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Palavra do leitor

Somos fantasmas?

A igreja Brasileira tem priorizado o “espiritual”, dessa forma, faz-se um distanciamento entre o relevante e o irrelevante. Apresenta-se um evangelho dicotômico, separatista, que leva em conta apenas a preocupação com o homem, este, como ser espiritual. Todavia, os que defendem essa proposta negligenciam o fato que: o Reino de Deus engloba tudo o que afeta o homem e é por este afetado, ou seja, engloba as questões políticas, sociais, educacionais, éticas e morais.
Esse distanciamento deixa a igreja em uma posição inerte e apática diante da sociedade. Julga-se por relevante cuidar, apenas, da alma do homem como se este constituísse somente da mesma. Com isso, é cada vez maior a isenção da igreja na sua responsabilidade social, visto como irrelevante. Acredita-se que a dignidade está em salvar a alma, como se isso trouxesse dignidade ao pobre, desfavorecido e faminto. O homem não se constitui apenas de alma, pois ele não é um fantasma, contudo o ser humano tem necessidade físicas e sociais, inerentes a sua condição de ser humano.
Ademais, a grande propagação de uma escatologia futurista tem contribuído, diretamente, para imobilidade da igreja. A preocupação exacerbada com o céu, tem deixado o cristão individualista, visando somente a satisfação própria. A busca pelo desprendimento da Terra, do corpo, pouco se diferencia do gnosticismo dos primeiros séculos. “O mundo jaz do maligno”, tão comumente usando por líderes, tornar-se desculpa para a despreocupação com os assuntos pertinentes a vida do ser humano como um todo. Assim, pouca importância se dá a questões que envolvem assuntos “não espirituais”.
Como sinalizadores do Reino de Deus, cabe a nós explicar os propósitos dos atos realizados. Segundo Renê Padilha “missão é ação que exige explicação”, pois o que devemos realizar tem em si o seu proposito para ser feito, isto é, Cristo nos comissiona a cuidar do ser humano em todos os seus aspectos, sendo motivados pelo exemplo de Cristo.
Dado os fatos, precisamos nos conscientiza que infelizmente a igreja brasileira tem dado prioridade ao espiritual em detrimento dos outros aspectos da vida do ser humano. O evangelho todo, deve ser para o homem todo. É reponsabilidade da igreja se preocupar com a sociedade, procurando agir de modo a cuidar do ser humano. Os discursos individualistas, precisam ser mudados, por palavras mais humanas. Os líderes devem trazer a consciência dos fiéis a importância da igreja como aquela que sinaliza o Reino de Deus.
Itaocara - RJ
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