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Palavra do leitor

Ser ou não ser oportunista!

Recebi, por uma das redes sociais, um vídeo, de poucos minutos, no qual um Senador, muito atuante, pediu um "aparte" no discurso de uma sua colega, que ocupava a tribuna; disse ele palavras mui sábias a respeito do amor de Deus a Israel que prometeu a esse povo:

"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti [Israel] serão benditas todas as famílias da terra" (Gn. 12 3).

Enviei, pela rede social, a um dos filhos [pastor e médico], homem muito fiel a Deus e à Sua Palavra; ele comentou favoravelmente a postura do político – comentei que, às vezes, "julgo" tal senador um "oportunista", mas, depois, refletindo sobre ele, me convenço que, realmente, não podemos perder as "oportunidades" que se nos apresentam de falar sobre o Senhor Jesus.

Isso é ousadia concluímos!

Foi Ele mesmo quem nos comissionou [deixou-nos a Missão do "IDE"] a "fazer discípulos/ensinar" (Mt. 28 19); "pregar o evangelho a toda criatura" (Mc. 16 15); "sermos testemunhas até aos confins da terra" (At. 1 8).

Também me ocorre, nesses momentos, a ênfase que o Apóstolo Paulo passou a Timóteo no sentido de não perder "oportunidades", de pregar o evangelho a tempo e fora de tempo [seja ou não oportuno conforme a tradução revista e atualizada]:

"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2Tm. 4 2).

Não podemos perder as "oportunidades" se é que amamos ao próximo e queremos ser fieis a Deus, Deus que não quer que nenhum pereça:

"Não retarda o Senhor a sua promessa [da 2ª vinda do Senhor Jesus], como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe. 3 9).

Não podemos perder as "oportunidades" justamente por amor ao próximo, que desejamos que alcance a salvação, e por obediência ao Senhor Jesus que "se tornou Salvador dos que lhe obedecem" (Hb. 5 9).

Há, todavia, momentos "oportunos" que perdemos, deixando para o dia seguinte, para outra ocasião mais propícia, e isso não é aconselhável eis que não sabemos o futuro [nem mesmo o minuto seguinte] e o próximo pode acabar deixando de receber a salvação por nossa omissão.

Já contei, em outro artigo, mas nunca é demais compartilhar novamente:

Em 1986, no culto vespertino, entrou na igreja um senhor [de uns 60 anos] e sentou no último banco – um semblante triste, pesado – prestou muita atenção nos hinos, na leitura da Palavra de Deus e na pregação; terminado o culto, era costume, os adultos ficarem se confraternizando, tomando um café ou chá, enquanto os jovens iam jogar pingue-pongue e pebolim.

O Edmar Júnior, à época com 20 anos, foi até aquele cidadão cumprimentar e conversar – era a primeira vez que o referido homem entrava em uma igreja evangélica – o jovem, então, falou de Cristo para ele, detalhou o plano de salvação, de Deus para toda a humanidade; o idoso manifestou, então, o desejo de receber o Senhor Jesus no coração e orou com o jovem nesse sentido.

O visitante residia próximo de uma família da igreja e, na terça-feira, ficamos sabendo que o "agora filho de Deus", falecera em decorrência de um infarto fulminante; foi para o encontro com o Senhor Jesus, diante de Deus, para a eternidade.

Não foi necessário praticar boas obras; não foi necessário ser "bonzinho"; não foi necessário filiar-se à igreja instituição; não foi necessário fazer voto de pobreza; não foi necessário se tornar "dizimista" ou fazer alguma oferta à igreja instituição – sim, porque tudo isso não salva ninguém, é prática espontânea, fruto do Espírito Santo na vida do cristão:

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei" (Gl. 5 22-23).

Sim a salvação não é por obras para que ninguém se glorie: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2 8-9).

A salvação, como ocorreu com um dos ladrões, na cruz, e com aquele homem, só depende de receber o Senhor Jesus, no coração, tornando-se de "criatura" a "filho de Deus":

"Mas, a todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo. 1 12-13).

Nossa missão, como cristãos [seguidores do Senhor Jesus] é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mt. 22 37-40); temos que amar o próximo, inclusive os inimigos (Lc. 6 27-31), porque "aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1Jo. 4 20).

"Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1Jo. 3 16).

"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, enquanto está perto" (Is. 55 6).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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