamente correto.

O fato deles afrontarem crenças de forma vulgar, até constrangedora, é liberdade de expressão.

Por certo que nada justifica a barbárie, o massacre.

O crimes praticados pelas facções islâmicas, são imperdoáveis.

Como também são imperdoáveis os ataques, sob a forma de desenho, praticados por aquele jornal.

Há um limite para a liberdade de expressão, que não pode ultrapassar o respeito; nada pode ultrapassá-lo, pois é a base da convivência social.

Cada um publica o que quer... Cada um reage como quer.

O sentido da charge é impactar o leitor e fazê-lo refletir a respeito de uma situação ou pessoa. A vulgaridade, a afronta, a pornografia, não se encaixam nesse objetivo, a menos que se tenha uma mente degradada.

Agora, somos todos CHARLIE, e não nos curvaremos à irracionalidade do Islã.

Agora, somos todos hipócritas, por nos omitirmos da solidariedade a Nigéria, Síria, Iraque... Brasil!

Agora, somos todos politicamente corretos, respeitamos a liberdade de expressão, exercemos a tolerância.

Agora, nos escravizamos ao pseudo-correto que, cada vez mais o é, apenas para nossos próprios interesses; nos curvamos à uma liberdade de expressão que, apenas, defenda nossos direitos e ideologias; somos tolerantes, acho eu que coniventes, com o genocídio cometido por nosso sistema de saúde, pela educação hedionda oferecida às nossas crianças, pela insegurança que nos faz ter medo de sair de casa.

Somos politicamente corretos, tolerantes e respeitamos a liberdade de expressão daqueles que, em nome de Jesus, comercializam a fé e transformam templos em bazar de um e noventa e nove.

Agora, somos mornos em nossos pensamentos, palavras e ações... Também não se pode seguir à risca todos os preceitos. Isso de frio ou quente, é extremismo puro, é intolerância...

Pois é!

Mas o mundo necessita de pão e circo, para acalmar seu ânimo.

Como anda faltando muito pão, armaram o circo; e todos ainda pagamos a entrada para assistir o espetáculo.

Paz em Deus
Palmelo - GO
Textos publicados: 24 [ver]

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