Palavra do leitor
- 05 de dezembro de 2018
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Simplesmente, amar
Simplesmente, amar
‘’Que antes de eu ser igreja para o mundo, possa ser igreja para o mundo que a compõe’’.
O que aconteceu conosco, considerados pessoas dotadas de toda condição de lidar com as oposições, as perdas, as rupturas e as mudanças, por meio do diálogo, do consenso, da consideração e do respeito?
Às vezes, essas palavras são irreais, um desperdício, uma bobagem, conversa para tolos e fracos. Afinal de contas, abordar o amor, segundo o conceito de gratidão, de importância, de não ser movido pelos impulsos, soa como algo ofensivo, como práticas rudimentares e de inseguranças. Sinceramente, em meio a um cenário do cada um por si, de reduzir o outro a um mero objeto ou meio, na leitura de tudo fluido, semi separado, numa aversão a qualquer via de enraizamento, de acreditar numa transcendência, ah, faz bem dizer, a transcendência que me lava ao semelhante.
Agora, triste constatação está por não ser bem assim. Digo isso, porque em nome da felicidade, expressamente, passamos por cima, manipulamos sentimentos e afetos, soterramos a consciência de erro, como se fossemos sempre vítimas prejudicadas. Sem sombra de dúvida, caminhar pelo coração – útero do evangelho de Cristo, ou seja, o amor, aqui, não dentro de satisfazer desejos e paixões, rompe e irrompe, devido a nos chamar para ouvi-lo, o recomeçar, o ir além de uma vida de sensações e deleites.
Não há como negar, 2018 caminha para pertencer aos registros da história e nos deparamos com uma enxurrada de conflitos, de confrontos, de colisões ideológicas. De imediato, arenas de verdades desencadearam ou comprovaram uma geração desesperançada e na frágil intenção de se agarrar a uma corda, seja de esquerda ou de direita, por exemplo. Vou adiante, como aceitar o amor personificado, em Cristo Jesus, o amor voltado a humanidade, o amor do abraço, naquele momento de dor, de uma queda não esperada, de uma traição implacável, daquela percepção de que todos os meus anos não passaram de inutilidade?
Não conseguimos escrever uma carta, enviar um e-mail, telefonar para alguém, visitar um próximo e lembrar-se de que o sentido da vida não se configura em conquistas, mas sim na doação de inspiração, de criatividade, de hombridade, de decência, de alento, de partilhar e compartilhar pedaços de vivacidade, a vivacidade que nos humaniza, que nos convida para sentar ao redor da mesa e se refazer, com as peculiaridades, com as particularidades e as nuances ou diversidades de raças, de etnias, de biografias de gente para gente.
Anota-se também, progredimos tanto, as tecnologias nos fascinam, os avanços científicos nos deixam boquiabertos e ainda não obtermos a honesta e cordial postura de sentar, ao lado, ouvir, sem réplica, parar de justificativas e simplesmente, amar. Talvez, prestes a mais um vinte e cinco de dezembro, o que vamos comemorar? Será a história de um menino, no presépio, dos reis magos, de José e Maria ou a mais notória realidade de um Deus que decidiu estar conosco, no anonimato, no estábulo (retratos da vida crua e nua, sem holofotes, sem pompas, sem ornamentações), no silêncio e nas lágrimas, tanto do nascer quanto do partir.
Acredito, piamente, que não e, em direção oposta, no chama para simplesmente, amar, amar na gratidão, na importância, amar no ouvir, amar no abraço, amar no não, amar no recomeçar, amar na confissão, amar indo ao coração ou ser, amar na intensidade de sermos humanos, amar no partilhar da fraternidade e no compartilhar da solidariedade, amar de janeiro a dezembro, amar que não significa não passar por momentos de raiva, de dúvidas, de incertezas, porque vamos. Simplesmente, amar, o chamado da Graça Cristo.
‘’Que antes de eu ser igreja para o mundo, possa ser igreja para o mundo que a compõe’’.
O que aconteceu conosco, considerados pessoas dotadas de toda condição de lidar com as oposições, as perdas, as rupturas e as mudanças, por meio do diálogo, do consenso, da consideração e do respeito?
Às vezes, essas palavras são irreais, um desperdício, uma bobagem, conversa para tolos e fracos. Afinal de contas, abordar o amor, segundo o conceito de gratidão, de importância, de não ser movido pelos impulsos, soa como algo ofensivo, como práticas rudimentares e de inseguranças. Sinceramente, em meio a um cenário do cada um por si, de reduzir o outro a um mero objeto ou meio, na leitura de tudo fluido, semi separado, numa aversão a qualquer via de enraizamento, de acreditar numa transcendência, ah, faz bem dizer, a transcendência que me lava ao semelhante.
Agora, triste constatação está por não ser bem assim. Digo isso, porque em nome da felicidade, expressamente, passamos por cima, manipulamos sentimentos e afetos, soterramos a consciência de erro, como se fossemos sempre vítimas prejudicadas. Sem sombra de dúvida, caminhar pelo coração – útero do evangelho de Cristo, ou seja, o amor, aqui, não dentro de satisfazer desejos e paixões, rompe e irrompe, devido a nos chamar para ouvi-lo, o recomeçar, o ir além de uma vida de sensações e deleites.
Não há como negar, 2018 caminha para pertencer aos registros da história e nos deparamos com uma enxurrada de conflitos, de confrontos, de colisões ideológicas. De imediato, arenas de verdades desencadearam ou comprovaram uma geração desesperançada e na frágil intenção de se agarrar a uma corda, seja de esquerda ou de direita, por exemplo. Vou adiante, como aceitar o amor personificado, em Cristo Jesus, o amor voltado a humanidade, o amor do abraço, naquele momento de dor, de uma queda não esperada, de uma traição implacável, daquela percepção de que todos os meus anos não passaram de inutilidade?
Não conseguimos escrever uma carta, enviar um e-mail, telefonar para alguém, visitar um próximo e lembrar-se de que o sentido da vida não se configura em conquistas, mas sim na doação de inspiração, de criatividade, de hombridade, de decência, de alento, de partilhar e compartilhar pedaços de vivacidade, a vivacidade que nos humaniza, que nos convida para sentar ao redor da mesa e se refazer, com as peculiaridades, com as particularidades e as nuances ou diversidades de raças, de etnias, de biografias de gente para gente.
Anota-se também, progredimos tanto, as tecnologias nos fascinam, os avanços científicos nos deixam boquiabertos e ainda não obtermos a honesta e cordial postura de sentar, ao lado, ouvir, sem réplica, parar de justificativas e simplesmente, amar. Talvez, prestes a mais um vinte e cinco de dezembro, o que vamos comemorar? Será a história de um menino, no presépio, dos reis magos, de José e Maria ou a mais notória realidade de um Deus que decidiu estar conosco, no anonimato, no estábulo (retratos da vida crua e nua, sem holofotes, sem pompas, sem ornamentações), no silêncio e nas lágrimas, tanto do nascer quanto do partir.
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